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23/01/2019

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2019                                              Ano 13 - N° 2.9034

    MAPA lança Selo Agro+ Integridade 2019/2020

O governo federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), lançou o “selo Agro+ Integridade” relativo ao período de 2019/2020. A premiação visa destacar empresas e cooperativas do agronegócio que promovam e desenvolvam boas práticas de integridade, ética, responsabilidade social e sustentabilidade. 

Para obter a distinção, os interessados deverão fazer a inscrição no site do Ministério entre 1º de fevereiro a 31 de maio de 2019. O formulário está disponível AQUI. É necessário preencher os dados da inscrição e anexar os documentos solicitados. A participação dos interessados para fins de obtenção do "Selo Agro+ Integridade" é gratuita. 

Segundo a portaria, publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de janeiro de 2019, o selo terá validade a partir da data da premiação pelo período de um ano, tendo no layout período 2019/2020. A íntegra da portaria pode ser acessada CLICANDO AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
RS: Gadolando fecha 2018 com sete mil registros de exemplares da raça Holandesa

A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) encerrou 2018 com cerca de sete mil novos registros, número que mantém o Rio Grande do Sul entre os Estados que mais registram no país, embora ainda esteja muito distante da meta pretendida. A entidade trabalha com o objetivo de ultrapassar os dez mil registros agora em 2019, mas a ideia é alcançar 15 mil registros anuais.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, afirma que os produtores que mantêm os seus registros em dia percebem que estão alçando o seu rebanho a um nível superior, principalmente se efetuam também o controle leiteiro oficial e a classificação morfológica. Acredita que com esses registros será possível obter números e estatísticas confiáveis que permitam eventuais correções de rumo para o futuro da raça e, dessa forma, não depender de dados e trabalhos científicos realizados em outros países, nem sempre aplicáveis nas condições locais.

Tang salienta que o registro é a porta de entrada. Destaca ainda que os produtores são melhor indenizados em caso de algum problema sanitário. "O registro diferencia o animal, além de possibilitar o correto acasalamento", ressalta.

O site da gadolando traz todas as informações sobre como proceder para fazer o registro genealógico, o controle leiteiro e a classificação linear. Entre os principais motivos para fazer o registro estão a garantia da perfeita identificação dos animais, controle de genealogia conforme o Ministério da Agricultura, pureza e seleção da raça, valorização comercial, além de possibilitar a participação em exposições e eventos oficiais, assim como a venda para outros Estados sem conta de Icms. Interessados devem entrar em contato com a Gadolando para agendar a visita de um técnico e obter mais esclarecimentos. (Fonte: Gadolando)

Mapa define locais para receber ou exportar produtos de origem animal

A partir da próxima sexta-feira (25), todos os produtos de origem animal que forem exportados ou importados pelo Brasil, terão que ser despachados por apenas 21 pontos do país, conforme determina a Portaria 183 do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Estes locais (aeroportos, portos e outros) respondem por 95% das operações envolvendo tais produtos. Os locais estão definidos no anexo da portaria.

O Vigiagro fez um levantamento dos pontos de maior movimentação dessas cargas. Também foi levada em conta a estrutura disponível para o recebimento dos produtos (câmaras frigoríficas, entreposto). As 21 selecionadas atenderam todos os requisitos. Nas outras unidades eram eventuais a importação e exportação.

Segundo o chefe substituto da Divisão de Operações do Vigiagro, Cid Rozo, “a principal razão da mudança é o foco na vigilância agropecuária, com atenção redobrada à saúde pública e à segurança alimentar, pois os auditores fiscais federais agropecuários que estão trabalhando nessas unidades receberam treinamento para atuar em cima desses produtos específicos. Os auditores sabem quais são os riscos intrínsecos aos produtos e como atuar se encontrarem alguma inconformidade”.

No treinamento dos auditores foram mostradas as inconformidades, interceptações, quais são realmente graves e onde o fiscal deve direcionar seu esforço na mercadoria que está sendo analisada. Com toda essa especialização será acelerada a operação de importação e exportação.

“Na prática, serão criados corredores de importação e exportação especializados para os produtos. Quem atua na unidade estará habilitado para a fiscalização específica”, explica Cid Rozo. (As informações são do Mapa) 

Lácteos/China

Os produtores de leite chineses podem enfrentar problemas em 2019, já que o número de nascimentos no país deve continuar caindo, enquanto os concorrentes estrangeiros continuam entrando no mercado, com medidas governamentais de incentivos às importações, o que aumenta a pressão sobre o mercado doméstico.

No último sinal de pressões demográficas sobre a indústria de laticínios da China, veio do Banco Goldman Sachs, que cortou o valor das ações do grupo Yili da Mongólia de 29 yuan (US$ 4,28) para 28,3 yuan, e da chinesa Mengniu Dairy de 24,5 yuan (US$ 3,12), para 24,2 yuan. Também foi reduzido o valor da ação da indústria de leite em pó H&H Group de 66,2 yuan, para 65,1 yuan.

Acredita-se que a população estima de nascimentos caiu entre 7 e 13% em 2018, ficando entre 15 e 16 milhões, conforme relatório divulgado pela Gaohua Securities. Em 2017, 17,23 milhões de recém-nascidos foram adicionados à população da China, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas.

O declínio levou a Goldman Sachs a estimar que as vendas de fórmulas para bebês este ano serão estáveis em relação ao ano passado, ou, talvez, que haja um leve crescimento de 0,5%, informou o site de notícias financeiras Caixin.com no fim de semana. Estima-se que as vendas caiam 2% em relação ao ano anterior em 2020.

Este ano “será o fim da era de ouro da indústria de laticínios da China, que vinha crescendo desde 2014”, disse ao Global Times, Song Liang, especialista do setor lácteo em Pequim.

Além disso, os preços domésticos são relativamente mais altos que os das marcas estrangeiras, tanto em termos de matérias-primas quanto em custos de processamento, de modo que os produtores locais estão perdendo competitividade em meio às políticas governamentais para incentivar as importações, acrescentou Song.

O custo de processamento de produtos lácteos nos EUA e na Europa é de cerca de 4.000 yuans por tonelada, mas na China é de 7.000 a 8.000 yuans por tonelada, segundo Song.

Apesar da desaceleração da economia doméstica, analistas do setor apontam que os consumidores chineses ainda estão dispostos a pagar preços elevados para fórmulas infantis de alta qualidade.

"Talvez os produtores de leite chineses devam pensar em como aproveitar sua proximidade geográfica para conquistar o mercado de alta qualidade", disse Song. (Global Times – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
Guedes: Taxação sobre empresas deve baixar de 34% para 15%
A taxação sobre dividendos e capital pode ficar por volta de 15% para compensar a baixa da carga fiscal sobre as empresas, pela sinalização dada nesta quarta-feira, em Davos, na Suíça, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao Valor. O ministro disse que seu plano é de reduzir o imposto sobre as empresas, de 34% atuais para 15%; portanto, baixar a carga tributária sobre o setor produtivo. Em almoço com empresários nesta quarta-feira, Guedes confirmou essa proposta, conforme um participante do encontro. “Ele disse: quem vai investir no Brasil com imposto de 34% quando nos EUA é 20%?”, relatou a fonte.  Para compensar isso, deverá taxar capital e dividendos. Questionado pelo Valor se nesse caso a taxa poderia ser de 15%, o ministro retrucou: "Por aí". Ele, contudo, não mencionou a cifra e partiu para esse almoço, no qual falou sobre seus planos para a economia. Na terça-feira, Guedes disse num almoço fechado, organizado pelo Itaú Unibanco, que o governo quer simplificar a tributação, mas vai taxar os dividendos e juros sobre capital próprio, segundo relatou um participante. Pouco depois, o presidente Jair Bolsonaro destacou em seu discurso, na plenária do Fórum Econômico Mundial, que o governo vai reduzir a carga tributária sobre as empresas. (Valor Econômico)

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