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11/09/2019

Porto Alegre, 11 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.064

  Assembleia Legislativa do RS aprova lei que inclui doce de leite na merenda escolar

Foi aprovada nesta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o projeto de lei 385/2006, que inclui o doce de leite na merenda escolar da rede pública estadual. O projeto teve 33 votos a favor e 11 contra, e segue para sanção do governador.

No texto, o autor da proposta, deputado Edson Brum (MDB), defende que o doce de leite seja implementado na dieta de crianças e adolescentes "não só pelo seu valor nutritivo, como também pelas condições de preço na sua aquisição", já que o estado é um dos principais produtores de laticínios do país.

Já a deputada Sofia Cavedon (PT), que votou contra à medida, apresentou um aviso sobre a regulação da alimentação das crianças no âmbito escolar. "Há pesquisas nacionais e em Porto Alegre que dizem que as crianças estão obesas desde a educação infantil. Há uma obesidade por excesso de açúcar e falta de alimentos balanceados", observa.

Em 2007, quando ainda estava na Assembleia, o atual prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), apresentou um parecer contrário à medida. Ela permaneceu arquivada na Comissão de Constituição e Justiça por mais de uma década, até que, em março deste ano, o deputado Elton Weber (PSB) emitiu parecer favorável, aprovado pela CCJ.

A medida foi bastante criticada nesses 13 anos. Uma delas foi de tirar da fila outros projetos considerados mais importantes. Por outro lado, nutricionistas alertam para o excesso de açúcar contidos no doce e para a necessidade de acompanhamento das escolas para o consumo em excesso.

De acordo com a legislação, caberá às secretarias da Saúde e da Educação orientar sobre a inclusão do alimento na dieta das crianças. A compra do doce de leite deve ocorrer por meio de licitação pública da mesma maneira que os demais alimentos. (As informações são do G1)

Leite/China 

Dados do Centro Chino-holandês do desenvolvimento do setor lácteo da China.

- Cerca de 61,4% das explorações de atividade leiteira têm mais de 100 vacas, o que representa aumento de 40 pontos percentuais em relação ao nível de 2008.

- Em 2018 foram produzidas 26,8 milhões de toneladas de produtos lácteos em todo o país.

- O número de indústrias de laticínios chega a 587, mas, 6 concentram quase 60% de todo o faturamento do setor e somente 3 faturam a metade.

- No final de 2018, 17 indústrias de laticínios chinesas haviam investido no exterior.

- O consumo de leite na China subirá dos atuais 36 kg por pessoa para 40 kg, em cinco anos.

- O consumo total de produtos lácteos crescerá entre 15 e 20% ao ano nos próximos cinco anos.

- O maior aumento será em queijos, sobretudo de marcas estrangeiras, cujas vendas pode aumentar em até 20% ao ano entre 2020 e 2025. O principal motivo do crescimento é a popularidade que estão adquirindo as pizzas e sanduíches entre a população chinesa.

- O mercado lácteo dos Estados Unidos é, atualmente, o maior do mundo, seguido pela China, mas, em cinco anos, haverá alternância no ranking.

- O consumidor chinês busca produto de qualidade e inovador. O preço deixou de ser o principal condicionante. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

Conab: fechamento da safra nacional de grãos aponta produção recorde de 242,1 milhões de toneladas

Com um crescimento de 6,4% na produção, este ano o país deverá colher 242,1 milhões de toneladas de grãos. Além de ultrapassar os 227,7 milhões da safra anterior (2017/18), os dados confirmam a safra 2018/19 como recorde da série histórica. O crescimento deve-se à maior produção nas culturas de algodão e milho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No caso do algodão, a pesquisa realizada pela estatal revelou um crescimento de 35,9% na produção, com volume estimado de 4,1 milhões de toneladas do caroço e 2,7 milhões de t do algodão em pluma. Entre os motivos estão a taxa de câmbio, a evolução dos preços e outros fatores, que levaram os produtores a expandir a área plantada, principalmente nos estados da Bahia e Mato Grosso. Com isso, a previsão de exportação da pluma também deverá superar a do ano passado em mais de 50%, alcançando pela primeira vez a marca de 1,5 milhão de toneladas.

Já com relação ao milho, a safra total chega a quase 100 milhões de toneladas. Houve aumento na segunda safra, com crescimento de 36,9% e previsão de produção recorde de 73,8 milhões de t, e queda na primeira safra, com 26,2 milhões de t, 2,3% menor que a anterior. No quadro de oferta e demanda da Conab, o produto mostra ainda uma expectativa de exportação recorde, de quase 35 milhões de toneladas.

O feijão apresentou bons resultados apenas na segunda e terceira safras, com aumento de 6,3% e 21,2% respectivamente. Mas não foi suficiente para garantir aumento no número total, que fechou 3% abaixo do ano anterior, com cerca de 3 milhões de toneladas nas três safras. Já no caso do arroz, a produção de 10,4 milhões de toneladas é 13,4% menor que a obtida em 2017/18, devido à redução de área e produtividade ocorridas nos principais estados produtores.

A soja também sofreu redução de 3,6% na produção, atingindo 115 milhões de t. Houve, contudo, o crescimento na área de plantio em 2,1%. Com o fim da colheita próximo (restam apenas algumas áreas na Região Norte e Nordeste), e mesmo com o decréscimo no percentual, esta consolida-se como a segunda maior produção de soja na série histórica da Conab.

Safra de inverno 2019 - A produção de trigo está estimada em 5,4 milhões de t, com uma área de 2 milhões de hectares, 0,2% maior que em 2018. As demais culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) apresentam um leve aumento na área cultivada, passando de 546,5 mil ha na safra passada, para 564,8 mil ha. (As informações são do Conab)

 
Leite e derivados
O preço do leite ao produtor manteve a trajetória de queda iniciada em julho. Em agosto, o valor bruto foi de R$1,45, na média nacional, o que representou uma redução de 3,94% sobre o mês anterior. Na comparação anual, os valores em agosto ficaram quase 13% abaixo dos valores recebidos no mesmo mês de 2018. Confira a análise completa no Boletim Indicadores Leite e Derivados CLICANDO AQUI. (Embrapa)

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