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10/12/2019

Porto Alegre, 10 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.126

  Edital de convocação - Assembleia Geral 

Edital publicado na página 16 do Jornal Correio do Povo, em 10/12/2019. (Correio do Povo) 

Setor tem até o final de janeiro para opinar sobre as normas de destinação de leite cru e derivados lácteos
 
Destacando os principais pontos das normas de destinação de lácteos, portaria nº 241, publicada em 28 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU), que estão gerando dúvidas para a cadeia produtiva do leite, a médica veterinária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Milene Cé esclareceu dúvidas durante a sua palestra para os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), na última quinta-feira (05/12). Na ocasião, Milene ressaltou que o setor tem até 27 de janeiro de 2020 para se manifestar, via e-mail,  sobre a referida consulta pública.
Segundo a médica veterinária do Mapa, as normas de destinação são um complemento das Instruções Normativas do Leite (INs) 76 e 77, em vigor desde maio de 2019, e do novo RIISPOA, que está aguardando regulamentação de artigos a fim de ter uma interpretação uniforme. “Essas normas são tão importantes quanto as INs 76 e 77”, disse. Para a consultora de qualidade do Sindilat, Leticia Vieira, a normativa que está em consulta pública já era aguardada há muito tempo, pois substitui uma legislação desatualizada em seu processo industrial. “A nova proposta parece mais adequada aos processos produtivos atuais”, afirma.
As normas de destinação incluem: aproveitamento condicional (destino do leite cru e produtos que se apresentam em desacordo com os requisitos estabelecidos na legislação), aproveitamento industrial (destino de leite cru e derivados pelo estabelecimento, que se apresentam em desacordo com os requisitos estabelecidos na legislação) e inutilização (destino de leite cru e produtos que se apresentam em desacordo com os requisitos estabelecidos na legislação, cujos desvios não permitem seu aproveitamento na elaboração de produtos para o consumo humano e animal). 
Aproveitando a rodada de reuniões técnicas que vêm sendo realizadas, o Sindilat irá promover, nesta quarta-feira (11/12), uma reunião para os técnicos das empresas associadas com a presença do Auditor Fiscal Federal Agropecuário do Mapa Roberto Lucena, que deverá auxiliar nas principais dúvidas referentes ao novo guia orientativo do Programa de Qualificação de Fornecedores de Leite, publicado em novembro de 2019. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Stéphany Franco

Cooperativa Santa Clara é homenageada na 9° edição do Prêmio Folha Verde


O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) esteve presente na premiação, que aconteceu nessa segunda-feira (09/12), na Assembleia Legislativa do Estado. A Cooperativa Santa Clara, que possui 107 anos de história, é associada ao sindicato desde 1969. De acordo com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, essa láurea é mais do que merecida pelo trabalho ético e sério realizado por cerca de 2 mil colaboradores e 5,5 mil produtores associados à cooperativa.  "Isso é a distinção e o reconhecimento da história da Santa Clara, solidificado por tudo aquilo que ela construiu", disse.

Para o presidente da Santa Clara, Rodrigo Bruno Sauthier, o Sindilat é uma das entidades importantes nesta jornada. "Todas as entidades que trabalham para o bem a gente tem que dar valor porque agregando as forças a gente consegue muito mais", e completou: "É uma alegria muito grande pra nós, a cooperativa ser homenageada entre tantas outras cooperativas muito boas que tem dentro do Rio Grande do Sul".

O prêmio é conferido anualmente pela Assembleia Legislativa do Estado, por meio da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, à pessoas e entidades que se destacaram no setor primário, como forma de prestar reconhecimento pelo trabalho realizado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Mirna Messinger  


Preços/NZ 

A Fonterra reduz a faixa de previsão de preços de NZ$ 7-7,60 - e agora a previsão do valor médio é NZ$ 7,30/kgMS, constituindo o quarto melhor preço já pago pela Fonterra a seus produtores.
 
 
A cooperativa disse que o primeiro trimestre do ano financeiro da temporada foi muito bem - mas existem variáveis para serem vistas com cautela.

No exercício financeiro encerrado até julho de 2019 a Fonterra registrou prejuízo de NZ$ 605 milhões, pois sofreu os efeitos de um plano de expansão sustentado em dívidas.

Agora a Fonterra adotou uma nova abordagem de retornar ao básico para se recuperar.
A colocação da faixa de preço do leite entre NZ$ 7 e 7,60/kgMS eleva a média para NZ$ 7,30/kgMS. A faixa anterior era muito ampla - NZ$ 6,55-7,55/kgMS.
 
Essa nova previsão eleva o pagamento aos produtores para NZ$ 11,2 bilhões, NZ$ 400 milhões a mais em relação à previsão anterior.  

No comunicado, o presidente da Fonterra, John Monaghan, disse que a cooperativa continuou a ter bons retornos para o seu leite, permitindo aumentar o ponto médio da faixa prevista anteriormente, em NZ$ 0,25/kgMS.

"O preço mais alto reflete um mercado global de laticínios inclinado, ligeiramente, a favor da demanda. Nossa produção de leite na Nova Zelândia deve aumentar 0,5% em relação ao ano passado. A produção de leite em outras regiões importantes como Estados Unidos e União Europeia (UE) está crescendo menos de 1%.
 
Do lado da demanda, os preços do comércio global de laticínios aumentaram cerca de 6% desde nossa última previsão. A cotação do leite em pó integral (WMP), o principal sustentáculo do preço ao produtor, atingiu seu maior nível desde dezembro de 2016.
Nesse estágio do ano, já firmamos contratos de venda de boa parte de nossa produção e que permite termos confiança em nossa decisão.

O Diretor Miles Hurrel disse que a cooperativa fez bom progresso em sua nova estratégia no primeiro trimestre.
 
Quando anunciamos nosso plano em setembro, dissemos que iríamos focar em três objetivos: cuidar das pessoas e causar um impacto positivo na sociedade (Pessoas Saudáveis), trabalhar juntos para alcançar equilíbrio ambiental para as fazendas e a sociedade (Saúde Ambiental) e negócios sustentáveis com bons resultados (Saúde Financeira). Fizemos bons progressos nas três áreas. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)
 
Setor se torna tema de fórum em Montevidéu
Deputados, senadores e representantes de governos e entidades de Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai se reúnem hoje, em Montevidéu, para o 1º Fórum do Leite do Parlamento do Mercosul (Parlasul). A intenção, conforme o deputado federal Heitor Schuch, é discutir os problemas das cadeias leiteiras dos países e, principalmente, tomar posição frente ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. "Temos de discutir a criação de cotas de importação, um assunto espinhoso, porém urgente", afirma o parlamentar. Entre os participantes da delegação brasileira estão o vice-presidente da Fetag, Nestor Bonfanti, o coordenador geral da Fetraf, Rui Alberto Valença, e o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella dos Santos. Bonfanti reitera a posição da Fetag de que o Mercosul não é interessante para o produtor de leite, que tem sofrido com a entrada de importados. O dirigente diz que, embora a decisão seja dos governos, há confiança de que o fórum indique um posicionamento a favor das cotas. (Correio do Povo)
 

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