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15/01/2019

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2019                                              Ano 13 - N° 2.898

      Sindilat se reúne com a ministra da Agricultura nesta quinta-feira 

Para levar às instâncias federais as pautas do setor leiteiro gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e demais entidades da cadeia se reunirão com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nessa quinta-feira (17/1), em Brasília (DF), a partir das 14h. Um dos pontos importantes a serem abordados no encontro é a compra governamental de leite em pó, a fim de aliviar a pressão do mercado interno, e a criação de programa de incentivo à exportação de lácteos. O Sindilat será representado pelo presidente, Alexandre Guerra. 

Segundo o dirigente, a reunião é um dos passos para recuperar a competitividade do setor, que sofre desvantagem se comparado ao Mercosul. O panorama pode ser revertido, de acordo com Guerra, com a criação de cotas de importações mensais da Argentina e Uruguai que deem previsibilidade do volume que chegará ao Brasil. "Em outubro e novembro do ano passado foi importado o dobro de produtos em comparação a 2017. Isso gera desequilíbrio comercial e enfraquece o mercado como um todo", explica. Além disso, Guerra pontua que não é só a produção que determina a falta de competitividade, mas também os custos envolvidos no processo, como preço do combustível, de insumos, de peças de maquinário etc. 

É com otimismo que o presidente vê a relação das entidades do setor leiteiro gaúcho com o novo governo federal, visto que essa será a segunda reunião com Tereza Cristina. A primeira, realizada em 18/12, antes da posse da ministra, já sinalizou o contato. "Temos que trabalhar em diversas frentes com objetivo de manter um setor tão importante para a economia brasileira, proteger nosso mercado pelo número de família ligadas ao setor e nos transformar de importador para exportador", conclui. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
GDT
 
Fonte: GDT
 
 
 

Indenizações a produtores de leite crescem em 2018 

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) anunciou nesta terça-feira (15/1) durante Assembleia Geral Extraordinária o aumento de recursos destinados a indenização de produtores de leite em 2018 com relação a 2017. O ano fechou com R$ 4,2 milhões designados a erradicação de animais positivos para tuberculose ou brucelose - 9,64% a mais do que no ano anterior. Esses números, de acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, sinalizam que os criadores estão cada vez mais conscientes sobre a importância da eliminação dessas zoonoses no Estado. 

O valor que coube às indenizações no setor leiteiro correspondem a mais de 60% do valor utilizado nas quatro cadeias que compõem o Fundo (aves, suínos, pecuária de corte e pecuária de leite) - R$ 6,5 milhões. Para o presidente do Fundo, Rogério Kerber, os números demonstram que o Rio Grande do Sul está trabalhando com muita competência para redução na incidência da tuberculose e da brucelose nos rebanhos. Além disso, para Kerber os dados também enfatizam que os criadores vêm trabalhando o saneamento em suas propriedades. 

Na ocasião, o Fundesa divulgou o saldo do fundo que fechou o ano em R$ 84,84 milhões, com o ingresso de R$ 10,5 milhões em contribuições de produtores e indústrias. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 

Sementes

A onda de fusões entre as grandes empresas produtoras de sementes no mundo inteiro acabou criando um grupo com seis principais, dentre elas Monsanto, Bayer, BASF, Syngenta, Dow e DuPont.

No entanto, esse movimento de junção ocorrido durante as últimas três décadas acabou influenciando nos preços das sementes.

De acordo com especialistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma instituição formada por 36 países, a agricultura global enfrenta o triplo desafio de aumentar a produtividade, garantindo a sustentabilidade e melhorando a resiliência e, para atingir esses objetivos, a inovação na forma de variedades de alto desempenho é essencial.

Eles ainda explicam que as sementes usadas pelos agricultores vêm de três fontes diferentes, como aquelas conservadas em fazendas, adquiridas do plantio público e aquelas compradas do setor privado. Nesse último caso, as fusões podem causar aumento da concentração, que levará a preços de sementes mais altos para os agricultores, reduzir a inovação e a P & D na indústria de sementes e também o número de escolhas que os agricultores têm ao escolher variedades.

De acordo com a OCDE, globalmente, 78% da área plantada com soja utiliza variedades geneticamente modificadas. As características de propriedade da Monsanto são particularmente proeminentes, especialmente nos mercados em que menos culturas OGM foram aprovadas. Por outro lado, os dados sobre patentes da CRISPR-Cas9 sugerem que esta nova tecnologia é predominantemente dominada por institutos acadêmicos, com alguma presença do Dow DuPont, mas sem uma posição forte para as outras empresas multinacionais. (Agrolink)

 
 
NO RADAR
Com ou sem subsecretaria, um dos temas que precisará ser tratado é o da crise na produção de leite, que tem feito número expressivo de famílias abandonarem a atividade. Na semana passada, o secretário da Agricultura do RS Covatti Filho conversou com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sobre aquisição do governo federal de leite em pó. A expectativa é de que o mecanismo saia em fevereiro. (Zero Hora)

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