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26/11/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.355


Sindilat participa de reunião virtual do Conagro

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou nesta quarta-feira (25/11) da reunião virtual do Conselho Nacional Agroindustrial (Conagro), que reuniu representantes de variadas entidades do agronegócio gaúcho. O encontro debateu o aumento do percentual da área irrigada de milho no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindilat e coordenador da Conagro, Alexandre Guerra, considera necessário o diálogo com produtores, representantes do governo e de entidades para a expansão da área irrigada no RS. “Precisamos trabalhar estes dois projetos debatidos na reunião pois são importantíssimos pro desenvolvimento do setor, tanto irrigação quando o da logística, que se floram ainda mais nestes momentos de estiagem e aumento de custo de produção que afetam de forma direta na competitividade das nossas indústrias ligado ao setor Agro", destaca.

Hoje, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados pelo presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), Paulo Pires, apenas 10,07% da área total plantada com o grão no Estado é irrigada. O que faz com que as perdas em anos de estiagem, como foi 2020, sejam bastante significativas. A estimativa, de acordo com Pires, é que a safra de milho de 2020/2021 no Estado feche em cerca de 3,5 milhões de toneladas, em função da falta de chuva, o que representa um encolhimento bastante expressivo. Regiões representativas para a produção como Noroeste, Alto Uruguai e Missões foram bastante afetadas, contribuindo para essa projeção. “Quando a seca é atípica, isto é, quando não está chovendo nas épocas em que mais choveria, como em setembro e outubro, não tínhamos um histórico tão grande na quebra de milho. Esse ano, pela época da seca, achamos que vamos ter uma quebra muito significativa no milho”, afirma.

Otimista quanto à utilização dos sistemas de irrigação para driblar os efeitos da estiagem, Pires trouxe aos representantes o exemplo prático de São Luiz Gonzaga, no Noroeste do Estado. Em julho de 2012, quando na época atuava na Coopatrigo, o dirigente realizou um encontro com 26 produtores da região, onde mostrou que o sistema não estava fora do alcance de suas propriedades. “Depois dessa reunião, houve uma evolução na área irrigada em São Luiz”, declarou. Expansão que hoje é constatada por dados. Conforme levantamento do IBGE, 81,6% da área total de produção de milho no município é de lavoura irrigada. Para que o Estado apresente crescimento semelhante, o presidente defende que é necessário que se tenha uma visão estratégica de que a irrigação é de interesse social e público, além de ser preciso ter financiamento específico e incentivos. “Temos que criar um ambiente em que o produtor se sinta seguro em fazer um investimento desses”.

Para o secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, é importante desenvolver políticas públicas e de planejamento do Estado neste sentido. Na ocasião, também foi apresentada proposta de implantação da "Ferrovia da Integração". (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Laticínios Bela Vista está entre as 500 maiores da Exame

500 maiores – A exame divulgou o Ranking das 500 maiores e melhores empresas brasileiras. Este ranking é calculado através da avaliação de dados de mais de três mil empresas, além de grupos privados do país que publicaram demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados até o prazo de 30 de junho de 2020.

No segmento de leite e derivados temos o destaque para o Laticínios Bela Vista detentor da marca Piracanjuba, que no ranking geral 2019 encontra-se em 225º lugar, subindo três posições em relação ao ano de 2018.

Comparando com as 400 maiores do agronegócio no segmento de leite e derivados o Laticínios Bela Vista se encontra em primeiro lugar em ordem entre as melhores do segmento com 730 pontos, seguido pela Manteiga Aviação e Leitesol.

O LATICÍNIOS BELA VISTA, fundado em 1955, é uma empresa produtora de leite e alimentos à base de leite, como iogurtes, manteiga, doce de leite e creme de leite. Possui fábricas em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, além de ter assumido as fábricas de leite longa vida da Nestlé em Araraquara (SP) e Três Rios (RJ), compartilhando também uma terceira fábrica em Carazinho (RS). Sua principal marca é a Piracanjuba. As marcas Ninho e Molico, da Nestlé, também foram licenciadas para a produção de leite líquido pelo Bela Vista. A empresa faturou 870 milhões de dólares em 2019. Confira aqui o Ranking 500 maiores da Exame na íntegra. (Exame / Elaboração: www.terraviva.com.br)

 

PIB agropecuário crescerá menos, diz Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário em 2020 para 1,5%. No mês passado, a estimativa era de alta de 1,9%. A queda foi justificada, principalmente, pela produção menor de carne bovina e por problemas em segmentos como aquicultura e florestas.

Apesar do ajuste para baixo, o presidente do Ipea, Carlos von Doellinger, destacou que o resultado ainda será positivo e haverá reflexos para a economia em geral. “Vamos poder contar com o agro para as nossas perspectivas de crescimento”, disse ele, durante apresentação da Carta de Conjuntura do instituto, divulgada ontem.

Os três componentes que influenciam a previsão do Ipea sofreram alguma deterioração. O valor adicionado das lavouras foi o único que se manteve em alta, mas teve o avanço reduzido de 3,9% para 3,8% por causa da safra de trigo, que deve ser menor que a estimada anteriormente. As safras de soja, milho, café e cana sustentam o desempenho positivo dessa categoria.

O valor adicionado da pecuária também foi revisto para baixo. A queda estimada passou a ser de 2%, ante projeção de baixa de 1,5% anunciada em outubro. Isso por causa do recuo mais forte da produção de carne bovina no terceiro trimestre (5,5%), em que pese as demais proteínas apresentem perspectivas de alta para 2020 - carne suína (8%), aves (0,2%) e ovos (2,8%).

“Em função do elevado volume de exportações para a China em 2019 e 2020, houve uma forte alta do abate de animais mais jovens - novilhos e, principalmente, novilhas. Para recompor o rebanho, o pecuarista reduziu o abate de matrizes e futuras matrizes. Esse movimento, aliado a uma menor demanda interna por carne de cortes mais nobres por conta da pandemia do novo coronavírus, tem contribuído para a menor produção de carne bovina em 2020”, afirma a Carta de Conjuntura.

O componente “outros” apresentou revisão ainda mais forte. Antes calculada em 6,4%, a queda passou a ser prevista em 9,4%. Segundo o Ipea, o resultado se deve ao fraco desempenho da produção de pesca e aquicultura no ano.

Para 2021, a estimativa do Ipea para o avanço do PIB da agropecuária caiu de 2,1% para 1,2%. Apesar das projeções de safras recorde de soja e milho, as quedas nas culturas de arroz, algodão, café e - principalmente - laranja devem limitar a elevação do valor adicionado das lavouras, agora prevista em 0,4%. Por outro lado, a pecuária pode apresentar forte recuperação, com incremento de 4,4%, puxado por todos os principais segmentos (bovinos, suínos, frangos, leite e ovos).

No novo cenário traçado para 2021, o Ipea considerou as mais recentes estimativas de produção agrícola do IBGE, da Conab e da FAO/ONU. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido
Desafio de Startups - Ideas For Milk - recebe projetos de 13 estados e Angola

Começa a segunda fase - Classificação - da quinta edição do Ideas For Milk - Desafio de Startups, competição promovida pela Embrapa Gado de Leite. Agora, os projetos inscritos vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, passam pela avaliação dos principais especialistas do agronegócio brasileiro como pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa. Até dia 03 de dezembro serão avaliadas e selecionadas até 5 propostas brasileiras e uma de Luanda, na Angola entre as homologadas na primeira fase. “A proposta vencedora deve ser inovadora. O impacto da solução e a possibilidade de escalar a ideia são aspectos muito importantes para a avaliação. Selecionamos uma banca avaliadora multidisciplinar para que todos os critérios de avaliação sejam analisados” comenta Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Já na terceira e última fase, denominada Melhor Solução para a Cadeia do Leite, as startups que tiveram suas propostas selecionadas na fase de CLASSIFICAÇÃO devem responder a 3 perguntas da banca avaliadora ao vivo. O primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas aos questionamentos da banca. A final do Ideas for Milk – Desafio de Startups será disputada dia 11/12, durante evento de premiação, com transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no Youtube. (Milkpoint)


 

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