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15/02/2019

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2019                                              Ano 13 - N° 2.921

     Indústria de alimentos prevê avanço de até 4%

As indústrias de alimentos fecharam o ano de 2018 com crescimento real de 2,08%, atingindo um faturamento de R$ 656 bilhões, informou ontem a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Para 2019, a previsão da entidade é de um aumento real (descontando a inflação) de 3% a 4% nas vendas.

"Alguns fatores condicionaram positivamente o desempenho do setor de alimentos, como o saldo de emprego que ficou positivo em 0,5%. Importante também destacar a força do setor, que registrou uma contribuição significativa na balança comercial brasileira, respondendo por 50,3% do saldo total", afirmou em comunicado João Dornellas, presidente executivo da Abia.

Para a entidade, se forem feitas as reformas previdenciária e tributária, haverá maior estímulo ao empreendedorismo e à produtividade e a expectativa é de recuperação em todos os setores da economia.
No ano passado, as vendas das fabricantes de alimentos no mercado interno cresceram 4,3% e representaram 80% do total. A projeção para 2019, somando-se as vendas no varejo e no segmento de alimentação fora do lar (bares e restaurantes), é de uma expansão entre 6,5% a 8%.

A produção física registrou, no total, uma queda de 3,4% no ano passado. A retração foi puxada, principalmente, pelos seguintes itens: açúcar (com recuo de 16,4%); café, chá e cereais (com queda de 5,8%); e proteína animal (redução de 1,9%). Para 2019, a previsão é de aumento de 2,5% a 3% no volume produzido.

A Abia informou, ainda, que as exportações de alimentos industrializados apresentaram queda de 9,8% em 2018, chegando a US$ 35,1 bilhões. O setor registrou retração nos embarques para mercados como Oriente Médio, África, América do Norte e Rússia. Entre os destinos que mais cresceram estão a China, que elevou em 37,6% as compras do Brasil em 2018, para US$ 3,30 bilhões.

Para este ano, a Abia projeta exportações de US$ 40 bilhões, com crescimento de 14% sobre 2018. No ano passado, as indústrias de alimentos instaladas no Brasil geraram 13 mil postos de trabalho, chegando a 1,61 milhão de empregos diretos. Para 2019, a estimativa é de um crescimento de 2% a 3% nesse total. O setor é formado por 35,7 mil empresas. Juntas, elas respondem por 26,8% dos empregos da indústria de transformação. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 
 
 
Canudos de papel para lácteos e sucos

Fabricante de embalagens cartonadas para sucos e lácteos, a multinacional suíça SIG passará a oferecer ao mercado alternativa ao canudo de plástico - colocado em xeque pelos consumidores devido à crescente preocupação dos impactos ambientais do lixo marinho. A solução de canudos de papel será entregue pela companhia a indústrias no primeiro trimestre do ano.

A Nestlé da República Dominicana foi o primeiro cliente da companhia a testar o produto em um projeto-piloto. Os novos canudos serão feitos de papelão de florestas certificadas ou outras fontes controladas. O invólucro para o canudo também foi redesenhado para que, ao ser descartado, permaneça preso à embalagem de sucos ou de lácteos e possa ser reciclado com o restante do material. (Zero Hora)


CNA: cadeia produtiva debate propostas para plano plurianual

A construção de uma agenda estratégica para o setor lácteo foi discutida na última terça-feira (12/2), em Brasília, durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, informou em nota a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Após ter se reunido, no início do mês, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o setor leiteiro nacional se comprometeu a discutir e apresentar propostas que integrarão um plano plurianual 2020/2023 para o agronegócio brasileiro, em elaboração no Ministério da Agricultura.

Conforme a CNA, os principais pontos debatidos foram política agrícola, defesa agropecuária, estrutura, organização e fomento da cadeia produtiva, pesquisa e inovação, mercado externo e assuntos fundiários.

Segundo o presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, na área de política agrícola, por exemplo, a ideia é ampliar o acesso ao crédito, reduzindo taxas de juros junto aos bancos e flexibilizando os termos de garantia. Além disso, a criação de um seguro específico para os produtores de leite, como de proteção de margem, também foi tratado.

Em relação à defesa agropecuária, o setor pede a efetivação do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL), com metas claras e objetivas e a harmonização de procedimentos de inspeção. Para pesquisa e inovação, foi mencionada a validação de novos testes para diagnóstico de brucelose e tuberculose. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)


Crédito agropecuário será, no mínimo, o valor do ano passado

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em reunião com representantes da diretoria da Contag, adiantou que o valor a ser destinado ao financiamento agropecuário na safra 2019/2020 será, no mínimo, o mesmo do ano passado. Nas negociações que tem feito com a equipe econômica do governo, o montante da safra de 2018/2019 é base para as conversas, afirmou.

Em junho do ano passado, foram anunciados R$ 194,37 bilhões para financiar e apoiar a comercialização da produção agropecuária brasileira de médios e grandes produtores e R$ 31 bilhões para a agricultura familiar. “É o mínimo, não pode diminuir disso. Queremos aumentar, mas vamos partir dessa base”. Disse ainda que “a ideia do governo é privilegiar o pequeno e o médio produtor”.

Tereza Cristina reafirmou sua disposição para o diálogo. Observou que está aberta a sugestões para priorizar a destinação dos recursos disponíveis. “Vamos ter que priorizar e centralizar algumas linhas que sejam as mais importantes, as que a gente vai dar conta. Faz de conta não é bom para ninguém, não é o meu estilo. Então vamos trabalhar, se há 19 ações e com o orçamento dá para fazer dez, vamos discutir o que que é mais importante para o segmento”.

Titulação
A ministra garantiu que a entrega dos títulos de propriedade a assentados da reforma agrária é prioridade zero de sua gestão, além do georreferenciamento dessas áreas. A afirmação foi nesta segunda-feira (11). “Quem já pode ter títulos vai ter. Acabei de falar isso na Casa Civil. Nós temos que ver como é que nós vamos arrumar recurso para fazer o georreferenciamento e ter o registro. Isso porque muitas vezes você faz o georreferenciamento e, muitas vezes, as pessoas não têm como registrar a propriedade”, explicou. (As informações são do MAPA)


Demanda por energia renovável crescerá 175% no Brasil até 2040, diz BP

A demanda por energias renováveis — sobretudo biocombustíveis — deve aumentar 175% entre 2017 e 2040 no Brasil, conforme projeção divulgada nesta última quinta-feira pela companhia britânica de energia BP. Esse crescimento deve representar o equivalente a 71 milhões de toneladas em equivalente petróleo. Pelas projeções da BP, o crescimento da demanda anual por energias renováveis será de 4,5%. Na prática, esse aumento significa uma desaceleração no ritmo de expansão da demanda por energias renováveis. De 1995 a 2017, a demanda por renováveis cresceu 7,6% ao ano no Brasil, segundo a BP.

Pelas projeções, o Brasil deve se manter como o segundo maior consumidor de biocombutíveis em 2040, atrás apenas dos Estados Unidos. Os americanos consomem etanol de milho, e os brasileiros, de cana. Em 2040, os biocombustíveis ocuparão 22% do consumo total de combustíveis líquidos no Brasil, conforme a BP. (As informações são do jornal Valor Econômico)
 
Prometida para ontem, a publicação do decreto do Governo Federal para aumentar as tarifas de importação de leite em pó da União Europeia não ocorreu. A medida é aguardada pelo setor produtivo para compensar a retirada de taxas antidumping dos produtos oriundos da Europa e da Nova Zelândia. (Zero Hora)

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