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17/07/2019

Porto Alegre, 17 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.024

   Futuro da atividade leiteira é tema de seminário em São Lourenço do Sul

Após a entrada em vigor das Instruções Normativas do Leite (INs) 76 e 77, desde 30 de maio, muito tem se falado sobre os desafios e o futuro da atividade leiteira no País. Pensando nisso, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul, em parceria com a Emater/RS-Ascar e a Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul, realizou o Seminário Regional com o tema: O Futuro da Atividade Leiteira, nesta quarta-feira (17/7), na sede do Esporte Clube São Lourenço, no município de São Lourenço do Sul, a fim de debater o tema junto aos produtores e indústrias da região.

O encontro reuniu mais de 600 participantes e contou com uma série de palestras sobre agricultura familiar, sucessão rural, estilo de vida para os produtores, ordenha robotizada, energia solar e geradores elétricos e depoimentos de produtores sobre as alternativas de produtividade e como consequência a rentabilidade da atividade leiteira. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é muito importante que haja uma interação entre os produtores e a indústria. "O evento serviu para mostrar que o produtor de leite está em busca de maior profissionalismo, que já ocorre em outras cadeias produtivas em níveis mais avançados, ainda mais agora com a chegada das INS 76 e 77, que visam uma maior competividade do leite brasileiro, frente aos concorrentes do mercado mundial. Já que o Brasil exporta menos de 1% do que produz e importa 5% do que consome no mercado interno", afirmou, ressaltando que toda a cadeia produtiva do leite é responsável pelo resultado final do produto.

Na ocasião, estavam presentes o prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, e o presidente da Emater, Geraldo Sandri, que frisou a importância da parceria com o Sindilat para aproximar produtores e indústria. De acordo com a assistente técnica regional de sistemas de produção animal da Emater Mara Helena Saalfeld, o seminário encantou os produtores da região, principalmente, porque eles perceberam que a atividade também pode gerar qualidade de vida. 

O evento ainda homenageou os produtores mais antigos presentes no seminário e os mais novos. O seminário teve o patrocínio de Sicredi, Coopar/Pomerano, Danby/Cosulati e Lely Milkparts e o apoio da Latvida, Embrapa, Lumix, Flipersom, Piá, Solbras e J Malucelli. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 Crédito: Jéssica Aguirres

                  

Embrapa: Anuário Leite 2019 reúne artigos e análises sobre o mercado do leite brasileiro e mundial

As novas estratégias da cadeia do leite para ganhar competitividade e conquistar os consumidores estão entre os principais temas do Anuário Leite 2019, publicação da Embrapa Gado de Leite, editada pelo jornalista Nelson Rentero e produzida pela Texto Comunicação Corporativa, que acaba de ser divulgada ao mercado.

"O consumidor assume cada vez mais o protagonismo no mercado de lácteos. Sua presença não é notada somente nos pontos de venda, diante das gôndolas, em meio a uma oferta ampla e diversificada de leite e produtos derivados. De forma oculta, ele também está dando ordens nas indústrias e nas fazendas leiteiras, sinalizando para o que mais gosta e o que quer levar para casa, enquanto fabricantes e produtores atentos se mostram sintonizados com demandas cada vez mais específicas e exigentes", ressalta o editor Nelson Rentero.

Outro importante foco do Anuário Leite 2019 é a Revolução 4.0 que está acontecendo dentro das propriedades leiteiras. "O leite saiu na frente na montagem de um ecossistema de inovação, criado pela integração de diferentes participantes da cadeia láctea, todos comprometidos com uma nova estruturação da atividade. O setor lácteo, sempre visto como um segmento pouco evoluído do agronegócio brasileiro, lidera pelo pioneirismo as ações de transformação digital de um dos segmentos mais dinâmicos da economia brasileira", assinala Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, coordenador-geral do Anuário e autor do artigo "O Leite e o Protagonismo na Revolução 4.0".

No total, o Anuário Leite 2019 conta com 104 páginas de informações sobre o mundo do leite, incluindo 35 artigos elaborados por pesquisadores da Embrapa Gado de Leite e especialistas convidados, incluindo entrevistas com Pedro Arcuri, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, e Mauricio Silveira Coelho, da Fazenda Santa Luzia (Grupo Cabo Verde).

Além dos movimentos do consumidor e da Revolução 4.0, o Anuário inclui análises do mercado interno e internacional, tendências, avaliação de custos, preços e consumo, homenagem aos 40 anos da raça Girolando, as novas normas e boas práticas, indicadores e muito mais. A coordenação técnica é da pesquisadora Rosangela Zoccal.

"O Anuário Leite 2019 é a mais completa publicação sobre o leite disponível para produtores, indústrias, especialistas e técnicos se atualizarem sobre esse mercado fantástico, que movimenta mais de R$ 70 bilhões, envolve 1,3 milhão de produtores, 2 mil indústrias e 4 mil trabalhadores. O leite é produzido em praticamente todos os municípios brasileiros e o mercado expandiu 78% somente nos últimos cinco anos", ressalta Paulo Martins.

O Anuário Leite 2019 está disponível para download gratuito no site da Embrapa Gado de Leite (www.embrapa.br/gado-de-leite). (As informações são da Texto Comunicação)

Fundesa

O Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul aprovou nesta segunda-feira (15), em Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas segundo trimestre, a indenização a 125 produtores de leite. 

O valor total da indenização supera R$ 1,7 milhão e refere-se ao abate sanitário de 973 animais com registro de brucelose e tuberculose. "O volume é alto, mas significa que o setor está se mobilizando para o controle das enfermidades nas propriedades rurais", afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. "O avanço de status na área de tuberculose e brucelose é um dos desafios na sanidade animal no estado e quanto antes conseguirmos o saneamento, melhor", completa.

O saldo do fundo fechou o primeiro semestre de 2019 com um total de R$ 88,56 milhões. O valor da receita no semestre foi de R$ 7,4 milhões e os aportes totais alcançaram R$ 4,2 milhões. Entre os investimentos realizados estão custeio de capacitações de técnicos do Serviço Veterinário Oficial, aquisição de insumos e equipamentos e a reforma de Inspetorias de Defesa Agropecuária localizadas em prédios próprios da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. As inspetorias de Caçapava e São Gabriel terão a reestruturação inaugurada ainda este mês. (Fundesa)

Governo de Bolsonaro demite presidente da Embrapa

O presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, foi destituído do cargo de presidente da Embrapa. A decisão foi publicada nesta quarta-feira, dia 17, no Diário Oficial da União (DOU). Ele ficou no cargo por nove meses. O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Luiz Moretti, assume interinamente.

O Ministério da Agricultura vai abrir um processo de seleção para escolha do novo comandante da empresa, mas ainda não há prazo para isso acontecer. Um dos possíveis nomes para assumir o cargo é o general Oswaldo Jesus Ferreira, mas ainda não há confirmação por parte do governo. A expectativa é que o nome final seja definido ainda no mês de agosto. 

"Ainda não há um nome. Por enquanto, o diretor Celso Moretti assume", afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A demissão de Sebastião Barbosa foi definida nessa terça-feira, dia 16, em reunião do Conselho de Administração da Embrapa, presidido pelo secretário de Inovação do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo.

Camargo afirmou que deve abrir o processo de seleção, mas também há possibilidade de indicação direta do nome do novo presidente. Segundo ele, o estatuto da empresa e a Lei das Estatais prevê essa possibilidade.  No processo de escolha de Sebastião Barbosa, 16 candidatos disputaram a vaga.

Ele disse ainda que não está definido se haverá troca dos três diretores, Celso Luiz Moretti, que assumiu a presidência temporariamente, Lúcia Gatto e Cleber Soares. Os mandatos deles se encerram no próximo dia 27, mas podem ser renovados.

Sebastião Barbosa foi nomeado pelo ex-presidente da República, Michel Temer, em outubro de 2018. O mandato seria de dois anos. No início desse mês, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou o interesse de trocar o comando da Embrapa e que queria "repotencializar" a empresa. (Canal Rural)

A preocupação com impactos do acordo Mercosul/UE nos setores de leite e de vinho esteve na paura de encontro na Ocergs, em Porto Alegre. O Secretário da Agricultura, Covatti Filho, disse que o Estado estudará "mecanismos que possam oferecer políticas públicas para tornar as cooperativas deste setor ainda mais competitivas". (Zero Hora)

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