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06/06/2017

 

 

Porto Alegre, 06 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.514

 

Sindilat fará projeto-piloto para produção de leite A2A2

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) vai elaborar um projeto-piloto para dar início à produção de leite A2A2, destinado à pessoas que apresentam reações alérgicas ao alimento, no Estado. A iniciativa poderá ser desenvolvida em parceria com a Escola Técnica Celeste Gobbato, de Palmeira das Missões. A proposta foi debatida com a direção da instituição de ensino na última sexta-feira (2/6), após o IV Fórum Itinerante do Leite, realizado na sede da escola.

A médica veterinária Roberta Züge, da Ceres Qualidade, ficou responsável pela elaboração de uma proposta para dar início aos trabalhos ainda este ano. "O primeiro passo é fazer o teste de genotipagem dos animais", explica Roberta. A seguir, é necessário rever os acasalamentos e dar preferência a sêmen de touros A2A2.

Com 22 vacas em lactação e um total de 40 animais, o perfil do rebanho da escola técnica se assemelha ao de uma propriedade de tamanho médio no Rio Grande do Sul, destaca o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A entidade também avalia fazer parceria com universidades que possuam rebanho leiteiro. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
 

 

Leilão GDT com leve alta

 

O leilão GDT continuou apresentando tendência de alta no preço médio dos lácteos, fechando em US$3.395/tonelada, com aumento de 0,6%. Diferente do último leilão, no qual o queijo cheddar se manteve com preços estáveis, desta vez o produto registrou a maior alta nos preços, variação de 14,5% com média final de US$4.285/tonelada. Neste leilão, o preço do leite em pó integral teve uma queda de 2,9%, com média de US$3.143/tonelada. Já o leite em pó desnatado apresentou alta de 7,9%, fechando em US$2.156/tonelada. A manteiga, por sua vez, fechou a média de preços 3,3% acima do último leilão, ficando a US$5.631/tonelada. (GDT/MilkPoint)

 

Importações já acumulam queda em relação a 2016
 
Embora os dados da balança comercial, divulgados nesta terça-feira (06/06), apontem um aumento nas importações de maio em relação a abril, os valores acumulados nos cinco primeiros meses do ano são 1,3% menores, em equivalente leite, em relação a 2016; no período, foram internalizados 625 milhões de litros de leite equivalente.

Em relação ao volume dos derivados lácteos importados, as compras de leite em pó integral tiveram aumento de 2% em relação ao mês passado e, para o leite em pó desnatado, o aumento foi de 30% sobre o volume comprado no último mês. As importações de soro de leite também ganharam destaque, tendo sido o volume comprado em maio cerca de 80% maior que no mês passado (observe a tabela 1).

Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto. 

Já na quantidade exportada, o movimento é diferente: o volume de 3 milhões de litros registrado em maio é 70% menor do que o registrado em abril. A queda também é observada no volume acumulado do ano, tendo sido exportados 24,3 milhões de litros a menos que nos cinco primeiros meses de 2016. Esse cenário resultou no aumento do déficit da balança comercial, agora de 119 milhões de litros. Uruguai e Argentina seguiram sendo os principais fornecedores das importações lácteas brasileiras. Do total importado em toneladas de produto final, cerca de 43% foram oriundos do mercado uruguaio e 41% foram oriundos da Argentina. (MilkPoint)

 

 

PESO DAS LAVOURAS

Os números do emprego no agronegócio do Rio Grande do Sul trazem em abril más e boas notícias. Dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE) mostram que pela primeira vez no ano houve saldo negativo - o número de desligamentos supera o de contratações. No mês, foram perdidos 2.288 postos de trabalho, reflexo da sazonalidade da safra.

- É um movimento que começa em abril e vai até setembro. Reflete essa transição de admissões para demissões - diz Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE.

Dois setores ajudaram a dar essa cadência: as lavouras permanentes (maçã e uva) e o fumo. No acumulado dos quatro primeiros meses, houve criação de 17,58 mil vagas. Mas esse número é inferior ao de igual período de 2016 (veja acima).

- Contribuiu para essa diferença o resultado negativo de abates e fabricação de produtos de carne - afirma Feix.
O quadro positivo vem na comparação dos últimos 12 meses. O RS teve geração de 1.531 empregos. Processamento de fumo, lavouras permanentes e comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais estão entre os que tiveram maior abertura de vagas.(Zero Hora)   

 

STF autoriza cobrança de contribuição sindical de produtor e empresa rural

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Contribuição Sindical Rural, instituída pelo DecretoLei
1.166, de 1971, é constitucional e não caracteriza bitributação, proibida pela Constituição. O tema foi julgado no
Plenário Virtual na última semana. O entendimento deverá ser seguido pelas instâncias inferiores. (Valor Econômico)

 

 
NO RADAR
A Produção Rural Sustentável e a Inovação na Gestão de Recursos são temas do 12º Agrimark, evento organizado pelo I-UMA que ocorre no próximo dia 12. Neste ano, os debates serão no auditório da Emater. Entre as presenças já confirmadas está a de Alan Bojanic, representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. (Zero Hora)
 
 
 
 

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