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17/04/2019

Porto Alegre, 17 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.961

    Rentabilidade/AR

Segundo boletim mensal da OCLA, até o mês de fevereiro a rentabilidade teve crescimento de 3% e de 81,4% na comparação anual. O boletim da OCLA dos Custos Regionais de Produção de leite, destacou que em fevereiro houve margem positiva para os produtores de leite.
 

A melhora da rentabilidade se deve fundamentalmente ao incremento interanual do preço do leite de 81,4% e do custo de produção de 73,4% (inflação=51,3% e variação cambial = 93,6%). O custo de produção está vinculado em diferentes proporções a estes três componentes: leite, inflação, e variação cambial.

A situação foi mantida no mês de março, com o preço médio tendo sido 11,76 por litro, um incremento de 12,5% em relação a fevereiro e de 98%, na comparação anual. (Portalechero – Tradução livre: Terra Viva)

 
                 

Tendências 2019

Laticínios com elevado teor de gordura estão na moda, e os desnatados são notícias antigas. No entanto, o consumidor de hoje espera explosão de novidades para seus investimentos em produtos lácteos, o que tem impulsionado inovações contínuas na categoria.

Algumas das principais tendências que estarão chegando aos cardápios e linhas de produção das fábricas este ano incluem:

Manteiga Gourmet aromatizada
Não é apenas mais “manteiga”. Em 2019 a manteiga aromatizada ganha impulso. Não estamos falando da “manteiga marrom”, que já é notícia antiga. Pensem em manteigas doces e salgadas, com sabor de mel, pistache, jalapeno, casca de limão, sementes de abóbora e até manteigas com sabor de algas marinhas! Os chefs estão levando a manteiga para novos sabores há algum tempo, mas, em 2019, veremos as indústrias de alimentos respondendo às demandas dos consumidores e fornecendo manteigas com sabor, embaladas, vendidas no varejo de conveniência.

Você gostaria de algum queijo no seu café?
Acredite ou não. Isso será encontrado nos cafés este ano. Primeiro foi o café com manteiga, e agora o café com queijo, é a última moda dos baristas de todo o mundo. O queijo no café tem uma textura semelhante ao marshmallows no chocolate quente. Os cubos de queijo flutuam até o topo, absorvem o café, e criam uma textura elástica que chia.

Não é só isso. O chá com queijo também é uma tendência que esperamos se tornar presente até o final do ano. A tendência do chá com queijos começou na Ásia, foi para os Estados Unidos, e finalmente chegou na costa australiana este ano. O chá com queijo é geralmente servido com chave verde ou preto, e coberto com uma espessa camada de queijo cremoso salgado. Quando o queijo derrete em cima, forma uma textura semelhante ao sorvete derretido, com um sabor salgado.

Proteína, proteína, proteína
A tendência da proteína fez ressurgir muitas categorias de alimentos, mas, os lácteos apresentam inúmeras oportunidades para satisfazer esses clientes. Antes, apenas os millennials, obcecados por saúde, procuravam as proteínas. Mas, a tendência se estendeu às famílias com filhos, bem como a casais mais velhos, que também passaram a incluir em suas compras, alimentos ricos em proteínas, como sorvetes e lanches prontos, adaptados aos dias de hoje. Novos ingredientes lácteos proteicos tornam a formulação de produtos enriquecidos com proteína ainda mais fácil.

Surge agora uma nova categoria de ingrediente elaborado a partir da proteína do soro que pode ser utilizado em bebidas transparentes.

Consequentemente, “Água Proteinada” é uma categoria que vem crescendo rapidamente. Além disso os consumidores estão descobrindo a importância da saúde intestinal e os benefícios dos processos de fermentação. A indústria de ingredientes nutricionais está respondendo rapidamente à essa tendência e agora oferece a proteína isolada do soro de leite com propriedades promotoras de prebióticos, explorando o interesse pelo microbioma intestinal. (Food Processing – Tradução livre: Terra Viva)

Preço do leite 

O preço do leite ao produtor manteve a trajetória de valorização nesse primeiro trimestre, com aumento de 4,4% em março sobre o mês anterior, alcançando a marca de R$1,58, na média nacional.

Na comparação anual, as cotações de março foram R$0,40 superiores aos valores pagos no mesmo mês de 2018. Nos Estados, as maiores médias de preço em março foram registradas em Goiás (R$1,62) e no Paraná (R$1,61). Já a menor média ficou no Rio Grande no Sul com R$1,50.

Outro fato positivo para os pecuaristas foi a melhora na relação de troca entre preço do leite/preço do concentrado que fechou em 32 litros de leite para aquisição de uma saca de 60 kg de concentrado. Em março de 2018 eram necessários 45 litros de leite para compra da mesma saca de concentrado. Por outro lado, o custo de produção de leite inverteu sua trajetória de queda, que vinha desde novembro de 2018 e registrou leve alta em março, de 0,55%.

No varejo, o preço do leite UHT continuou valorizando em março, mas com aumento menor que nos dois meses anteriores. Em relação a um ano atrás, os preços de fevereiro do UHT ficaram 11% maiores. Confira a análise completa no Boletim Indicadores: Leite e Derivados. Clique aqui. (Embrapa)

 
 
Empresas anunciam iniciativa para levar internet 4G ao campo
Oito empresas de máquinas agrícolas, telefonia e tecnologia uniram forças em um projeto de conectividade no campo. AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble pretendem cobrir com a iniciativa 5 milhões de hectares no Brasil ainda neste ano, 1 milhão dos quais de pequenos produtores. Batizado de ConectarAGRO, o projeto será lançado na Agrishow, feira que acontecerá de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto, no interior paulista. A intenção das empresas é usar a tecnologia 4G (de 700 MHz)  para conectar os produtores. “Cada uma das empresas envolvidas possui tecnologias que, quando conectadas à internet, adicionam valor aos produtos”, afirmou Mateus Barros, líder de Negócios da Climate Latam. O acesso à internet será vendido e operacionalizado pela Tim, por meio de antenas de rede de celular com alcance de 30 mil hectares. “Acredito que o valor equivalente a meia saca de soja por hectare já paga o investimento”, disse Rafael Marquez, diretor de marketing de mercado corporativo da Tim Brasil. (As informações são do jornal Valor Econômico)

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