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10/01/2020

 

Porto Alegre, 10 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.140

  As IN’s 76 e 77 ESTÃO TE TIRANDO O SONO? A GENTE DESCOMPLICA

Elas finalmente chegaram, as novas instruções normativas do leite vieram com tudo para melhorar ainda mais a qualidade do leite brasileiro e fazer com a pecuária leiteira do Brasil atinga um reconhecimento internacional.

Porém, com elas  também chegaram algumas dores de cabeças, quedas de cabelo e falta do sono, tanto para os produtores quanto para os laticínios.

Todos nós sabemos que entender legislações não é uma coisa fácil, por isso trazemos para você os mínimos detalhes das novas regras do leite de uma forma muito esclarecedora.

Tudo começa com o aumento da responsabilidade dos laticínios. Antes, a responsabilidade começava à partir da coleta, mas as coisas mudaram e agora os laticínios possuem a responsabilidade de controlar o leite desde o manejo a campo.

Vamos ver mais alguns pontos das novas regras do leite:

1.  O laticínio deve ter todas as evidências que comprovem a sanidade dos rebanhos leiteiros. Isso é uma exigência!

2. Todos os rebanhos que produzem leite, obrigatoriamente, devem ter um veterinário responsável.

3. As documentações devem comprovar que as práticas solicitadas estão sendo realizadas sistematicamente pelo produtor.

4. A indústria está responsável por evidenciar o cumprimento das práticas realizadas dentro das propriedades.

5. O laticínio deverá mapear na íntegra os processos, ter planos de autocontrole,  identificar falhas, desenvolver planos de melhoria e colocar tudo isso em prática!

6. O produtor deve realizar todos procedimentos e registros e boas práticas necessárias para a sanidade dos rebanhos e da qualidade do leite.

7. Os processos de acompanhamento veterinário devem estar nos Programas de Autocontrole dos laticínios.

8. Ainda, o laticínio está responsável pela implantação de boas-práticas nas propriedades e também pela capacitação dos seus produtores de leite.

Alguém aí tem alguma dúvida do tamanho da complexidade?  Aos poucos iremos decodificar tudo pra você se garantir com as novas INs 76 e 77. (MilkWiki)

Interessados já podem participar da consulta pública sobre temas regulatórios de defesa agropecuária
Interessados já podem participar da consulta pública sobre lista de temas da Agenda Regulatória 2020-2021 da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As sugestões podem encaminhadas no prazo de 45 dias pelo link: https://forms.gle/6cu3WtycDf7aSnxm8.  
A Portaria SDA 283 trata da consulta pública foi publicada na segunda-feira (6).  A agenda enfoca as prioridades em relação à elaboração e revisão de normas de defesa agropecuária e será formulada com a participação da sociedade. 
Para a construção desta agenda, foi realizada uma oficina em Brasília, no período de 12 a 14 de novembro de 2019, com representantes de mais de 140 entidades (governo, setor regulado, sociedade civil e academia), com um total de 276 inscritos. 
Foram analisados 166 temas. Desse total,  60 foram considerados prioritários pelos participantes.
A consulta pública submete a relação priorizada à avaliação da sociedade e convida os interessados a contribuírem no ranqueamento dos demais temas (106) para compor um banco secundário de demandas regulatórias, que servirá de referência para a SDA na definição de normas adicionais à Agenda Regulatória 2020-2021, que estará condicionada à capacidade operacional dos departamentos envolvidos. 
Após o encerramento da consulta pública, a SDA processará o envio das contribuições e será proposta à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a homologação dos temas que irão compor a Agenda Regulatória 2020-2021 e o banco secundário (assuntos que não foram selecionados para a agenda regulatória).
Segundo o coordenador-geral de Análise e Revisão de Atos Normativos da SDA, Rodrigo Padovani, a agenda "terá como objetivos a organização, planejamento, racionalização, previsão e transparência da produção de normas que regem a Secretaria e que devem ser executadas pelos diversos segmentos do agronegócio”. (Mapa)

Lácteos/China
Segundo dados que surgem do Instituto Nacional do Leite (INALE) o gigante asiático reduziu as tarifas de alguns produtos lácteos, como queijos e soro. A China reduziu as tarifas alfandegárias para importação. Para o setor lácteo, em particular, reduziu os seguintes produtos:
04041000 – soro e soro modificado – de 6% para 2%
04062000 – queijo ralado ou em pó – de 12% para 8%
04063000 – queijo processado – de 12% para 8%
04064000 – queijo azul – de 15% para 8%
04069000 – outros queijos – de 12% para 8%
São tarifas previstas para 2020. (TodoElCampo, tradução Terra Viva)

 
Leite/América do Sul
Em 2019, a produção de leite na América do Sul foi cheia de altos e baixos. Começou lentamente o ano, assim permanecendo durante todo o primeiro semestre, para reagir subitamente na segunda metade de 2019, e se aproximar dos volumes de 2018. 
Parte dessa flutuação na produção de leite foi causada pelas variações climáticas durante todo o ano. O clima foi mais favorável para as vacas leiteiras no terceiro e no quarto trimestre de 2019. Os efeitos do El Niño foram fracos nas últimas semanas do ano, mas, levaram o tempo seco para diversas bacias leiteiras, prejudicando a qualidade das forrageiras e algumas culturas destinadas aos concentrados.
 
Entretanto, os estoques de grãos permanecem em bons níveis no continente e a preços acessíveis para os produtores de leite. Excluindo o Brasil, a oferta de leite atende bem a indústria. Apesar disso, o volume de creme é muito abaixo das necessidades de processamento de produtos lácteos favoritos do verão, como sorvetes e sobremesas congeladas.
 
Na Argentina, o novo presidente eleito anunciou a possível adoção de tarifas sobre exportações das commodities agrícolas, incluindo milho, soja, e leite em pó, entre outros, para aumentar a arrecadação.
• Alguns analistas avaliam que a imposição dessas medidas poderá ser prejudicial para o futuro da indústria de laticínios do país, e pode desestimular a produção e a exportação, bem como levar à desvalorização desses produtos exportados. (Usda, tradução Terra Viva)
 
 
 
 
Queijo Prato Santa Clara ganha mais cremosidade
O Queijo Prato Santa Clara, na versão aproximada de 400g, conhecido como Lanchinho, chega agora aos clientes com muito mais cremosidade e toques de maciez e leveza. A nova composição do produto da Cooperativa Santa Clara mantém o formato retangular e é destinado tanto para food service como para consumidores finais. O Queijo Prato Duplo Creme combina perfeitamente com pratos que exigem sabor e textura ainda mais acentuados, como sanduíches, pizzas, baurus e preparos onde é degustado em forma derretida. Além disso, também é uma excelente opção para ser servido em cubos, como petisco. (Milkpoint)
 

 

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