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02/07/2019

Porto Alegre, 02 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.013

     Sindilat participa do III Seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) estará presente no III Seminário de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai, que acontece na próxima quinta-feira (04/7), na Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (ACCIE), localizada na Rua Henrique P. Salomoni, 403 - Frinape. O evento, que tem foco na agricultura familiar, é gratuito e promovido pela Emater/Rs-Ascar, Regional de Erechim.  O objetivo do encontro é apresentar dados de mercado e sobre tecnologia para estudantes e produtores de leite da região.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, fará  um panorama sobre o mercado atual e futuro do leite no Estado após a vigência das Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram o âmbito da produção, coleta e armazenagem do leite cru, em todo o País, desde 30 de maio. "Irei ressaltar a importância da atividade leiteira para o Rio Grande do Sul e mostrar, através de dados, que as INs visam à qualidade do produto para fomentar a exportação". Além disso, Palharini abordará os principais pontos do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que envolvem o setor lácteo, a fim de tranquilizar toda a cadeia produtiva.

De acordo com o assistente técnico regional da Emater Vilmar Fruscalso, o evento busca sanar dúvidas, também, quanto à temperatura e contagem bacteriana do leite, seguindo as exigências do Mapa. "A qualidade do leite já era importante antes. Agora, com a chegada das INs 76 e 77, ela é fundamental para que os produtores não tenham a atividade suspensa", frisa.

Confira a programação completa:
8h - Recepção
8h50 - Início das atividades
9h - Palestra sobre o mercado futuro do leite, com o secretário-executivo do Sindilat Darlan Palharini
9h45 - Palestra sobre a automação da atividade leiteira, com o zootecnista da empresa DeLaval, Marcio Gato
10h30 - Intervalo
10h50 - Palestra sobre os fatores que influenciam a percepção e o sucesso do produtor de leite, com o assistente técnico regional da Emater Vilmar Fruscalso
11h35 - Depoimento de produtor: Caso de sucessão na agropecuária, com Franciele Gusatto, agricultora do município de Francisco Beltrão/PR
11h50 - Pronunciamento das autoridades
12h30 - Almoço (CTG)
13h40 - Reinício das atividades
13h50 - Palestra sobre os autos rendimentos de leite nos sistemas pastoris, com o sócio-administrador da empresa Transpondo, Wagner Beskow
14h40 - Palestra sobre a sucessão e a atividade leiteira evoluindo em família, com o zootecnista e supervisor técnico comercial da empresa Tortuga | DSM, Frederico dos Santos Trindade
15h25 -  Depoimento de produtor: Caso de sucessão na agropecuária, com Larissa de Souza Zambiasi, agricultora do município de Coqueiros do Sul/RS
15h40 – Encerramento

SERVIÇO
3º Seminário Regional de Bovinocultura de Leite do Alto Uruguai
Data: 04 de julho de 2019
Local: Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (ACCIE), localizada na Rua Henrique P Salomoni, 403 - Frinape.
Horário: 8h
Promoção: Emater/RS-Ascar
 (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
                  
 

GDT


(GDT, adaptado pelo Sindilat)
 

Acordo com UE impacta no Rio Grande do Sul

Ainda que informações mais detalhadas sobre acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia só agora começarão a ser divulgadas, é fato que importantes setores da economia gaúcha serão impactados. Tanto positivamente, pela conquista de uma parcela maior de mercados externos, quanto negativamente, pelo aumento da concorrência no mercado interno com produtos importados com preços mais competitivos. Enquanto alguma setores já comemoram o acordo, como calçadistas e moveleiros, outros segmentos vivem um momento de preocupação, como vitivinícola e lácteo. 

Segundo o coordenador do grupo temático de negociações internacionais da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Frederico Behrends, o governo brasileiro deverá divulgar mais dados sobre o acordo amanhã, em reunião da Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Muitos dados não foram mantidos em segredo para não atrapalhar as negociações, como prazos de redução de tarifas por setores, se imediatos ou graduais, em até 15 anos”, explica Behrends. 

té agora, diz o executivo, se sabe que calçados e móveis terão tarifas zeradas imediatamente após a aprovação do acordo por todos os país do Mercosul e da União Europeia. Para Behrends, setores afetados pelo livre comércio, como metal mecânico e mesmo de vinhos, a solução pode estar no fechamento de parcerias com empresas europeias. Na Europa, diz o executivo, não há mais terra para ampliar a produção de vinho, o que pode ser uma possibilidade de parceria para produção aqui. 

No setor metalomecânico, como de produção de máquinas pesadas, se poderia fazer pareceria na assistência técnica local, já que não se pode simplesmente vender a máquina sem prestar assistência. “Em um país de dimensões continentais com o Brasil, fazer esse atendimento não é uma tarefa fácil para quem é de fora. Parceria nessa área pode ser um caminho”, analisa Behrends. No quadro abaixo, veja o impacto em diferentes setores da economia gaúcha.

Leite
O setor lácteo é um dos que tem muitas dúvidas e preocupações sobre o impacto do acordo no futuro dos negócios. Com uma produção de 160 bilhões de litros por ano, ante 35 bilhões do Brasil, e com grandes subsídios, frente a nossa alta carga tributária, por exemplo, a União Europeia é uma ameaça concreta ao setor. “Apesar de ainda ter poucas informações concretas sobre como foi feito o acordo para o setor, o que soubemos é que em setores sensíveis haveriam cotas para isenção, como de 30 mil toneladas para o queijo, 10 mil toneladas para o leite em pó e 5 mil para fórmulas infantis (alimentos processados para alimentação de bebês e recém nascidos)”, avalia o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini. 

Atualmente produtos lácteos importados da União Europeia entram no Brasil com uma tarifa de 28%. De acordo com Palharini, para evitar danos maiores ao setor o governo brasileiro terá que adotar medidas de apoio aos produtores e a indústria, como Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para diferentes produtos e compras governamentais, além de reforço no seguro rural, por exemplo. O lado positivo do acordo, analisa Palharini, pode vir com a redução nos preços de equipamentos importados para o setor, como ordenhadeiras robotizadas. (Jornal do Comércio)

 
Acontece - Dias 4 a 5 de julho
O 21º Seminário Internacional de Queijos e Leite tratará de produção, mercado e legislação. Ocorre no dia 4, no auditório da Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa. No dia 5, o Memorial da Santa Clara será palco do 5º Concurso Estadual de Queijos. Informações em facebook.com/agl.agl.710. (Zero Hora)

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