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09/11/2018

Porto Alegre, 09 de novembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.856

Sindilat registra recorde de inscrições ao 4° Prêmio de Jornalismo

O 4° Prêmio Sindilat de Jornalismo encerrou seu período de inscrições com um número recorde de projetos protocolados. Ao todo, foram apresentados 56 trabalhos e, entre as quatro categorias que serão contempladas na premiação, o destaque ficou com o jornalismo impresso, com 18 trabalhos inscritos. O reconhecimento do Sindilat será concedido aos jornalistas que atuam nos meios impresso, eletrônico, online e fotografia.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o prêmio reconhece o trabalho dos profissionais que desenvolvem suas reportagens com o cuidado de reproduzir a realidade do campo. O tema desta edição aborda os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços, novos produtos e os desafios enfrentados.

Formada por representantes do Sindilat, Farsul, Fetag, Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas e Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (ARFOC), a comissão julgadora divulgará os finalistas até o dia 19 de novembro. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. A premiação ocorrerá no dia 12 de dezembro, no hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre/RS, durante as festividades de final de ano do Sindilat.

Personalidades do Agronegócio também serão reconhecidos
No mesmo evento serão conhecidos os vencedores do Prêmio Destaques 2018. A distinção é tradicionalmente concedida a pessoas que atuam no desenvolvimento do agronegócio gaúcho e brasileiro. Serão premiadas personalidades nas seguintes categorias: Agronegócio Nacional; Agronegócio Estadual; Liderança Política; Personalidade; Servidor Público; Setor Público; Inovação; Pesquisa; Responsabilidade Social e Industrial. Os nomes dos indicados serão divulgados em breve.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, afirma que a premiação busca contemplar pessoas que trabalham com pesquisas, investem em melhorando visando ampliar a qualidade dos produtos e que contribuem para o desenvolvimento do setor em suas áreas de atuação. Ele destaca ainda a relevância das premiações no cenário gaúcho. "Os prêmios Sindilat de Jornalismo e Destaques 2018 consolidam-se na agenda do agronegócio gaúcho como um reconhecimento essencial para quem faz do jornalismo e da pesquisa um caminho para o desenvolvimento do campo", destacou Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Teutônia será palco de discussões sobre a cadeia produtiva do leite 

No mês de novembro, o município de Teutônia, no Vale do Taquari (RS), concentrará as discussões sobre a cadeia produtiva do leite no Estado. A cidade sediará, no dia 22 de novembro, o 7º Fórum Itinerante do Leite, evento promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que ocorrerá paralelamente à 12ª edição do Fórum Tecnológico do Leite, tradicional encontro organizado pelo Colégio Teutônia. Os eventos são complementares. 

Por meio de palestras e oficinas, o Fórum Tecnológico do Leite pretende discutir o uso de tecnologias aplicadas na produção leitera que visem ampliar a renda dos produtores. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, será o mediador da oficina Panorama da Tuberculose e Brucelose no Vale do Taquari. Segundo Palharini, o objetivo é levar informação de ponta ao produtor rural e explorar as potencialidades da região que concentra uma das bacias leiteiras mais expressivas do Estado. 

O Fórum Itinerante do Leite e o Fórum Tecnológico do Leite ocorrerão no dia 22 de novembro, no Ginásio da Sociedade Esportiva e Recreativa (SER) Gaúcho e no Colégio Teutônia, respectivamente. Para Márcio Mugge, coordenador do Fórum Tecnológico, os dois eventos têm o mesmo foco, que é o de levar aos produtores conhecimento relacionado à gestão, à qualidade, à produtividade, a tendências, a tecnologias, à sanidade, entre outros. "São eventos que se conectam. Um, por ser itinerante, traz a percepção do contexto mais abrangente, e, o outro, por sempre acontecer em Teutônia, identifica as características do ambiente onde está inserido," afirmou. 

Entre os destaques da programação estão os painéis sobre o uso de novas tecnologias para qualificar o dia a dia no campo e ferramentas de inteligência para profissionalizar a gestão dos tambos. A agenda ainda apresentará aos produtores da região o trabalho realizado pelo Conseleite, painel em que se pretende explicar a metodologia de cálculo do valor de referência para o litro de leite divulgado todos os meses no Rio Grande do Sul. "Queremos mostrar aos produtores como utilizar as informações disponíveis para profissionalizar seus sistemas de produção, elevar renda e competitividade", elencou o secretário executivo do Sindilat. 

Além do debate mediado por Palharini, ocorrerão outras três oficinas técnicas: Eficiência Energética e Energia Alternativa Aplicada na Propriedade; Balanceamento de Dietas para Vacas Leiteiras em Lactação; e Reprodução e Controle de Doenças Reprodutivas. Para finalizar o encontro, haverá um happy hour com degustação de produtos lácteos e Concurso de Leite em Metro, disputa tradicional na região que premia os amantes do leite. (Jornal do Comércio) 

 

Coca-Cola aposta em produtos lácteos `naturais' no Brasil

Produtos lácteos - A maior fabricante de refrigerantes do mundo quer um pedaço maior do mercado brasileiro de laticínios, de US$ 20 bilhões. A Coca-Cola, que enfrenta queda nas vendas à medida que os consumidores abandonam o refrigerante, anunciou que produzirá o primeiro iogurte "natural" do Brasil, fabricando o produto sem aromatizantes, corantes nem conservantes artificiais.

O objetivo é dar impulso à unidade brasileira de laticínios da empresa, cujas vendas aumentaram 30 por cento no último ano, de acordo com Pedro Massa, o executivo que administra novos negócios no Brasil.

A Coca-Cola, que tem sede em Atlanta, e seus concorrentes do setor de bebidas têm buscado outras alternativas para impulsionar o crescimento, devido à queda do consumo de refrigerantes. A empresa adquiriu em 2016 a laticínios Verde Campo, com sede no estado de Minas Gerais, e investiu cerca de R$ 50 milhões (US$ 13,3 milhões) para ampliar a produção de produtos lácteos naturais. No mundo inteiro, os consumidores estão buscando opções mais saudáveis, e a empresa vai retirar os ingredientes artificiais de seu iogurte até o final do mês e pretende fazer o mesmo com o queijo e outros produtos até o final de 2019.

"A Verde Campo é uma empresa que tem inovação no seu DNA e é estratégica para a Coca-Cola", disse Massa, em entrevista.

A Coca-Cola fez investimentos para dobrar a capacidade de produção de queijo e quintuplicou sua capacidade de produzir iogurte, segundo a Verde Campo. O objetivo é registrar um crescimento superior a 30 por cento ao ano, informou a empresa. A Coca-Cola também administra operações de leite em outros países, inclusive nos EUA, com a marca Fairlife.

Como parte da iniciativa para retirar ingredientes artificiais de produtos lácteos brasileiros, a Coca-Cola alterou o processo de aquisição do leite: passou a captar o produto mais rapidamente nas fazendas e desenvolveu um programa que ajuda os produtores a fornecer leite com índice de bactérias bem abaixo dos padrões internacionais, segundo Alessandro Rios, CEO da Verde Campo. (UOL)


LEITE/CEPEA: DEMANDA RECUA E PREÇOS CAEM COM FORÇA NO SPOT
Leite spot - Os preços do leite comercializado no mercado spot (entre indústrias) recuaram expressivamente na comparação entre as primeiras quinzenas de novembro e outubro nos estados pesquisados pelo Cepea. As quedas foram de 29% para São Paulo, 23% para Minas Gerais, 17% para Goiás e 17% para o Paraná, para as respectivas médias de R$ 1,12/litro, R$ 1,16/l, R$ 1,28/l e R$ 1,22/l na primeira metade de novembro. Vale lembrar que os preços negociados no spot são fixados para toda a quinzena e não sofrem alterações até o início da próxima. Segundo colaboradores do Cepea, a desvalorização do leite no spot está atrelada ao desaquecimento da demanda, que vem sendo pressionada desde agosto, e ao aumento da oferta de leite no campo. (Cepea)​

 

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