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04/10/2018

 

Porto Alegre, 04 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.833

Sindilat recebe empresário senegalês interessado em produtos lácteos do Estado
 

Crédito: Camila Silva

O empresário senegalês Mamadou Boye Diallo, diretor do Institut Supérieur de Estudes Technologiques Appliqués (Iseta), de Senegal, se reuniu com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e com a representante da empresa CCGL, Michele Muccillo, visando dar andamento à prospecção de parcerias comerciais, investimento e cooperação técnica com diversos setores da agricultura gaúcha.

No encontro em Porto Alegre, Diallo explicou o interesse em estreitar as relações comerciais com as indústrias lácteas do Estado, com o intuito de construir um plano concreto de exportação para o seu país. Com 15 milhões de habitantes, atualmente Senegal importa mais de 70% do leite consumido. Além disso, o país atua como distribuidor de produtos para cinco países próximos da região Noroeste da África que, juntos, somam 70 milhões de pessoas.

De acordo com Guerra, é necessário entender as demandas internas do país africano e, por este motivo, o Sindilat irá encaminhar para analistas de Relações Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Ricardo Leões e Bruno Jubran, e para a consulesa honorária do Senegal, Reginete Souza Bispo, um questionário para conhecer as demandas e potencial de mercado para esse tipo de operação para, depois, montar um plano estratégico de exportação.

O mercado senegalês não é desconhecido para as indústrias gaúchas de leite. Em 2010, algumas empresas exportaram seus produtos para o país, no entanto, o processo foi descontinuado em função da precificação de mercado. "Vale ressaltar que esse tipo de negócio não considera apenas preço ou qualidade. É necessário estar sempre presente e estreitar relacionamentos", afirmou Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Anvisa adota medidas para facilitação do comércio

Desburocratização - As medidas implementadas pela Anvisa para agilizar a importação de produtos sujeitos à vigilância sanitária integram as estratégias e ações do Governo Federal para promover a facilitação do comércio. Espera-se, com isso, reduzir prazos e custos de armazenagem e de transações, por meio da simplificação e da desburocratização dos procedimentos relacionados ao comércio exterior.

Entre as ações adotadas pela Agência, destaca-se a gestão de risco, estabelecida pela RDC 228/2018, que determina tratamento diferenciado para as importações sob vigilância sanitária, com o objetivo de agilizar a liberação da entrada de produtos no Brasil.

Para isso, de acordo com o titular da Gerência-Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF) da Agência, Marcus Aurélio Miranda de Araújo, foram criados quatro canais diferenciados para análises, que levam em consideração o tipo do produto e o seu risco, usando critérios padronizados:

·         Canal verde: liberação simplificada.
·         Canal amarelo: análise documental.
·         Canal vermelho: inspeção física da carga.
·         Canal cinza: procedimento de investigação.

A fim de dar mais agilidade aos processos, a Anvisa também investiu em ações de teletrabalho, com metas previamente estabelecidas, e criou postos virtuais, que recebem e tratam mais rapidamente as solicitações de licença de importação.

Desburocratização
A desburocratização de documentos para as importações de produtos com a simplificação de processos é outra medida adotada pela Agência. Um exemplo é a antecipação da análise da documentação para a concessão da licença de importação, que antes só era realizada depois que a carga chegava ao Brasil. Agora, essa ação pode ser iniciada antes do embarque do produto no local de origem, com redução de prazos e custos da carga, tendo impacto importante, por exemplo, para o setor marítimo.

Além da liberação da necessidade de certificação de análise de produtos alimentícios já avaliados por agências reguladoras de outros países, a Anvisa também retirou a necessidade de anexar a cópia de Guia de Recolhimento da União (GRU), uma vez que a liberação para a importação depende do pagamento antecipado de tributos. A Agência está estudando ainda outras medidas para a facilitação do comércio.

Redução de custos
As transações envolvendo o comércio exterior no Brasil têm influência direta da regulação e da atuação da Anvisa. O órgão é responsável pelo controle e pela fiscalização da entrada e saída de produtos sujeitos à vigilância sanitária, e também pela criação de regras que garantam a qualidade e segurança desses produtos. A lista inclui medicamentos, alimentos, cosméticos e equipamentos para a saúde, entre outros.

Pela importância do comércio exterior para a economia do país, a regulação e a vigilância sanitária devem ter uma base rigorosa, mas devem ser realizadas de forma a evitar excessos e barreiras que impeçam as transações comerciais, o que pode prejudicar o desenvolvimento econômico do país.

"Há estudos afirmando que cada dia de mercadoria parada pode aumentar seu custo em até 1%. Outros indicadores apontam que a implantação completa do Acordo de Facilitação de Comércio pode reduzir, em média, os custos de importações e exportações em até 17,5%", explica o diretor do Departamento de Competitividade no Comércio Exterior (Decoe) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Flávio Scorza.

Para a Anvisa, em última instância, a facilitação do comércio influencia o preço final dos produtos para o consumidor, sem perder de vista a garantia da segurança e a eficácia dos itens importados.

Prioridade de governo
Para o MDIC, os resultados que podem ser obtidos por meio do Acordo de Facilitação de Comércio somente podem ser alcançados com a participação de todos os órgãos envolvidos.
"Dada a relevância da atuação da Anvisa sobre o comércio exterior brasileiro, é ela um dos principais atores na boa implantação do acordo. Para o sucesso do Brasil nesse esforço, é fundamental a aplicação, pela Agência, de medidas como gerenciamento de riscos, revisões periódicas de exigências e formalidades, alinhamento e coordenação de seus processos com os demais órgãos de fronteira e participação no Portal Único de Comércio exterior", afirma o diretor do Decoe. "Por isso, a Anvisa é uma das grandes prioridades nas políticas governamentais de facilitação de comércio", completa Flávio Scorza.

Convergência regulatória
De acordo com a assessora-chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte) da Anvisa, Patrícia Tagliari, nos últimos anos o órgão tem dedicado especial atenção à promoção da convergência regulatória. Isso significa alinhar a regulamentação elaborada pela Agência às principais referências internacionais na matéria, fazendo com que não existam padrões distintos, nacionais e internacionais, aplicados aos produtos sujeitos à vigilância sanitária. Tal prática gera maior segurança e previsibilidade para o planejamento e investimento das empresas que atuam no Brasil, afirma Patrícia. Segundo a assessora-chefe, alguns exemplos das ações desenvolvidas pela Anvisa nos últimos anos são a sua filiação ao Conselho Internacional de Harmonização de Fármacos para Uso Humano (ICH), ao Fórum Internacional de Reguladores de Dispositivos Médicos (IMDRF), ao Programa de Auditoria Única de Dispositivos Médicos (MDSAP) e ao grupo de Cooperação Internacional de Reguladores em Cosméticos (ICCR). (Anvisa)

Espanha - O produtor espanhol recebe 3,4 centavos menos pelo litro de leite do que 4 anos atrás

Preços/Espanha - No mês de agosto a captação de leite na Espanha continuou subindo, mas, o incremento é o menor do ano, subindo 0,6% em relação a agosto de 2017. O índice de aumento de janeiro foi de 5,2%, em relação a janeiro de 2017. 

Apesar da pequena taxa de crescimento, trata-se de uma produção mensal recorde, em comparação com os meses de agosto de outros anos. A pressão sobre os preços vem desacelerando a produção, resultando em aumento de 2,4% no acumulado de 2018, em relação ao mesmo período de 2017, e é o menor do ano. O preço médio recebido pelo produto em agosto foi de 31,4 centavos/litro, subindo 0,2 centavos em relação a julho. O preço de agosto é 0,2 centavos menor do que o de 2017; 2,4 centavos mais elevado que dois anos atrás e 1,5 centavos maior que o de agosto de 205. No entanto, é 3,4 centavos mais baixo do que o recebido quatro anos atrás, conforme a tabela abaixo. (Agrodigital - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
Economistas dizem que os níveis de produção de leite serão cruciais nesta temporada
 

Produção/NZ - Os preços dos lácteos está sob pressão, já que a produção de leite na Nova Zelândia sobe e supera confortavelmente os níveis de um ano atrás. Os economistas avaliam que a produção no decorrer a temporada será crucial. 

A continuar os níveis atuais, mais quedas poderão ter os preços. Economistas do banco ANZ disseram que a queda de 1,9% no GlobalDairyTrade de quarta-feira significa que os preços estão chegando aos menores níveis dos últimos dois anos. "Os preços das commodities da Nova Zelândia de um modo geral estão "nadando contra a maré" mundial há algum tempo, com a desaceleração do crescimento global e as dificuldades comerciais pressionando uma série de commodities agrícolas". O ANZ reduziu a previsão do preço do leite para NZ$ 6,40/kgMS nessa temporada. Anteriormente, o ANZ estava de acordo com a projeção da Fonterra, NZ$ 6,75/kgMS.

Os economistas do banco BNZ cortaram de NZ$ 6,60, para NZ$ 6,30/kgMS, enquanto os economistas do Westpac baixaram de NZ$ 6,50 para NZ$ 6,25/kgMS.

"Suspeitamos que o forte início de temporada esteja pesando nos preços. A produção de leite na Nova Zelândia cresceu 4,6% em agosto, e com previsão de que possa superar em 5% a temporada anterior. As informações são de que a maioria dos agricultores de diversas regiões tinham condições muito favoráveis em setembro", disse Anne Boniface, economista do Westpac.

O economista Nathan Penny, do ASB, disse que os preços globais dos lácteos caíram 14,5%. "Além disso, os preços estão agora em seu menor nível desde outubro de 2016, em dólares norte-americanos. Em dólar kiwi, no entanto, a queda anual é de 2,4%, muito mais modesta", completou. (interest.co.nz - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Conaprole manteve o preço em setembro
Preços/Uruguai - Conaprole mantém o preço ao produtor para a captação de setembro. Para o  leite com 3,77% de matéria gorda e 3,41% de proteína o preço médio ficou em 9,972 pesos/litro. Para os produtores com 100% de capital lácteo e máximo de qualidade o valor médio chegou a 10,12 pesos/litro, informou uma fonte da empresa. O volume de leite remetido à Conaprole no mês passado totalizou 141,8 milhões de litros, um salto de 14,8% em relação a setembro de 2017. Nos primeiros nove meses do ano o envio de leite para as plantas subiu 10,38% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses (outubro de 2017 a setembro de 2018) o crescimento foi de 7,31% em relação a igual período anterior. (Blasina y Asociados - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

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