Pular para o conteúdo

17/05/2018

 
 

Porto Alegre, 17 de maio de 2018                                              Ano 12 - N° 2.737

 

Sindilat reúne-se com o secretário da Agricultura, Odacir Klein, em Esteio
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, e o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, participaram de reunião com o secretário da Agricultura, Odacir Klein, na manhã desta quinta-feira (17/5) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Na ocasião, trataram de assuntos de interesse do setor lácteo, entre eles a necessidade de estimular a modernização da atividade para melhorar a competitividade do setor.

"O Rio Grande do Sul é o estado com maior produtividade por vaca ao ano. Por isso, atrai e tem atualmente os maiores players do leite do Brasil", ressaltou Guerra. Entretanto, pontuou que é preciso ampliar a escala de produção e isso passa por investimento em tecnologia. Na sequência, Palharini comentou que a atividade leiteira precisa de novos instrumentos financeiros para incentivar os produtores a inovarem. Entre as possibilidades está a instalação de robôs de ordenha. Porém, estes equipamentos são importados e não há uma linha de crédito a juros que possam viabilizar esta modernização.

Klein comentou que a produção de leite é uma atividade econômica importante para o Estado e se comprometeu a ajudar "com força" nas demandas ligadas ao setor. O encontro também contou com a presença do diretor geral da Secretaria da Agricultura, Antonio Aguiar. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Bruna Karpinski
 
Laticínios e técnicos de setor debatem atualização da IN 62


Foto: Darlan Palharini 

Técnicos e dirigentes ligados ao setor lácteo gaúcho debateram na tarde desta quarta-feira (16/5), em Passo Fundo, a proposta de atualização da Instrução Normativa (IN) 62, que regulamenta a produção, a coleta, a identidade e a qualidade do leite. Cerca de 50 pessoas participaram do encontro, que reuniu representantes da indústria, da Emater, da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR), do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros da Universidade de Passo Fundo (Sarle/UPF) e do laboratório da Universidade do Vale do Taquari (Univates).  "A indústria considera importante a atualização da IN 62, pois proporciona a melhora da competitividade", avalia o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra. O dirigente cita como exemplo a possibilidade de ampliar o tempo de vida dos produtos na prateleira. Entretanto, pondera Guerra, o desafio é garantir a melhoria contínua da qualidade. Por isso, o Sindilat considera que ainda há alguns pontos a serem discutidos. Entre os pleitos do setor, está a flexibilização da temperatura máxima de recebimento do leite cru.

 Pela proposta em análise na consulta pública aberta pelo Ministério da Agricultura para debater os ajustes na normativa, a temperatura seria reduzida de 10ºC atualmente para 7ºC. A reivindicação das empresas é que este ponto seja flexibilizado devido a peculiaridades que são inerentes à indústria, explica Guerra. Entre elas, está a baixa qualidade da energia elétrica nas zonas rurais, a longa distância entre as propriedades aliada à condição precária das estradas e o número elevado de produtores que produzem pouco volume dentro de uma mesma rota, fator que implica em maior tempo para o recolhimento. O debate sobre a atualização da IN 62 será retomado na próxima segunda-feira (21/5), durante a reunião do Conseleite, pela manhã, e também na reunião dos associados do Sindilat, à tarde, ambas em Porto Alegre. A ideia é elaborar um documento para enviar sugestões à consulta pública. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Novo Tiradentes inicia turma do SisLeite para beneficiários do Programa Mais Pasto Mais Leite

SisLeite - Para qualificar a atividade leiteira em Novo Tiradentes, a Emater/RS-Ascar iniciou o Projeto de Assistência Técnica para o Desenvolvimento de Sistemas de Produção de Leite da Agricultura Familiar (SisLeite) junto às famílias beneficiárias do Programa Mais Pasto Mais Leite, Programa Municipal, desenvolvido pela Prefeitura, Secretaria da Agricultura e Emater/RS-Ascar, para estimular os produtores e fomentar a atividade leiteira no município através da implantação, recuperação e ampliação de pastagens perenes. Na última sexta-feira (11/05), o primeiro de dez encontros do SisLeite foi realizado na Câmara de Vereadores. 

Em Novo Tiradentes, as entidades locais já iniciaram um trabalho para fomentar a atividade leiteira e optaram pela metodologia do SisLeite para dar continuidade a essa ação. O SisLeite foi desenvolvido, conceitualmente, admitindo a existência de diferentes formas de produção de leite para a agricultura familiar no Estado. Dessa forma, o Projeto não propõe a difusão de um pacote tecnológico, mas de um conjunto de diretrizes técnicas e metodológicas que devem ser consideradas, como a visão sistêmica da propriedade e da atividade, o diálogo com a família e o planejamento conjunto, a pactuação de atividades e comprometimento com os resultados, gestão da atividade, foco no aumento da eficiência técnico-econômica, priorização dos gastos em produção, qualidade e redução da penosidade, máxima eficiência na produção de alimentos volumosos, conservação dos recursos naturais, e respeito à legislação ambiental e ao bem-estar animal.

No primeiro encontro, o assistente técnico regional de Sistemas de Produção Animal da Emater/RS-Ascar, Valdir Sangaletti, falou sobre o projeto e trabalhou sobre a abordagem sistêmica na propriedade e na atividade leiteira. “Nosso trabalho consiste em trabalhar junto às famílias para elaborar um planejamento, levando em consideração a realidade de cada propriedade, para buscar maior eficiência na produção de leite, com redução de custos. Temos que pensar também no bem-estar das pessoas para promover a permanência no campo, frisou Sangaletti. Para o prefeito de Novo Tiradentes, Adenilson Della Paschoa, iniciativas como o Programa Mais Pasto Mais Leite estão trazendo bons resultados para as propriedades do meio rural. A gestão da produtividade leiteira proporciona maior controle da produção e dos gastos, o que gera melhores resultados e maior lucro às famílias. Os demais encontros serão realizados nas propriedades participantes, como forma de integrar e promover a troca de ideias entre as famílias participantes, explicou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Luciano Schievenin. (Emater/RS)

China investe 1 bilhão em Mega Fazenda com 100 mil vacas

Fazenda Chinesa - A maior "fábrica de leite" do mundo foi construída na China para suprir a demanda da Rússia após o boicote à importação de leite da União Europeia, no total são mais de 100.000 vacas leiteiras. Esta será a maior fazenda do mundo que custará com 1 bilhão de yuan (161 milhões de dólares) de investidores da Rússia e da China. China's Zhongding Dairy Farming e Russia's Severny Bur irão trabalhar juntas no projeto. A China está trabalhando na fabricação da maior fazenda de gado leiteiro do mundo com 100.000 vacas para suprir as necessidades da Rússia. A gigantesca fazenda na cidade de Mudanjiang ao norte da China contará com 60.000 cabeças de vacas a mais do que a atual "líder" que também se encontra na China. A alimentação do gado será provida pela plantação de 100.000 hectares, a maioria na Rússia (no total a fazenda tem 9.105.427 hectares.

A FAZENDA CHINESA É 50 VEZES MAIOR DO QUE A MAIOR FAZENDA DE PRODUÇÃO LEITEIRA DO REINO UNIDO, QUE POSSUI CERCA DE 2.000 VACAS.
Antes do boicote da Rússia, a União Europeia exportava cerca de 300.000 toneladas de queijo (cerca de 25% da produção) para a Rússia anualmente. O investimento Chinês na produção leiteira é de escalas gigantescas, os europeus questionam se retornaram ao mercado de leite russo. "Construir uma fazenda para 100.000 vacas é incompreensível, se o projeto for em frente e as 100.000 vacas forem vacas leiteiras, ela produzirá sozinha 800 milhões de litros anualmente. Que neste caso seria equivalente à 100.000 toneladas de queijo, isso significa que esta fazenda produziria por si só 30% das nossas exportações anteriores para a Rússia." Acrescenta Raymonds.

Números da fazenda
Mega fazenda em Mudanjiang
Localização: Heilongjiang, China
Área: 9.105.427 hectares (3.762.573 Alqueires paulistas)
Tipo: Fazenda leiteira
Quantidade de animais: 100.000
Produção: 800 milhões de litros de leite / ano
Proprietários: Zhongding Dairy Farming e Severny Bur

A expansão desta fazenda de gado leiteiro aconteceu em 2015, quando a Rússia proibiu os produtos lácteos da UE, como resposta à crise na Ucrânia.

China compra várias fazendas leiteiras na Nova Zelândia
O Governo da Nova Zelândia aprovou a venda de 16 fazendas leiteiras a investidores chineses, apesar das objeções de críticos que dizem que a prosperidade do país poderá ser prejudicada por essas transações. A venda é para a Shanghai Pengxin, que disse que gastaria mais de NZ$ 200 milhões (US$ 163,19 milhões) para comprar e melhorar os 7.900 hectares de terra. (Compre Rural)

 

A França reduziu suas importações de leite em 45%
Leite/França - Os consumidores franceses preferem o leite com origem na França. Esta preferência permitiu que, entre 2015 e 2017, as importações de leite na França tenham caído 45%. Neste intervalo de tempo ficou vigente a rotulagem da origem do leite, segundo informou o Syndilait, que é uma organização que reúne a maioria das indústrias de leite de consumo da França. O "Fabriqué em France", ou "Made in France" é um grande diferencial para o leite fluido. Para 8, entre 10 franceses, a origem na França é garantia de qualidade, segundo pesquisa realizada, em 2017, pela CNIEL, representante do segmento lácteo francês. O logotipo "Leite produzido e envasado na França" entrou em vigor em 2014. Atualmente está em mais de 60% das garrafas e embalagens comercializadas no país. O Syndilait defendeu um preço mínimo possível de venda de um litro de leite - € 1,00 - valor que permite remunerar a cadeia produtiva e que não sobrecarrega o consumidor como alguns podem supor. (Agrodigital - Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *