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15/01/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.384


Produção de leite enfrenta desafios com temperaturas elevadas

Apesar da boa oferta de pastagens, as temperaturas elevadas têm se constituído como um grande desafio de manutenção para os animais, fazendo com que os produtores tenham que organizar o manejo de forma a garantir o consumo das forrageiras em horários com menor exposição, principalmente das categorias de maior exigência nutricional.

Animais de origem europeia, como da raça Holandesa, são muito sensíveis ao estresse calórico, o que impacta diretamente na produção de leite. Em todas as regiões, segue a preocupação com a implantação de novas áreas de milho para silagem, a fim de garantir reserva de alimentos para os vazios forrageiros futuros.

 Os rebanhos no geral estão em boas condições sanitárias, mas os produtores monitoram e controlam o aparecimento de carrapatos e outros ectoparasitas, comuns nessa época do ano. A ocorrência de chuvas mais esparsas e de curta duração tem facilitado o manejo dos rebanhos, o pastejo dos animais e as condições higiênicas dos corredores e arredores das instalações de ordenha. 

Nas regiões de Passo Fundo e Pelotas, a elevação dos preços dos grãos (milho e soja) tem sido motivo de preocupação entre os produtores, uma vez que a alta reflete diretamente nos custos de produção do leite. Em alguns municípios da região de Passo Fundo, os produtores registram mais prejuízos nas lavouras de milho que seriam destinadas à elaboração de silagem.

Na de Caxias do Sul, boa parte dos produtores forneceu alimentos alternativos à silagem de milho, devido aos baixos estoques nos silos; cresceu a oferta de cevada úmida aos animais, de palha de trigo, de caroço de algodão, além de casquinha de soja, silagem de pré-secado e feno.

Os produtores que ensilaram trigo ou outros cereais de inverno têm melhores condições e conseguiram manter o escore corporal e a produtividade dos animais. Na região de Bagé, os produtores relatam pequena redução no volume de leite. Esta situação é normal para a época, considerando a qualidade inferior das forrageiras de verão em comparação com as espécies de inverno e primavera, e devido à ingestão de pasto por causa do calor. (As informações são da Emater/RS)


Produção industrial no RS cresce 3,8% em novembro

A produção industrial no Rio Grande do Sul registrou alta de 3,8% em novembro, em relação a outubro. Foi o sétimo avanço mensal consecutivo e o segundo melhor entre os 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados ontem.

Pela pesquisa, somente a Bahia teve crescimento acima do Rio Grande do Sul, com 4,9%. A média no país foi de 1,2%.

Conforme o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, a produção industrial gaúcha representou a segunda maior influência positiva, atrás de São Paulo, que avançou 1,5%, mas cujo peso no levantamento é mais expressivo. Almeida comentou que o desempenho no Rio Grande do Sul foi obtido com boa participação do setor de couro, artigos de viagens e calçados.

Na comparação com novembro de 2019, o Estado teve alta de 8,7% na produção. Por outro lado, no acumulado de 12 meses, seguiu no vermelho. Quando comparado com igual período anterior, a baixa foi de 7% no Rio Grande do Sul.

Almeida destacou o avanço de 1,5% em São Paulo, depois da retração de 0,5% em outubro e cinco meses de crescimento entre maio e setembro. Ele informou que as influências positivas na indústria paulista foram do setor de veículos e do segmento de máquinas e equipamentos.

Para o gerente, a queda de 0,5% na indústria paulista em outubro mostra que já passou o período de compensação das perdas resultantes de paralisações devido à pandemia.

- Todo aquele pique de produção para a recuperação já passou. Agora, o ritmo que temos é o que já estava antes da pandemia, mais cauteloso e gradual. Demonstra toda a parcimônia e a moderação da indústria em relação à conjuntura em que ela está introduzida, com desemprego, diminuição do número de contratações e falta de abastecimento de insumos que a pandemia está causando pelas medidas sanitárias dentro das plantas produtivas - observou o analista. (Zero Hora)

 

 

 

Conseleite/MG: Valor de referência para o leite em Janeiro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 13 de Janeiro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2020 a ser pago em Dezembro/2020. 

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2020 a ser pago em Janeiro/2021. 

c) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2021 a ser pago em Fevereiro/2021. 

Períodos de apuração: 
Mês de Novembro/2020: De 30/10 a 26/11/2020 
Mês de Dezembro/2020: De 27/11 a 24/12/2020 
Decêndio de Janeiro/2021: De 25/12/2020 a 07/01/2021 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. 

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br  (Conseleite/MG)


Jogo Rápido

Tempo ameno e possibilidade de temporais para os próximos sete dias
A semana terá temperaturas amenas e possibilidade de temporais no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 02/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga. Na sexta-feira (15), a presença do ar seco manterá o tempo firme e grande amplitude térmica, com temperaturas amenas no período noturno e valores acima de 30°C durante o dia. Entre o sábado (16) e domingo (17), o deslocamento de uma frente fria vai trazer instabilidade e chuva para todo o Estado, com possibilidade de tempestades, com fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo. Na segunda (18), o ingresso de uma nova massa de ar seco manterá o tempo firme na maioria das regiões e somente na faixa Norte poderão ocorrer chuvas isoladas pela manhã. Na terça (19) e quarta-feira (20), o tempo seco com sol e poucas nuvens vai predominar, com temperaturas amenas em todo o Rio Grande do Sul. Os valores esperados de chuva deverão oscilar entre 20 e 40 mm na Metade Sul. No restante do Estado, os volumes deverão variar entre 50 e 60 mm, podendo superar os 70 mm em alguns municípios. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, olerícolas, cebola, mirtilo, uva, amora, bovinos de corte e leite, ovinos, mel e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 

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