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14/08/2018

Porto Alegre, 14 de agosto de 2018                                              Ano 12 - N° 2.799

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 14 de Agosto de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho de 2018 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2018, calculados por metodologia definida pelo ConseleiteParaná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2018 é de R$ 2,5509/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Setor prepara exportações

Depois de projetar que o Sul do país responderá por metade da produção do leite brasileiro até 2025, a Aliança Láctea Sul- Brasileira e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) apresentaram ao setor, na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), um projeto-piloto para que as indústrias comecem a se preparar para a exportação, especialmente de leite em pó.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, explica que o plano será repassado aos associados, principalmente às médias empresas que atualmente não vendem para fora do país. "Na medida em que eles começarem a entender melhor o mercado externo, vão se adequando para ter as condições e a competitividade necessárias", diz Guerra.

Por meio das informações da Aliança Láctea, explica Guerra, os laticínios interessados podem ter subsídios sobre o mercado externo, o tipo de embalagens que são demandadas, as questões tributárias para a saída dos produtos, as normas sanitárias, o funcionamento da logística e as oportunidades que existem nos variados países. "O primeiro passo é este, entender para depois vislumbrar as oportunidades. Assim como ocorre com outras proteínas, precisamos nos tornar exportadores", enfatizou o dirigente do Sindilat, ao lembrar que o alto volume de lácteos no mercado interno, concentrado no Sul nos próximos anos, pode levar milhares de famílias à exclusão da atividade.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, a região Sul foi escolhida para encabeçar o projeto por apresentar o maior potencial produtivo do país. Dados da Aliança Láctea apontam que os três estados do Sul, juntos, já representam 38% da produção láctea do Brasil, mas concentram apenas 15% da população, o que gera uma preocupação em função do alto estoque de leite. Para o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, o ideal é que, em 2025, 10% da produção do Brasil seja exportada.

Em 2017, o Brasil industrializou 24 bilhões de litros de leite e exportou 23,9 mil toneladas de lácteos, enquanto que importou 103,4 mil toneladas, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). (Correio do Povo) 

A cada dois dias, uma agroindústria gaúcha obtém a regularização das suas atividade

Para conseguir vender o seu produto em todo o Estado, a Cooperativa Sulleite teve de buscar um registro que dependia de aval sanitário, por se tratar de matéria-prima animal. O processo levou quatro anos até cumprir as exigências legais e a tramitação nos órgãos públicos municipais e estaduais. A Sulleite contou com um apoio da Emater para estruturar e organizar o processo. "A Emater foi tudo", valoriza o presidente da cooperativa, Carlos Talavera Campos. A empresa de extensão, por meio do Programa de Agroindústria Familiar, vem ajudando associações ligadas à agricultura familiar para atender aos quesitos. 

A coordenadora do programa pela empresa de assistência, a engenheira de alimentos Bruna Bresolin Roldan, diz que o trabalho aumenta a formalização. Em 2018, uma agroindústria obtém registro a cada dois dias úteis. A meta é legalizar 130 empreendimentos este ano. O programa fornece assistência técnica gratuita para projetos financeiros, legalização sanitária e ambiental e para montar tabelas nutricionais dos produtos. São informações que também auxiliam na busca de linhas de crédito. Hoje existem mais de 3,1 mil famílias cadastradas e mais de 1,15 mil agroindústrias. Em 2017, 149 agroindústrias foram registradas, enquanto a meta era de 120. 

"O primeiro passo é cadastrar a família ou da cooperativa. É exigido talão de produtor", explica Bruna. O registro permite que os empreendimentos participem de feiras apoiadas pelo Estado, como a Expointer e Expodireto. 

O maior obstáculo para venda estadual é atender aos requisitos sanitários. Produtos de origem animal precisam passar por inspeção. O caminho inicial é passar pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Depois é possível migrar para o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susafi), criado em 2012 e que promove a equivalência entre as autorizações municipal e estadual. 

Poucas cidades conseguiram a adesão, pois as prefeituras precisam passar por auditoria da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) para comprovar se os processos e procedimentos de inspeção e fiscalização seguem o padrão estadual. Recen-temente, decreto estadual facilitou a adesão ao Susaf, dispensando a auditoria. A agroindústria deve enviar os documentos da inspeção municipal. Se tudo estiver dentro das exigências, é feita a adesão ao sistema, que permite vender fora da localidade. (Jornal do Comércio) 


Produção de leite aumenta depois da instalação de colchões para vacas descansarem
Colchões para vacas - A produção de leite aumentou em uma propriedade rural de Medianeira, no oeste do Paraná, depois que colchões foram instalados para que as vacas passem o dia mais confortáveis, descansando. Assista ao vídeo. O casal Assir e Vaneide Rosso contou que a ideia de investir no bem-estar animal partiu do filho, que estava estudando zootecnia. As vacas da propriedade ficam confinadas em um espaço que foi adaptado pela família para receber os colchões. O sistema foi implantado há quatro anos e os produtores de leite conta que, um mês depois, cada animal começou a produzir, em média, dez litros de leite a mais por dia. A propriedade tem 22 vacas e produz, atualmente, 500 litros de leite diariamente. O custo para a instalação dos colchões foi de R$ 1,3 mil por animal. O material foi comprado na cidade e, sobre o colchão, foi colocado um tapete que protege a espuma. (G1/PR)

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