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21/01/2020

Porto Alegre, 21 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.147

 CONSELEITE–PARANÁ 

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 21 de Janeiro de 2020 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Dezembro de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Janeiro de 2020 é de R$ 2,3637/litro. 

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br (Conseleite PR)

FMI eleva projeção do PIB brasileiro de 2% para 2,2%

Fundo revela que o Brasil deve crescer mais nos próximos anos, com melhoria na confiança após a aprovação da Reforma da Previdência

O Brasil deve crescer mais nos próximos anos, enquanto a América Latina tira o pé do acelerador, em um contexto de melhora nas relações entre China e EUA, que reduziu as incertezas globais, disse ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI). Apesar da redução dos riscos globais, o Fundo alertou que os resultados "dependem em grande medida de evitar uma nova escalada" das tensões comerciais entre Washington e Pequim. 

 

Na atualização de seu informe econômico mundial de outubro, o FMI reduziu em um décimo, a 3,3%, sua expectativa de crescimento para este ano. Em 2021, esta redução foi um pouco maior, a 3,4%. A maior responsável pela revisão para baixo é a Índia, explicou o Fundo. "Depois de uma desaceleração sincronizada em 2019, esperamos uma recuperação moderada do crescimento mundial neste ano e no próximo", argumentou a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em entrevista coletiva ontem em Davos, na Suíça, véspera do início da 50ª edição do Fórum Econômico Mundial.

Já a América Latina continuará com um crescimento baixo, e as projeções foram reduzidas para 1,6% em 2020, e 2,3% em 2021 – abaixo da média mundial. O Brasil, contudo, melhorou. Espera-se que o país avance de 2% para 2,2% este ano, e 2,3% em 2021, após elevação das estimativas. A entidade explicou a revisão em alta de 0,2 ponto percentual em 2020 na maior economia da região com "melhora na confiança após a aprovação da Reforma da Previdência e menos cortes do fornecimento no setor de mineração".

O Fundo também apontou que a previsão para o desempenho econômico do Brasil em 2020 está relacionada com condições monetárias acomodatícias, dado que o Banco Central baixou os juros em 1 ponto entre setembro e dezembro. “Mas os desafios continuam no país e devem ocorrer mais reformas, como a que envolve os salários, que deve ser uma prioridade importante”, disse a economista chefe do Fundo, Gita Gopinath.

A ONG Oxfam publicou ontem um relatório em que revelou que há uma crescente concentração de riqueza e que, segundo seus cálculos, 2.153 milionários detêm mais de 60% do total da população mundial. “As desigualdades indecentes estão no centro de fraturas e conflitos sociais em todo o mundo”, declarou Pauline Leclère, porta-voz da Oxfam France, em nota. “No mundo, a relação entre China e Estados Unidos, as maiores economias globais, continua abalada por “disputas não resolvidas”, que mantêm o risco de problemas em potencial”, esclarece ainda o relatório do Fundo. (Correio do Povo)

 
 
GDT (Global Dairy Trade) – 21 de janeiro de 2020
 
 
 
 

Mapa negocia R$ 1,5 bilhão para apoiar contratação do seguro rural em 2021

Desde o dia 2 de janeiro, os produtores podem procurar os corretores, instituições financeiras, cooperativas e revendas para contratar as apólices de seguro no âmbito do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). São 14 companhias seguradoras credenciadas no programa operando em todas as regiões do país e ofertando seguros rurais para mais de 60 culturas e atividades. Para 2020, está previsto R$ 1 bilhão para o programa, maior valor para subvenção desde sua criação.  

Com o objetivo de dar continuidade à promoção do seguro rural como principal instrumento mitigador de riscos climáticos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irá debater com a área econômica do governo federal a meta de ampliar o orçamento do programa para R$ 1,5 bilhão no exercício de 2021. 
Regras em 2020
Novas regras de subvenção entram em vigor este ano, o que irá permitir que mais produtores tenham acesso à subvenção. A estimativa é apoiar a contratação de aproximadamente 250 mil apólices, possibilitando a cobertura de 18 milhões de hectares e um valor segurado de R$ 50 bilhões.  A projeção considera o comportamento de contratações em anos anteriores e pode variar dependendo do perfil de contratação de seguro rural por atividade e tamanho de produtor. 
A partir dos ajustes feitos nas regras, a expectativa é que 17% a mais de produtores sejam contemplados com seguro rural no PSR, quando comparado com a regra anterior. Para as culturas de frutas, olerícolas, cana-de-açúcar, pecuária, aquícola e florestas, a subvenção ao prêmio do seguro aumentou de 35% para 40%. Além disso, produtores de culturas de inverno, como trigo e milho de segunda safra, terão subvenção de 40% no tipo de cobertura de multirrisco, que antes estava em 35%. 
Para grãos de verão, como soja e milho, e para o café, a subvenção pode variar entre 20% e 30%, a depender do tipo de cobertura e de produto contratado. As mudanças também foram realizadas no limite financeiro anual por beneficiário na modalidade agrícola, que passou de R$ 72 mil para R$ 48 mil, considerando que um pequeno número de apólices era beneficiada com os limites maiores e a redistribuição desses valores possibilitará que mais agricultores tenham acesso à subvenção. 
O diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, ressaltou que a simplificação nas regras foi aprovada pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural no ano passado. "Essas mudanças atendem demandas do setor para tornar o seguro mais acessível”, disse. 
Além disso, o Mapa está com projetos para melhorar os produtos e serviços entregues pelas seguradoras habilitadas. “Estamos criando um monitor do seguro rural em que as entidades poderão, com auxílio do Mapa, formalizar para o mercado segurador demandas fundamentadas visando aperfeiçoar ou desenvolver novos produtos de seguro rural".  
 
Outro objetivo do Mapa é elevar o patamar de qualidade dos serviços entregues pelas seguradoras aos produtores. “Vamos cobrar melhorias nas coberturas e produtividades estipuladas, bem como dos serviços dos corretores e de peritos agrícolas. Esses últimos terão que fazer parte de um cadastro nacional e serão submetidos a cursos de capacitação e de certificação até 2022. Todas essas ações fazem parte do Programa AGIR – Agro Gestão Integrada de Riscos no âmbito do projeto de Promoção do Seguro Rural”, finalizou. (Mapa)

Importação de leite e derivados
Os números preliminares da média diária das importações de leite e derivados, em dólar, na terceira semana de janeiro de 2020 foram, 11,1% menores que os de janeiro de 2019 e 7,2% maiores em relação a dezembro de 2019. (MDIC)

 

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