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16/03/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.423


Importação de leite perdeu força nos últimos meses

Alvo de reclamação dos produtores de leite, a importação de lácteos perdeu força nos últimos meses como consequência da elevação da taxa de câmbio. Segundo dados do Ministério da Economia compilados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o volume total de importações feitas pelo Brasil caiu de 22 mil toneladas em dezembro de 2020 para 14,6 mil toneladas em fevereiro deste ano. O cálculo inclui a importação de leite em pó integral, leite em pó desnatado, iogurtes, soro de leite em pó, manteiga e queijo.

“As importações ocorrem muito mais por uma oportunidade de diminuição de custos, não porque tenham qualidade superior”, justifica o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Para março é aguardada uma nova queda das importações, já que, além do dólar alto, há a valorização expressiva do produto nos leilões da plataforma Global Dairy Trade (GDT). O dirigente ressalta ainda que os impactos dos preços do milho e do farelo de soja, utilizados na alimentação animal, começam a ser sentidos em todo o mundo, de modo que produzir lácteos a um custo baixo torna-se cada vez mais difícil. “Esse reajuste de preços provavelmente consiga reverter um quadro que o Brasil vinha enfrentando muito forte de concorrência com as importações no mercado interno”, analisa.

Em 2020, o pico das importações foi percebido entre outubro e dezembro. No período, registrou-se a elevação das aquisições de leite em pó desnatado e leite em pó integral, principalmente. A maior parte do leite importado pelo Brasil nos dois primeiros meses deste ano veio da Argentina (49,3%) e Uruguai (40,2%). Paraguai, Estados Unidos, Nova Zelândia e França também realizaram embarques para o território brasileiro. (Correio do Povo)


GDT 16/03/2021

(Fonte: GDT)

Ministério confirma VBP da agropecuária de R$ 1 trilhão

 
A manutenção do cenário positivo para produção e preços nas principais cadeias produtivas levou o Ministério da Agricultura a realizar um leve ajuste para cima em sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) da agropecuária brasileira em 2021. A Pasta confirmou que o VBP do campo (“da porteira para dentro”) deverá alcançar mesmo o patamar de R$ 1 trilhão, 12% a mais que o recorde de 2020.

Para o VBP das 21 lavouras que compõem o levantamento, a projeção subiu de R$ 668,4 milhões para R$ 708,3 milhões em 2021, um aumento de 15,4% ante 2020 (R$ 613,6 bilhões, 22,2% mais que em 2019). Com colheita recorde e preços nas alturas, a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, deverá alcançar um VBP de R$ 335,1 bilhões neste ano, 30,1% acima do valor de 2020.

Para o conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o ministério elevou sua projeção para o VBP neste ano para R$ 323,9 bilhões, com incremento de 5,1% em relação a 2020 (R$ 307,3 bilhões, 7,9% mais que em 2020). O segmento é puxado pelos bovinos, cujo VBP deverá atingir R$ 147,8 bilhões este ano, 10,7% acima de 2020. Para o frango, a previsão é de alta de 2,4%, para R$ 84,6 bilhões, e para os suínos o montante calculado passou a ser de R$ 28 bilhões, 2,6% menor. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Tempo seco e pancadas isoladas de chuva são previstos para os próximos dias
Os próximos sete dias deverão ter baixos volumes de chuva na maior parte do Rio Grande do Sul, conforme aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 10/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Entre a terça (16) e quarta-feira (17), o deslocamento de uma frente fria deverá provocar chuva em todo o Estado, com chance de temporais isolados. Os volumes previstos deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maior parte do território gaúcho. Somente na Fronteira Oeste e na Serra do Nordeste os totais deverão variar entre 20 e 35 mm. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, olerícolas, banana, caqui, uva, maçã, oliveiras, fumo e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Fonte: SEAPDR)


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