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15/10/2018

 

Porto Alegre, 15 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.839

Expoijui promove seminário com temas de interesse do produtor de leite 

A Expoijuí, considerado um dos maiores eventos do Rio Grande do Sul por sua expressão de feira cultural e de negócios, dedicou uma tarde inteira de palestras com temas de interesse dos produtores de leite do Estado. Realizado com a parceria do Sindilat e outras entidades/ empresas, o Seminário sobre Forrageiras - Leite e Carne a Base de Pasto reuniu cerca de 100 pessoas, entre produtores, estudantes e profissionais da área técnica.

O seminário realizado no dia 12 de outubro, na Casa do Produtor, juntou um time de especialistas convidados que abordou temas importantes para quem vive da pecuária leiteira. A primeira palestra foi conduzida pelo médico veterinário José Francisco Xavier da Rocha, que falou sobre a 'Utilização de escores para maior eficiência de bovinos de leite'.   Rocha elencou quatro escores - corporal, fezes, cocho e locomoção - que, se bem apurados pelo criador com o auxílio de um profissional técnico, trazem benefícios para a atividade e maior retorno financeiro. "A técnica não é uma novidade, mas é muito pouco utilizada. Por isso, a importância do evento para disseminar esse conhecimento", afirmou Emerson Pereira, professor do Departamento de Estudos Agrários do curso de Agronomia e Medicina Veterinária da Unijuí.  Segundo ele, a prática proporciona a captação de 4 a 6 litros a mais por vaca/dia. 

Outro tema que atraiu a atenção foi 'Manejo de Pastagens em Sistemas Integrados', conduzido pelo agrônomo Jean Carlos Mezzalira.  Neste painel, foi difundida a importância de uma nova forma de realizar o pastoreio dos animais, o chamado pastoreio rotatínuo. Trata-se de um conceito de manejo baseado no comportamento animal que busca oferecer a melhor condição de pasto que propicie o maior consumo de forragem no menor espaço de tempo. "A técnica consiste em aumentar a eficiência do pastejo alimentando animais com as pontas das folhas, e o resíduo fica mais alto", informou Pereira. Dessa forma, o animal ganha em nutrientes de qualidade e o giro do piquete se torna mais rápido. A palestra teve transmissão pelo Canal Sinuelo, no YouTube.

Encerrando o seminário no palco da Expoijui, o tema 'Gestão na Propriedade Leiteira', foi um dos que mais contou com a interação do público, pois abordou a gestão em todas as suas formas dentro de uma propriedade -  seja de pessoal, financeira, de estoques, de máquinas, etc. O tema foi desenvolvido pelo agrônomo Marcelino Colla. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Réus Futebol Clube, de Viamão, promove evento para 350 crianças com o apoio do Sindilat

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi parceiro da festa de Dia das Crianças organizada pelo Réus Futebol Clube, da cidade de Viamão. Na tarde do dia 12 de outubro, 350 crianças puderam desfrutar de brincadeiras, atrações musicais, brindes e produtos lácteos oferecidos pelo Sindilat.

De acordo com Daniel Alano, diretor social do clube, a parceria com o sindicato é de extrema importância para a manutenção da atividade. "Como somos uma instituição sem fins lucrativos, o evento só é realizado com apoio. Ao se tornar parceiro, o Sindilat possibilita oferecer algo que muitas crianças participantes não têm acesso por se tratar de famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica", frisou. 

O evento contou com a apresentação musical  dos alunos do projeto Fábrica de Gaiteiros, do músico Renato Borghetti, brincadeiras promovidas pelos recreacionistas do projeto Recreando da Prefeitura  Municipal de Viamão, brinquedos infláveis e a Hora do Conto, atividade promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia da Vila Esmeralda, de Viamão. Para fechar o dia especial, todas as crianças foram presenteadas com brinquedos. O projeto é realizado há 15 anos e, de acordo com Alano, a cada ano o evento toma proporções maiores, agrega mais parceiros e beneficia mais crianças. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Daniel Alano / Divulgação

Leite: crise derruba produção no RS e afasta pecuaristas da atividade

Produção/RS - A crise econômica do país diminuiu a produção de leite no Rio Grande do Sul. A informação vem do Sindilat, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados. Além do empobrecimento das classes C, D e E, o custo alto afastou muitos produtores da atividade. Exportar o leite gaúcho pode ser uma saída. O produtor rural Ricardo Biesdorf, já produziu 8 mil litros de leite por dia, agora ele teve que baixar para 3 mil litros. Ricardo associa a queda com a variação do preço que no estado vai de R$ 1,10 a R$ 1,70 o litro.

"A gente tem uma variação de preço muito grande durante o ano, entre 55% a 60%, e fazer planejamento com esta diferença de preço é muito complicado. Aí tem meses que você tem que pensar em tirar seu leite para tentar baixar a produção e isto acontece naturalmente via safra ou entressafra do leite e a gente vai fazendo estratégias para tentar superar estes momentos".

Em 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul produziu 4,55 bilhões de litros de leite, volume de 66 milhões de litros a menos do que no ano de 2016. Mesmo não sendo considerado  um número representativo comparado ao total da produção, o setor continua em alerta.

"Como nestes dois últimos anos a crise econômica que atinge o país, e a gente sabe que o produto lácteo é consumido mais efetivamente pelas classes C,D e E classes econômica, isso acaba refletindo. Ou seja, se subiu a passagem de ônibus a pessoa já tem que refazer seu orçamento, então isto contribuiu para que todo mundo fosse rever os custos", afirmou Darlan Palharini, diretor executivo da Sindilat. Além da crise econômica, os custos altos que afastaram produtores da atividade também explicam a redução na produção.

"O produtor de leite está ganhando nos centavos, e se você erra onde economizar, você pode acabar com o seu sucesso. Mas o problema é como planejar isto, porque o produtor rural não sabe o momento em que vai aumentar ou diminuir, até um tempo atrás se tinha esta ideia da safra e entre safra mas hoje fugiu da mão do produtor quando vai ter uma remuneração de preço melhor", completa Ricardo. Apesar da redução na produção isso não tem enfraquecido o setor que vem crescendo nos últimos anos. Desde as operações "leite compensado" que revelaram adulterações no leite, muito se avançou com a criação de uma lei estadual que garante a segurança durante o transporte e reforça as análises na propriedade e na indústria. Agora o próximo passo é ganhar mercado com a exportação do leite.

"Estamos tentando abrir o mercado chinês e está tendo uma viagem agora nos próximos dias chefiada pelo ministro Blairo Maggi para China. Mas isso é o que o estamos conversando com as entidades para que a gente possa ter um planejamento estratégico para saber  quais as regiões do mundo, tudo que vamos vai explorar. Porque são ações que às vezes demoram entre 2 até 15 anos pra você entrar neste mercado. mas o mais importante é que o mundo todo tem que enxergar no brasil um país exportador", finaliza o diretor executivo da Sindilat. Acesse ao vídeo (Canal Rural)

O consumo de leite no café da manhã reduz a glicose no sangue durante o dia

Leite no café da manhã - O consumo de leite no café da manhã reduz a glicose no sangue durante o dia, segundo um estudo realizado por pesquisadores canadenses da Universidade de Guelph, em parceria com a Universidade de Toronto. 

"As doenças metabólicas estão aumentando em todo o mundo, sendo a diabetes tipo 2 e a obesidade as principais preocupações com a saúde humana. Portanto, tem havido um impulso no desenvolvimento de estratégias dietéticas para a redução do risco e o tratamento da obesidade e da diabetes para ajudar os consumidores a melhorar sua saúde", declarou Douglas Goff, autor do estudo.

Os pesquisadores examinaram os efeitos do consumo de leite no café da manhã sobre os níveis de glicose no sangue e depois de uma segunda refeição. Observaram que o leite consumido com cereais durante o café da manhã reduziu a concentração de glicose no sangue pós-prandial em comparação com a água. A alta concentração de proteínas lácteas também minimizou a concentração desse tipo de glicose em comparação com a concentração normal de proteína láctea.

Por outro lado, o tratamento com alto teor proteico reduziu o apetite depois da segunda refeição, em comparação com o equivalente com baixo teor de proteínas. A equipe examinou os efeitos do aumento da concentração de proteínas e a proporção de proteína de soro no leite consumido com um cereal matinal rico em carboidratos sobre a glicose no sangue, saciedade e ingestão de alimentos durante o dia.

A digestão das proteínas do soro do leite e caseína presentes naturalmente no leite ajudam a liberar os hormônios gástricos que retardam a digestão, aumentado a sensação de saciedade. A digestão das proteínas do soro de leite atinge este efeito mais rapidamente, enquanto que as proteínas da caseína proporcionam um efeito mais duradouro. Finalmente, eles descobriram que o leite consumido em um café da manhã rico em carboidratos reduz a glicose no sangue inclusive depois do almoço, e o leite rico em proteínas teve um efeito maior. (Central Lechera Asturiana - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Aplicativo disponibilizado
A Embrapa colocou a versão digital da Roda do Crescimento à disposição do pecuarista de leite, gratuitamente, na Internet. A ferramenta permite que o produtor gerencie os animais de recria, indicando se as bezerras e as novilhas estão abaixo ou acima do peso desde o dia do nascimento até a fase reprodutiva. (Correio do Povo)

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