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08/11/2019

Porto Alegre, 08 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.105

 Alterações nas regras são voto de confiança para produtor de leite que melhorou qualidade

Ministério da Agricultura atendeu parte das solicitações por mudanças nas instruções normativas 76 e 77

Parte das solicitações de produtores de leite em relação às regras que trazem parâmetros de qualidade do leite — as instruções normativas 76 e 77 — foi atendida. O Ministério da Agricultura publicou na quinta-feira (7) modificações no texto.

Uma das principais é a do critério para exclusão quando os parâmetros para contagem de células bacterianas não forem atingidos. Na versão anterior, a indústria deveria deixar de recolher o leite quando a média geométrica trimestral ficasse acima das 300 mil unidades formadoras de colônia por mililitros. Isso mesmo se o produtor atingisse a meta no último mês de análise.

— Se a última coleta foi boa, tecnicamente, é porque o produtor melhorou. Então não tem razão para que seja excluído — observa Leonardo Werlang Isolan, chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da superintendência regional do Ministério da Agricultura.

Mas é preciso ficar atento. Porque terá de manter o resultado abaixo do padrão até a próxima média. Para a indústria, as mudanças trazidas são positivas.

— Dão segurança para o produtor permanecer com a indústria, sem prejudicar a continuidade da entrega do leite — explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat-RS).

A medida deve ajudar sobretudo pequenos produtores. Para Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), embora não atendam a todas as solicitações feitas, mas devem reduzir a quantidade de agricultores que não terão condições de se adequar às regras:

— Nessa questão da contagem das células bacterianas, a situação ficou melhor.

As  novas instruções normativas foram publicadas no ano passado e entraram em vigor no final de maio de 2019. Antes, foram submetidas a consultas públicas para o recebimento de sugestões. O chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do ministério reforça que as regras são “de inclusão, e não de exclusão”.

— Vêm para dar padrão mínimo de qualidade do leite. E as alterações feitas mostram que o ministério está aberto para modificações — completa Palharini.

No mês passado, o tema foi debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa e também motivou protesto em frente ao Piratini, na Capital. (Zero Hora)

Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa
A menor produção sazonal de leite na União Europeia (UE) ocorre em novembro. Um fator que pode reduzir a queda é o menor abate do rebanho leiteiro, já que a demanda por lácteos e os preços do leite estão incentivando a produção.

Alguns produtores aumentaram a suplementação alimentar do rebanho para elevar a produção de leite.
 
 
 
Os fabricantes de queijo estão se esforçando para atender os pedidos já confirmados, especialmente na Alemanha. Novos pedidos estão sendo recusados. A maioria dos estoques de queijos em maturação estão abaixo do limite desejável. O lado positivo é que a forte demanda junto com os baixos estoques estão sustentando os preços e a lucratividade.

Na Polônia, o maior produtor de leite do Leste Europeu até setembro de 2019, o volume aumentou 2% em relação ao ano passado. No entanto, no mesmo período a produção de manteiga caiu 0,2%, a de leite em pó desnatado -3,2%. A produção de queijo, no entanto, aumentou 1,1%. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva) 

 
  
 
Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul
Depois de atingir o pico da primavera a produção de leite ficou estabilizada nas principais bacias leiteiras da América do Sul. 
 
Chuvas irregulares nas duas últimas semanas ajudaram a melhorar a qualidade das pastagens, o que, por sua vez, ajudou os produtores a obter melhores lucros e margens, ao reduzir os custos da alimentação. Ao nível industrial, os volumes de leite e creme estão adequados na maioria dos países do Cone Sul, excluindo o Brasil.  
 

 
O engarrafamento de leite, produção de queijo e iogurte, bem como a fabricação de leite condensando estão muito ativos, pois as festas de fim de ano se aproximam, e o consumo desses produtos aumentam.
No varejo, alguns supermercados sofreram queda nas vendas de produtos lácteos, como reflexo da debilidade econômica em alguns países do continente. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 
 
Leite Minas Gerais
O estado de hoje da Série Terra Viva Dados Estaduais é Minas Gerais. Liderando o ranking brasileiro da produção de leite 2018 com 26,4% da produção nacional. Para a criação do panorama foram analisados os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - IBGE e Censo Agropecuário 2017 (IBGE). Confira aqui o panorama completo do leite em Minas Gerais. (Terra Viva)
 

 

 

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