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11/01/2019

Porto Alegre, 11 de janeiro de 2019                                              Ano 13 - N° 2.896

     Novo cadastro de produtores não impacta na indústria de leite
 
A partir de terça-feira (15/1), o Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física (CAEPF) passa a ser obrigatório para produtores rurais. A modalidade substitui o Cadastro Específico do INSS (CEI), obrigatório até 14/1. O secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, esclarece que o número deste registro não será utilizado para retenção do Funrural. “Para isso, continuará sendo usado o número do CPF do produtor de leite”, esclarece.
 
Para fazer o cadastro, os produtores contam com auxílio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag) e da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), que firmaram convênio com alguns sindicatos rurais para evitar o pagamento da taxa de certificação digital. A orientação, afirmam a tesoureira geral da Fetag, Elisete Hintz, e o assessor da Presidência do Sistema Farsul, Luís Fernando Cavalheiro Pires, é de que os produtores se informem sobre o cadastro com os sindicatos aos quais são associados. “Algumas empresas já estão pedindo o CAEPF, como a BRF Foods e a JBS”, afirma Elisete. 
 
Segundo publicação do Diário Oficial de 11 de setembro de 2018, a obrigatoriedade da inscrição vale para quem possua segurado que lhe preste serviço, pessoa física não produtor rural que adquire produção rural para venda, no varejo, a consumidor pessoa física nos termos do inciso II do §7º do art. 200 do Regulamento da Previdência Social, produtor rural contribuinte individual e segurados especiais. 
 
A quantidade de inscrições por pessoa física varia de acordo com a natureza da atividade exercida. Se for de natureza rural, haverá uma inscrição para cada imóvel rural em que se exerça atividade econômica. Se a atividade for de natureza urbana, haverá uma inscrição para cada estabelecimento em que se exerça atividade econômica, desde que se mantenha empregado vinculado a cada um deles.
 
O CAEPF é administrado pela Receita Federal do Brasil e reúne informações das atividades econômicas exercidas pela pessoa física. Ele será utilizado pelos produtores rurais ao prestar as informações no eSocial, plataforma que unifica a entrega das informações previdenciárias, trabalhistas e fiscais. CLIQUE AQUI para acessar as orientações para cadastro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

Leite/NZ 

O setor lácteo é um dos principais garantidores do padrão de vida e bem-estar da Nova Zelândia e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico regional, de acordo com o relatório NZEIR divulgado recentemente. 

A diretora executiva da Associação das Indústrias de Laticínios da Nova Zelândia (DCANZ), Kimberly Crewther, disse que o trabalho foi encomendado pela DCANZ para responder ao questionamento do Ministério do Comércio Exterior. “Muitas pessoas reconhecem que o setor lácteo da Nova Zelândia é um grande exportador. O que esse relatório mostra é como a receita de NZ$ 17 bilhões é distribuída por toda a economia, tanto como receita quanto como impulsionadora da atividade econômica”, diz Crewther.

O relatório concluiu que:
- Houve crescimento de 70% nas exportações por vaca desde 2001
- O setor lácteo emprega 38.000 pessoas
- A produção de leite tem o maior salário médio entre as agroindústrias
- O processamento de lácteos tem o maior nível salarial médio entre as indústrias de alimentos da Nova Zelândia
- A produção de lácteos é o 5º maior salário médio feminino entre as 138 indústrias da Nova Zelândia
- Menos de 80% da renda do setor lácteo é gerado em áreas rurais
- O setor lácteo está entre os 10 maiores clientes de um terço de todas as indústrias da Nova Zelândia, que representam em seu conjunto, 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Crewther ressalta que o setor lácteo impulsiona atividades econômicas e oportunidades de negócios em todas as regiões do país.

Os lácteos são grandes geradores de renda, e são responsáveis por 10% do PIB de Waikato, Southland, West Coast e Taranaki.  

É a segunda maior atividade econômica de Northland e Manawatu, e a terceira em Canterbury e Bay of Plenty. O setor também está altamente ligado à economia Maori, e cerca de 10% dos ativos da indústria são de propriedade dos Maoris.

É importante que as regiões da Nova Zelândia continuem a se desenvolver em torno dos principais centros. As exportações de lácteos oferecem oportunidades nas principais cidades para pessoas de diversas áreas, indo da ciência à engenharia, passando inclusive por administração e gerenciamento”.  (Dairy News – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Pico de produção de leite foi em dezembro no Brasil Central e região Sudeste

Os preços do leite ao produtor caíram pelo quarto mês consecutivo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a média nacional ficou em R$1,138 por litro, sem o frete. No pagamento realizado em dezembro/18, houve recuo de 3,0% frente ao pagamento anterior.  Fazendo um balanço do ano, de janeiro a julho o preço médio nacional subiu 21,3% e de lá para cá caiu 8,7%. Na comparação com o mesmo período de 2017, o produtor está recendo 9,6% a mais este ano.

A produção em alta, a demanda interna caminhando sem muitas novidades e o grande volume de leite em pó importado, que pressiona os preços do produto no mercado interno, são os principais fatores de baixa. Do lado da captação, a produção nacional cresceu 0,7% em novembro, na comparação mensal, segundo o Índice Scot Consultoria de Captação. Em dezembro, o aumento foi de 0,1%, frente à captação no mês anterior. 

As maiores médias diárias em termos de captação de leite foram registradas nas primeiras semanas de dezembro. Foi o pico de produção em importantes bacias como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Para o pagamento a ser realizado em janeiro/19, que remunera a produção entregue em dezembro/18, 68% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em queda no preço do leite e os 32% restantes falam em manutenção, em relação ao pagamento anterior.

No Brasil Central e região Sudeste o viés é de manutenção, segundo a maioria das empresas consultadas, mas quedas não estão descartadas. Já no Nordeste, com as chuvas e produção de leite aumentado, 92% dos laticínios acreditam em queda no preço pago ao produtor no pagamento a ser realizado em janeiro/19. Para fevereiro, o tom do mercado é de estabilidade a ligeira alta no preço do leite para o produtor. (Scot Consultoria)

Nova gestão no gado Jersey inicia suas atividades no Rio Grande do Sul 

Iniciando as atividades de 2019, a Associação de Criadores de Gado Jersey do Estado (Acgjrs) irá realizar no próximo dia 23 de janeiro, a primeira reunião da nova gestão. A reunião acontecerá às 19 horas na sede da entidade em Pelotas, e deve colocar em pauta o planejamento para 2019, além da posse do Conselho Técnico. 

A nova gestão foi eleita em dezembro para o biênio 2019/2020, tendo como presidente Darcy Bitencourt, que até então era diretor de fomentos da associação. Bitencourt, que também é pesquisador da Embrapa Clima Temperado e coordenador do Centro de Recria de Bovinos Jersey, afirma que seu principal objetivo é o resgate da participação dos associados. "Aceitei esse desafio pensando no desenvolvimento da raça Jersey no Estado. Precisamos avançar em vários sentidos, principalmente na busca de recursos e na participação efetiva dos criadores. Nosso primeiro objetivo é a integração e participação dos associados", destaca o presidente. 

Segundo Bitencourt, uma das primeiras ações da nova diretoria para 2019 será uma parceria com agropecuárias para oferecer descontos especiais em todos os produtos para associados da entidade. Esta ação já está sendo concretizada, com parcerias firmadas com agropecuárias de Pelotas, que oferecem descontos aos associados. A ideia é fazer o mesmo em outros municípios que tenham número expressivo de criadores de Jersey, como na Região de Santa Maria. (Jornal do Comércio) 

 

EUA: produtores querem que governo distribua excedente de queijo no país
Um grupo de produtores de queijo dos Estados Unidos está pedindo para o governo distribuir o produto que está armazenado em câmaras refrigeradas para ajudar a impulsionar os preços de leite. "Com o preço do leite em mínimas históricas, é necessário que esse excedente seja liquidado para impulsionar o setor", disse a Coalizão Americana de Lácteos, em carta endereçada ao presidente Donald Trump. O grupo, que representa grandes companhias do setor, alega que tarifas retaliatórias impostas sobre produtos norte-americanos contribuíram para o excesso de oferta de queijo. Cerca de 635 mil toneladas do produto estão armazenadas em câmaras refrigeradas nos EUA.  (As informações são do Estadão Conteúdo)

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