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17/05/2019

Porto Alegre, 17 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.981

   Produção/Uruguai 

O abate de vacas de leite voltou a subir em abril, alcançando o maior volume mensal em quase um ano e meio, e estabelecendo um recorde nos últimos doze meses móveis.

Em abril totalizou 8.451 cabeças, 19% a mais que as 7.097 cabeças de março, e 16% a mais que as 7.264 de abril de 2018. Esses são os dados liberados pelo Instituto Nacional de Carnes Uruguai (INAC).
 
Nos últimos doze meses, encerrados em abril, o número de vacas enviadas para abate alcançou 84.137 cabeças, o maior dado, desde que começaram a ser feitos os registros, em 2010. Confirma assim, uma tendência ascendente iniciada no começo de 2017.
 
De janeiro a abril deste ano, foram 28.917 vacas de leite para o abate, um salto de 16% em relação às 24.829 cabeças industrializadas em igual período de 2018. (Blasyna y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)
 
                 
 
Um futuro sem vacina contra aftosa

O debate sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul chega hoje ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, em meio à programação da 42ª Expoleite e 15ª Fenasul. Evento organizado pela Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) se propõe a avaliar o futuro da pecuária gaúcha em um cenário de fim da imunização. Técnicos serão ouvidos e a ideia é que a própria entidade possa ter definição sobre o tema.

- Queremos agora ouvir o debate. E a partir daí, tirar uma posição - explica Leonardo Lamachia, presidente da Febrac.

De um lado, estarão argumentos sobre o que o RS pode ganhar com a retirada.

- É muito mais do que progredir de status sanitário. É retirar um obstáculo ao empreendedorismo - avalia Bernardo Todeschini, superintendente do Ministério da Agricultura no RS e um dos palestrantes.

Segundo ele, hoje, dos 12 maiores importadores de carne bovina do mundo, boa parte é livre da doença sem vacinação, o que pode fazer com tenham determinadas condições de ingresso em seus territórios:

- E disso resulta uma limitação de acesso absoluto e de acesso qualitativo.

Mais cauteloso, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), pondera que a auditoria do ministério - a solicitação formal já foi feita pela Secretaria da Agricultura para a segunda quinzena de julho - é fundamental para a definição de rumos em relação ao tema no Estado.

- É preciso ter a auditoria, a sustentação financeira de que o Estado vai dar total apoio às medidas futuras necessárias e a decisão política para a retirada. Não é questão de quando, é questão de como - afirma Pitta Pinheiro.

O debate sobre o tema vai ganhar em breve, também, espaço na Assembleia Legislativa. Foi aprovado ontem pedido do deputado Rodrigo Lorenzoni (DEM) para audiência pública, em data ainda a ser definida. (Zero Hora)

 
 

Lácteos/AR

Produtos em falta no mercado local. O ajuste de preços do leite pago ao produtor – pela escassez registrada nos últimos meses – foi transferido diretamente para a gôndola.

No último ano, segundo os últimos dados publicados pelo Instituto de pesquisas de preços da Argentina, (INDEC), a “cesta de produtos lácteos” apresentou uma inflação interanual de 82,1%, contra 64,7% do aumento médio para os alimentos e bebidas não alcoólicas no comércio e supermercados da Cidade de Buenos Aires. As variações registradas foram: queijo cremoso (+88,6%); queijo patê-grass (+87,2%); queijo sardo (+83,8%); manteiga (+79,2%); e leite fresco (+87,2%), enquanto outros produtos os preços foram mais moderados: iogurte (+67,7%); leite em pó integral (+69,8%); e doce de leite (+70,6%).

Outras variações de preços está no quadro a seguir.
 

Tal divórcio de ajustes de preços reflete que, diante da pauperização social gerada pela crise econômica, está crescendo o consumo de alimentos que, por unidade de medida, permitem aportar maior quantidade de calorias para suprir a refeição diária do grupo familiar. (valorsoja – Tradução livre: Terra Viva)
 
 
 
De caixinha ou de saquinho: quais as diferenças entre os dois tipos de leite?
Responde: Letícia Vieira, consultora de qualidade do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) 
A diferença nutricional entre o pasteurizado, conhecido como leite de saquinho ou leite barriga mole, e o leite de caixinha (UHT) é mínima, praticamente inexistente. Ambos mantêm suas características de composição praticamente inalteradas, mesmo em relação às vitaminas A, complexo B e tiamina (vitamina B1) que, naturalmente presentes no leite, permanecem disponíveis imediatamente após seu processamento industrial. Quanto à diferença de validade, a mesma ocorre em razão do tratamento térmico aplicado. O leite de caixinha (UHT) é submetido a uma temperatura acima de 100°C, que elimina todas as bactérias que estão presentes no leite. Já o leite de saquinho (pasteurizado) vai a uma temperatura entre 72° e 75°, cujo objetivo é eliminar somente as bactérias patogênicas. Após esse tratamento térmico, o leite UHT é envasado em uma câmara asséptica, onde não existem bactérias. Assim, o UHT se mantém por quatro meses ou mais, dependendo da temperatura e tipo de envase, enquanto o pasteurizado é envasado em um sistema comum, em temperatura mais baixa. Não se deve nunca esquecer que nenhum dos dois tipos permite uso de conservantes em sua elaboração. (ClicRBS)

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