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05/11/2018

 

Porto Alegre, 05 de novembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.852

Vale do Taquari será palco de discussões sobre a cadeia produtiva do leite no RS

No mês de novembro, o município de Teutônia, no Vale do Taquari (RS), concentrará as discussões sobre a cadeia produtiva do leite no Estado. A cidade sediará, no dia 22 de novembro, o 7º Fórum Itinerante do Leite, evento promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que ocorrerá paralelamente a 12° edição do Fórum Tecnológico do Leite, tradicional encontro organizado pelo Colégio Teutônia. Os eventos são complementares e iniciam-se às 7h30min com café da manhã de recepção. Haverá almoço e transporte gratuitos. 

Por meio de palestras e oficinas, o Fórum Tecnológico do Leite pretende discutir o uso de tecnologias aplicadas na produção leiteria que visem ampliar a renda dos produtores. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, será o mediador da oficina 'Panorama da Tuberculose e Brucelose no Vale do Taquari.' Segundo Palharini, o objetivo é levar informação de ponta ao produtor rural e explorar as potencialidades da região que concentra uma das bacias leiteiras mais expressivas do Estado. 

O Fórum Itinerante do Leite e o Fórum Tecnológico do Leite ocorrerão no dia 22 de novembro, no Ginásio da Sociedade Esportiva e Recreativa (SER) Gaúcho e no Colégio Teutônia, respectivamente. Para Márcio Mugge, coordenador do Fórum Tecnológico, os dois eventos têm o mesmo foco, que é o de levar aos produtores conhecimento relacionado à gestão, qualidade, produtividade, tendências, tecnologias, sanidade, entre outros. "São eventos que se conectam. Um, por ser itinerante, traz a percepção do contexto mais abrangente e, o outro, por sempre acontecer em Teutônia, identifica as características do ambiente onde está inserido," afirmou.  

Entre os destaques da programação estão os painéis sobre o uso de novas tecnologias para qualificar o dia a dia no campo e ferramentas de inteligência para profissionalizar a gestão dos tambos. A agenda ainda apresentará aos produtores da região o trabalho realizado pelo Conseleite, painel em que se pretende explicar a metodologia de cálculo do valor de referência para o litro de leite divulgado todos os meses no Rio Grande do Sul. "Queremos mostrar aos produtores como utilizar as informações disponíveis para profissionalizar seus sistemas de produção, elevar renda e competitividade", elencou o secretário-executivo do Sindilat. 

Além do debate mediado por Palharini, ocorrerão outras três oficinas técnicas: Eficiência Energética e Energia Alternativa Aplicada na Propriedade; Balanceamento de Dietas para Vacas Leiteiras em Lactação e Reprodução e Controle de Doenças Reprodutivas. Para finalizar o encontro, haverá um happy hour com degustação de produtos lácteos e Concurso de Leite em Metro, disputa tradicional na região que premia os amantes do leite. 

O Fórum Tecnológico do Leite é uma realização do Colégio Teutônia com a participação da Emater, Fetag e as cooperativas Languiru, Certel e Sicredi. O 7ª Fórum Itinerante do Leite é uma promoção do Sindilat, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Emater, Fundesa, Fetag, Farsul e Colégio Teutônia e tem o patrocínio do BRDE.  As inscrições podem ser realizadas através do link www.colegioteutonia.com.br/forumdoleite/ (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

De olho na exportação, Sindilat apresenta bandeira pela erradicação de brucelose e tuberculose no Sul

As conquistas, avanços e uma projeção do que será o futuro da cadeia produtiva do leite serão os temas que o Sindicato das Indústrias de Laticínios e produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) levará para o Ideas For Milk, evento que começa nesta terça-feira (6) em Juiz de Fora (MG), com coordenação da Embrapa Gado de Leite. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, são os convidados para palestrar em painéis no dia 6 de novembro.

Uma das grandes bandeiras do Sindilat e que será trabalhada com mais intensidade daqui para a frente será divulgada no evento, que é a exportação de produtos lácteos. "Para isso, vamos destacar a necessidade de trabalharmos juntos com os três estados da Região Sul em um plano de erradicação de brucelose e tuberculose, pensando numa política de Estado de no mínimo 10 anos", pontua Palharini. Segundo ele, esse será o grande diferencial sanitário da região que será decisiva para a ampliação do mercado interno e externo de lácteos e que agregará valor aos produtos com a certificação. "Podemos deixar como legado para o Rio Grande do Sul essa iniciativa encabeçada pelo Sindilat e suas empresas associadas", afirma o dirigente. O presidente Alexandre Guerra, também da diretoria da Cooperativa Santa Clara, vai apresentar aos participantes do Ideas For Milk a história de sucesso da mais antiga cooperativa de laticínios do Brasil, que hoje possui 5.500 associados de 125 municípios gaúchos e um mix que chega a 340 produtos.

Idealizado pela Embrapa Gado do Leite, o Ideas for Milk chega à sua terceira edição e tem o Sindilat como um dos patrocinadores da iniciativa que visa fomentar soluções inovadoras para a cadeia produtiva do leite. O projeto será dividido em dois grandes eventos: Vacathon e Desafio das Startups. O Vacathon acontecerá de 6 a 10 de novembro, na sede Juiz de Fora. Nos primeiros dois dias de evento, as 17 equipes formadas cada uma por seis estudantes de diferentes universidades brasileiras terão dois dias de aprendizado em imersão nos processos relacionados à produção de leite.

No primeiro dia (6), as equipes visitarão todo o processo industrial junto ao Instituto de Laticínios Cândido Torres, oportunidade em que acompanharão a produção de diversos tipos de derivados e ver de perto quais possíveis problemas podem ser solucionados com o uso da tecnologia. Na quarta-feira (7), vão conhecer os detalhes de uma propriedade rural da Embrapa Gado de Leite, na cidade de Coronel Pacheco (MG). Manejo, nutrição, sanidade, ordenha e gestão da propriedade serão explorados ao máximo pelos grupos participantes. Na quinta-feira (8), empresas de tecnologia como Microsoft, Cisco e IBM vão mostrar aos universitários as ferramentas de TI que podem ser utilizadas em soluções para a cadeia do leite.

Na sequência, o grupo participará de uma maratona de programação onde irão explorar dados abertos de pesquisas realizadas pela Embrapa Gado Leite para desenvolver projetos de software ou hardware. Além de desenvolver ideias para o setor, o objetivo é aproximar os estudantes da cadeia produtiva por meio de imersão nas diferenças áreas da produção de leite. O desafio das equipes começa logo após o fim das apresentações das empresas: a duração vai das 12h de quinta-feira (8) até às 8h do sábado (10). Cada equipe terá 4 minutos para apresentar a solução desenvolvida, e os trabalhos serão julgados por uma turma multidisciplinar. Serão premiadas três soluções, com troféus, de 1º, 2º e 3º lugar. "A cadeia produtiva do leite é a única que consegue reunir, dentro de uma mesma proposta, profissionais de diversas áreas como agronomia, zootecnia, medicina veterinária e tecnologia, além da indústria, produtores e entidades", pontua Paulo do Carmo Martins, diretor da Embrapa Gado de Leite e um dos idealizadores do Ideas for Mik. Martins destaca que o evento é uma porta aberta para o surgimento de soluções digitais para serem aplicadas na cadeia produtiva do leite. "O resultado desse esforço é fazer com que o setor se torne mais produtivo e gere mais renda a todos que atuam na atividade", reforça o diretor da Embrapa.

Desafio das Startups - A programação do Ideas for Milk prossegue no dia 30 de novembro, que será dedicado exclusivamente ao empreendedorismo. O Desafio das Startups do Agronegócio do Leite acontecerá no Cubo Itaú, em São Paulo/SP. A competição nacional incentiva empreendedores a desenvolver projetos que promovam a eficiência no setor leiteiro. As ideias podem ser de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web. As disputas devem promover a eficiência no setor lácteo.

O projeto Ideas for Milk é uma realização da Embrapa Gado de Leite idealizado em conjunto com empresas públicas e privadas que buscam o desenvolvimento do ecossistema voltado para as agTechs, ou seja, criar ambiente que vise estimular o surgimento de startups que se dedicam ao agronegócio. Por isso, a iniciativa reúne diversas instituições. Mais informações no site. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Sindilat parabeniza nova diretoria da Farsul e destaca bandeira da bacia leiteira 

A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) elegeu na última semana os componentes da diretoria para a gestão 2019/2021. O 42º pleito conduziu o médico veterinário Gedeão Pereira à presidência da federação, em uma eleição que contou com a adesão de grande parte dos 137 sindicatos filiados.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou que o agronegócio gaúcho precisa de líderes fortes e dispostos a enfrentar os problemas que freiam o desenvolvimento do Estado, como os gargalos logísticos e de mercado. "Desejo sucesso ao novo presidente da Farsul com a certeza de que o desenvolvimento da bacia leiteira estará entre suas bandeiras", afirmou Guerra. 

Médico veterinário formado pela Universidade Federal de Santa Maria, Gedeão é produtor rural, com passagem pela diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford e presidência do Sindicato/Associação Rural de Bagé. Presidiu a Comissão de Assuntos Fundiários da Farsul, onde, também, foi vice-presidente por quatro mandatos e vice-presidente da CNA. Preside a Federação, desde dezembro de 2017, após o falecimento de Carlos Sperotto. Pela mesma razão, é presidente do Sebrae/RS e vice-presidente do Fundesa. É o responsável pelas negociações de comércio exterior da CNA e presidente do Fórum Mercosul da Carne.
 
Diretoria - Gestão 2019/2021
Gedeão Silveira Pereira - Presidente 
Elmar Konrad - 1º Vice-Presidente
Carlos Roberto Simm - Diretor Vice-Presidente
Cesar Luiz Tagliari Vieira - Diretor Vice-Presidente
Fábio Avancini Rodrigues - Diretor Vice-Presidente
Hamilton Guterres Jardim - Diretor Vice-Presidente
José Aurélio Saldanha Silveira - Diretor Vice-Presidente
Luiz Carlos Nemitz - Diretor Vice-Presidente
Sérgio Renato de Freitas - Diretor Vice-Presidente
Tarso Francisco Pires Teixeira- Diretor Vice-Presidente
Viriato João Jung Vargas - Diretor Vice-Presidente
Francisco Lineu Schardong - 1º Diretor-Administrativo
Paulo Ricardo de Souza Dias - 2º Diretor-Administrativo
José Alcindo de Souza Ávila - 1º Diretor-Financeiro
Domingos Antonio Velho Lopes - 2º Diretor-Financeiro
Claudio Gilberto Duarte - Diretor-Suplente
Fernando Hernandez Cunha - Diretor-Suplente
Fernando Rechsteiner - Diretor-Suplente
Hermes Ribeiro de Souza Filho - Diretor-Suplente
Jair Dutra Rodrigues - Diretor-Suplente
Jefferson Holleben Camozzato - Diretor-Suplente
João Geraldo Bosa - Diretor-Suplente
Marco Antonio dos Santos - Diretor-Suplente
Maria Tereza Scherer Mendes - Diretor-Suplente
Yara Bento Pereira Suñe - Diretor-Suplente
Ayrton Oliveira Marçal - Conselho Fiscal Titular 
Jorge Luiz Dutra dos Santos - Conselho Fiscal Titular
Paulo Roberto Vargas - Conselho Fiscal Titular
Adão Fernando Portinho Carpes - Conselho Fiscal Suplente
Antônio Carlos Cassol Conselho Fiscal Suplente Três de Maio
Marilia Lazzarotto Terra Lopes - Conselho Fiscal Suplente
Gedeão Silveira Pereira-  Del.Representante na CNA Efetivo 
Elmar Konrad - Del.Representante na CNA Suplente (Assessoria de Imprensa Sindiat) 

Mapa prepara gestores de emergências zoossanitárias

Curso capacita profissionais para agir em situações críticas - Dezoito médicos veterinários do Ministério da Agricultura e de Órgãos Estaduais de Sanidade Agropecuária (OESA) participaram do 2º Curso de Gestores de Emergência Zoossanitária com palestras e estudo de caso na sede da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), de 15 a 19 de outubro. No primeiro treinamento, realizado no período de 23 a 27 de julho, foram capacitados 20 veterinários.  O curso visou dois objetivos principais: capacitação de profissionais para exercer a função de gestores do Plano Nacional de Contingência em Emergências Zoossanitárias e composição de cadastro de gestores.

A preparação dos médicos veterinários segue as determinações legais que criaram o Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa) e o Sistema Nacional de Emergências Agropecuárias (Sineagro). O Ministério da Agricultura está encarregado de elaborar planos de contingência, formar Grupos Nacionais de Emergência Sanitária e Fitossanitária e desenvolver planos de capacitação.

"A nossa preocupação é que nas emergências zoossanitárias enfrentamos dificuldades de ordem operacional, prática e técnica para executar as ações previstas nos planos de contingência para as diferentes doenças emergenciais", explica Carlos Pizarro, médico veterinário da Coordenação de Emergências Zoossanitárias. Mas existe, conforme observou, dificuldade de dispor de profissionais com perfil de gestão, que saibam conduzir os procedimentos de emergência. "É um cenário adverso em que também há complicações políticas, econômicas e sociais. A boa gestão emergencial é fundamental para minimizar esses impactos." 

Na primeira parte do curso foram apresentadas e discutidas as teorias de aspectos relacionados à emergência zoossanitária. Na segunda parte, os alunos foram divididos em grupos para estudo de caso hipotético. A situação proposta foi um foco de febre aftosa na zona livre sem vacinação. A partir de informações sobre a região, o cadastro de propriedades rurais e a movimentação animal, a tarefa dos grupos foi a de definir quais seriam as ações de resposta a essa ocorrência nas primeiras 48 e 72 horas.

Os alunos também fizeram testes de conhecimento e de levantamento de competências. "Essa é a segunda turma", disse Pizarro. "Já sabemos quais são as principais competências necessárias para esses gestores. Essas competências foram trabalhadas durante a capacitação com o objetivo de formar um grupo preparado para enfrentar os desafios da gestão de emergência zoossanitária." (Mapa)  

Colômbia exportará lácteos para Trinidad e Tobago
A Colômbia exportará leite e produtos lácteos para Trinidad e Tobago graças às negociações entre o Instituto Nacional de Vigilância de Alimentos e Medicamentos (INVIMA) e o Ministério da Agricultura da ilha caribenha, disseram fontes do setor. "Agora as empresas colombianas que processam leite e produtos lácteos que atendem aos requisitos sanitários e que têm o código de exportação emitido por este instituto poderão exportar seus produtos para este país", disse a Invima em um comunicado. Essa entidade assegurou que emitirá o Certificado de Inspeção Sanitária (CIS) para exportação de acordo com o "modelo definido" com as autoridades de Trinidad e Tobago, que contêm "os requerimentos acordados bilateralmente", acrescenta a informação. A Colômbia exporta este tipo de produtos para o México, Canadá, Chile, Costa Rica, Cuba, EUA, Índia, Japão, Marrocos, Panamá, Peru, Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Armênia. (As informações são da EFE)

 

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