Pular para o conteúdo

23/01/2020

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.149

 Preço/MS 

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de dezembro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de janeiro de 2020. 
 
Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.
 
OBS: (1) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.
(2) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima para um volume médio diário de até 100 litros por dia, com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

(3) Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme parâmetros de qualidade e volume, o Conseleite Mato Grosso do Sul disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função do volume e de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: sistemafamasul.com.br/conseleitems/ (Famasul)

Novos adidos agrícolas assumem missão no exterior
Os novos adidos agrícolas começaram a tomar posse nas representações diplomáticas brasileiras no exterior. Antes de iniciarem a missão, os nove adidos foram recebidos pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) quando  foram orientados. 
 
“A orientação da ministra é que eles mergulhem de cabeça nessa experiência e que possam engrandecer a missão de levar nosso agronegócio para o mundo e diversificar a pauta exportadora”, relata o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, Flávio Bettarello, sobre o encontro da ministra com os adidos no último dia 8 deste mês. 
Um dos papeis do adido é identificar as oportunidades, os desafios e as possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. “Com base nessa vivência em campo, na qual eles estão naturalmente engajados com as autoridades locais, com o setor privado local, no acompanhamento da imprensa, da Academia, eles poderão auxiliar a identificar uma estratégia que seja coerente no curto, médio e longo prazo para cada país, para cada mercado específico”.
Bettarello destaca que há mercados em que o esforço maior consiste na superação de barreiras sanitárias e fitossanitárias; em outros, há maior necessidade de iniciativas de promoção de comércio e investimentos, tais como participação em feiras internacionais e organização de road shows. Por fim,  em alguns países, o desafio é trabalhar a imagem da agricultura brasileira junto com a sustentabilidade ambiental. O adido agrícola deve contribuir para o diagnóstico adequado dos problemas e para a busca de soluções. 
O secretário-adjunto destaca que o Ministério trabalha para harmonizar a política agrícola doméstica com a internacional. “Nós olhamos para fora, mas com os pés fincados no campo. Não adianta abrir um mercado que a gente não tenha condições de atender ou um mercado onde serão necessárias muitas adequações.” 
No caso da China, por exemplo, buscaram-se oportunidades para o melão, que é uma fruta economicamente importante para a Região Nordeste. No Peru, pela proximidade geográfica com o Acre, o interesse é incrementar as vendas de carne suína.
Outro exemplo é a Tailândia, onde a pauta exportadora brasileira está concentrada na soja. “Nosso esforço agora é diversificar essa pauta, inserindo nela outros produtos. Já fizemos algo importante que foi a reciclagem animal; subprodutos sendo usados como insumos para a indústria deles. Estamos em processo de negociação sobre a carne bovina.” Para o êxito das tratativas, busca-se conciliar interesses dos dois países envolvidos. “A Tailândia gostaria de investir mais em agricultura familiar e nós temos expertise nessa matéria.” 
Novos adidos
Em janeiro e fevereiro deste ano, os novos adidos agrícolas se apresentarão nos seguintes países: China, Reino Unido, Singapura, Itália (sede da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO), Rússia, Estados Unidos, Japão, Bélgica (sede da Comissão Europeia) e Peru.
 
Os decretos de designação foram assinados pelo presidente Jair Bolsonaro e publicados no Diário Oficial da União do dia 26 de dezembro de 2019. 
Na mesma edição do DOU, também foram publicados os decretos de recondução, por mais dois anos, dos adidos agrícolas nas representações diplomáticas brasileiras na Arábia Saudita, África do Sul, Argentina, China, Índia, Coreia do Sul, no México, na Tailândia e no Vietnã. 

Em 2021, outros seis adidos poderão ser reconduzidos – que exercem missão nas representações no Canadá, na Colômbia, no Egito, na Indonésia, no Marrocos e na Bélgica. (MAPA)
 

Estado apresenta ações para conquistar novo status sanitário em aftosa

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural apresentou, nesta terça-feira (21), ações que deverão ser tomadas para que o Rio Grande do Sul possa evoluir o status sanitário para zona livre de aftosa sem vacinação. As medidas seguem 18 recomendações elencadas pelo Ministério da Agricultura no relatório da auditoria realizada em setembro do ano passado.
 
“Alguns apontamentos nós já tínhamos soluções a apresentar. A retirada da vacinação é o maior avanço desta secretaria para os próximos anos”, disse o secretário Covatti Filho, que, por estar em um curso de gestão nos Estados Unidos, participou da reunião por videoconferência. No início de fevereiro, ministério e secretaria devem se reunir para avaliar as medidas adotadas e decidir se o processo de evolução do status sanitário continuará, com a possibilidade de a etapa da vacinação de maio ser suspensa. “Mas tudo isso se dará com diálogo constante com o setor produtivo”, pontuou o secretário Covatti. 
Entre as recomendações do Ministério, está a reorganização do quadro de pessoal para que os fiscais agropecuários sejam retirados de atividades administrativas e se dediquem integralmente à fiscalização. “Para que isso ocorra, estamos com um processo para contratação, por licitação, de 150 postos de trabalho em serviços de logística administrativa”, detalhou o secretário em exercício, Luiz Fernando Rodriguez.
Outro apontamento se refere à atualização da frota de veículos da Seapdr, que solicitará a aquisição de carros utilitários com manutenção garantida. As demais recomendações incluem: modernização e ajuste do Sistema de Defesa Agropecuária da secretaria, padronização no cumprimento da legislação, incremento da fiscalização volante, elaboração de estratégia para funcionamento dos postos fiscais, incremento na fiscalização de eventos com aglomeração de animais, cumprimento de metas dos programas de sanidade animal, atividades de educação em saúde animal e maior participação do serviço veterinário oficial nas ações do SUS. “Temos ações definidas para cada uma destas 18 recomendações”, finalizou Rodriguez.
Estiveram presentes à reunião representantes das federações da Agricultura (Farsul), Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) e do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). 
Vantagens para a retirada da vacinação
Se o Rio Grande do Sul for declarado como zona livre de aftosa sem vacinação, poderá atingir mercados mais exigentes, que atualmente não reconhecem e não compram proteína de animais de zonas com vacinação e que, consequentemente, remuneram melhor. São países como a China, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Chile e Filipinas. 
Além disso, desde que Santa Catarina e Paraná conquistaram o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação, o Rio Grande do Sul não pode mais vender para estes estados. Só o Paraná representa 70% dos bovinos comercializados do território gaúcho para outros estados. (SEAPDR) 
 
 
Investimentos/Índia - País asiático busca parceiros e investimentos externos para alavancar produção de leite e a indústria de alimentos.
No primeiro dia de agenda na Índia, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) reuniu-se ontem com a ministra de Indústria e Processamento de Alimentos da Índia, Harsimrat Kaur Badal, e o ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos, Giriraj Singh.
 
Com a ministra indiana, Tereza Cristina discutiu oportunidade de investimento de empresas brasileiras no setor de processamento de alimentos do país asiático. Os indianos buscam recursos externos para cadeias de frios e redes de varejo, máquinas e equipamentos para indústria de alimentos e cooperação tecnológica.
 
Já o Brasil demonstrou interesse em ampliar a participação no setor de carne de frango, e a Índia, em sucos concentrados. 
As duas ministras também conversaram sobre experiências de cooperativismo para aumentar a renda do pequeno produtor rural, bem como o uso exitoso do Plantio Direto, modelo brasileiro que pode ajudar os indianos na agricultura sustentável.
 
Produção de leite
O ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos, Giriraj Singh, destacou a histórica relação entre Brasil e Índia no desenvolvimento da raça de gado Zebu. Ele ressaltou que o país procura parceiros para fomentar a produção de leite. O Brasil pode ajudar por meio do intercâmbio de técnicas de reprodução animal desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Em 2016, o governo indiano e a Embrapa firmaram um convênio para a troca de experiências na área de reprodução animal.
 
A ministra Tereza Cristina, por sua vez, reforçou o interesse do governo brasileiro em apoiar a implantação e operação de um Centro de Excelência de Produção Leiteira, que ajudará no melhoramento das raças e da produção, além de ajudar no incremento da rentabilidade dos produtores indianos.
 
Segundo a ministra, outro tema para parceria é a troca mútua de germoplasma (soma total dos materiais hereditários de uma espécie). Hoje, a Índia importa aproximadamente US$ 30 milhões por ano de material genético bovino, sendo 80% dos Estados Unidos. O Brasil busca ampliar a participação nesse mercado indiano, com a venda de material genético das raças zebuínas. (MAPA)
 
 
Preços/UR
O preço do leite ao produtor estimado para dezembro é de UY$ 11,28/litro, [R$ 1,24/litro], aumento de 1% em relação ao mês anterior, e em dólares aumentou 1,1%, com o valor de US$ 0,30. Em relação a um ano atrás (dezembro de 2018) o preço apresentou aumento de 19,2% em moeda nacional de melhorou 2,2% em dólares. Em 2019 o preço médio ponderado ficou em UY$ 10,68 por litro, [R$ 1,17/litro], registrando aumento de 8,3% em relação à média de 2018. Em dólares, no entanto, o valor de US$ 0,30 marcou queda de 6%. A composição média estimada do leite foi de 3,75% de matéria gorda e 3,27% de proteína, determinando que o preço por quilo de sólido tenha sido pago a UY$ 160,7 por quilo, [R$ 17,67/quilo], um valor 0,7% maior do que o registrado no mês anterior, e 19,3% acima do preço de um ano atrás. (Terra Viva)
   
 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *