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20/04/2017

 

Porto Alegre, 20 de abril de 2017.                                               Ano 11- N° 2.484

 

   Mapa vai esclarecer dúvidas sobre o novo Riispoa no Sindilat

Com o objetivo de esclarecer as mudanças trazidas pelo novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), o Sindicato das Indústrias dos Laticínios do RS (Sindilat) promove, no dia 3/5, uma reunião com o chefe do Serviço de Inspeção Federal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Leonardo Isolan. O encontro ocorre às 10h, na sede do sindicato.   

A iniciativa tem a intenção de harmonizar com as indústrias o entendimento sobre a nova legislação. "É importante que a autoridade máxima do Mapa faça uma explanação sobre as principais mudanças que dizem respeito à rotina dos laticínios", avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Segundo o chefe do Serviço de Inspeção Federal da superintendência do Mapa/RS, Leonardo Isolan, o novo Riispoa aborda conceitos atuais nas áreas de segurança sanitária, bem-estar animal e implantação de novas tecnologias e equipamentos. "Há novidades de interesse direto dos fiscalizadores e fiscalizados", relata o técnico, que irá esclarecer dúvidas dos laticínios sobre as novas regras em vigor. De acordo com Isolan, a nova legislação "traz uma definição mais clara do que é alimento impróprio para o consumo", reforçando a segurança alimentar. 

Uma das dúvidas é sobre como e onde será feito o transvase, prática que antes não era permitida e agora com o novo Riispoa fica autorizada nos caminhões modelo "romeu e julieta". Outro esclarecimento que se faz necessário é sobre o destino que pode ser dado à matéria-prima que apresenta variações características do clima e tipo de alimentação dos animais. Agora, essas diferenças regionais dos padrões do leite são reconhecidas pelo novo Riispoa. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 20 de Abril de 2017 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Março de 2017 e a projeção dos preços de referência para o mês de Abril de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 
Produção/EUA 

A Lei de Defesa da Indústria Agropecuária de 2017 (Dairy Act - Leite do Leite), propõe reforma na nova política de imigração para o setor lácteo. A proposta foi apresentada ao Congresso, e tem por objetivo de garantir que os produtores de leite dos Estados Unidos (EUA) tenham uma fonte confiável de mão-de-obra.

A nova legislação permite que os produtores de leite utilizem melhor o programa de visto de trabalho (H-2A), que anteriormente não podia ser usado, por não abranger o ano todo. "O setor lácteo fornece produtos para o mercado o ano inteiro, não apenas em uma estação. Os produtores de leite e os trabalhadores de laticínios merecem mais atenção neste programa de trabalho, e meu projeto de leite faz exatamente isto", disse Sean Duffy, representante do setor lácteo no Congresso. De acordo com a American Dairy Coalition (ADC), os produtores de leite estão esperando para utilizar a categoria de vistos H-2A para empregar legalmente trabalhadores imigrantes para ocupar funções importantes realizadas também por trabalhadores domésticos. O ADC disse que o visto H-2A é uma ferramenta vital para fornecer o trabalho durante todo o ano para operações leiteiras. No entanto, o presidente da NMPF, Jim Mulhern, disse no mês passado, que a abordagem para lidar com as necessidades dos produtores de leite não deve ser "centrada na reforma H-2A", e requer "outra abordagem".

O trabalho é sempre um assunto em pauta
A questão do trabalho de imigrantes tem sido uma preocupação constante para o setor lácteo dos EUA, pois 51% dos trabalhadores da indústria de laticínios são estrangeiros. No entanto, as pequenas explorações leiteiras se pronunciaram contra as mudanças na legislação de imigração, porque isso só beneficiaria "mega laticínios". O aumento do trabalho de imigrantes causou oferta excessiva de leite, tornando impossível para pequenos laticínios independentes competirem no mercado.

"Temos excesso de leite neste país que é agravado pelas fábricas de laticínios que utilizam de uma força de trabalho ilegal", comentou um pequeno produtor de leite. "Estou cansado de ouvir que grandes laticínios vão fechar sem o trabalho ilegal. Qualquer modelo de negócio que dependa de trabalho ilegal é um modelo de negócio falho, que deve mesmo enfrentar sua liquidação". (Dairy Reporter - Tradução livre: Terra Viva)

 
 
URUGUAI: EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS AUMENTAM 41% NO PRIMEIRO TRIMESTRE; BRASIL LIDERA AQUISIÇÕES

O ano de 2017 começou com melhores perspectivas para o setor leiteiro do Uruguai, principalmente para a exportação de produtos no mercado internacional. A recuperação dos preços e um maior volume de exportação marcaram a tendência no início do ano.

Durante o primeiro trimestre (janeiro-março), o Uruguai exportou US$ 147,48 milhões em produtos lácteos. Isto significou um aumento de 41% com relação aos mesmos meses de 2016, segundo o Instituto Nacional do Leite (INALE).

O gerente geral do INALE, Gabriel Bagnato, disse que esses são dados "muito positivos" e se devem a uma "recuperação interessante" dos valores e volumes exportados. Eles também geram "boas perspectivas".

O valor das exportações de leite em pó integral, no período acima mencionado, foi de US$ 83,59 milhões, um aumento de 40%; o do leite em pó desnatado foi de US$ 12,08 milhões (+76%); queijos, US$ 31,49 milhões (+28%); e manteiga, US$ 12,35 milhões (+47%).

Esta mudança "encorajadora" é principalmente devido aos preços obtidos pelos produtos nos últimos meses, que se comparado com ao início de 2016, são muito superiores. No primeiro trimestre, o leite em pó integral ficou em US$ 3.393 por tonelada, um aumento de 38% em relação ao valor nos mesmos três meses do ano anterior. O leite em pó desnatado ficou em US$ 2.797 por tonelada (+17%); o dos queijos ficou em US$ 4.000 por tonelada (+23%) e o de manteiga ficou em US$ 4.502 por tonelada (+48%).

Em volume, foram exportadas 25.312 toneladas de leite em pó integral, 1% a mais do que 2016. Além disso, 4.171 toneladas de leite em pó desnatado (+50%), 8.161 toneladas de queijos (+4%) e de 2.796 toneladas de manteiga (+0%).

Bagnato disse que o Uruguai, apesar de ter uma diversidade de cerca de 70 destinos, aproximadamente, concentrou seus envios nos países do Mercosul. Ele comentou que o Brasil lidera as importações, ficando com 50% das exportações uruguaias. Além disso, outras alternativas, como a Rússia, Argélia, China, México, Cuba e Venezuela também aparecem.

A China aumentou as compras de produtos lácteos, exceto de manteiga por seu alto valor, nos dois primeiros meses do ano. O país volta a mostrar uma reativação para os produtos lácteos que seria muito benéfica para a produção uruguaia.

Entraram no mercado chinês 4% mais toneladas de leite em pó integral, por um valor 20% maior em relação aos dois primeiros meses de 2016. Os volumes e os preços do leite em pó desnatado também aumentaram, em 4% e 15%, respectivamente; e os de queijos aumentaram 14% e 2% respectivamente. No entanto, as vendas de manteiga aumentaram 29% em valor neste período, mas tiveram queda de 22% em volume. (As informações são do El País Digital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 
Produção/NZ 
Um outro ciclone inundou a maior parte do país, e a chuva que veio em seguida foi bem recebida em North Canterbury, onde os agricultores acreditam que o fim de três anos de seca está chegando ao fim. Pastagens e culturas de invernos reagem rapidamente, mas, será necessário um período de sol antes das frias temperaturas de inverno. Nas áreas mais afetadas com a umidade na Ilha Norte, algumas decisões tiveram que ser tomadas. Entre elas secar antecipadamente as vacas, e liberar o rebanho para as pastagens, a fim de efetuar reparos na infraestrutura. As vacas de descarte estão sendo vendidas, e as indústrias reajustam os cronogramas dimuinuindo o tempo de trabalho. Procuram garantir o lucro, depois de uma temporada direcionada para as compras. Em um mercado volátil, a umidade da última semana veio acompanhada pelo temor de queda na produção, e a negociação de produtos lácteos no mercado futuro atingiu o nível recorde de NZ$ 20 bilhões. Isto foi um bom prenúncio para o leilão de lácteos desta semana. Efetivamente, na madrugada, foi confirmado um sólido aumento, de 3,1%, no globaldairytrade, o terceiro consecutivo. E, o mais importante foi que o leite em pó integral (WMP) se aproximou novamente de US$ 3.000/tonelada. O Rabobank observa sinais positivos para o próximo ano, prevendo lento crescimento da produção global de leite, mas, aumento das importações chinesas, proporcionando pagamento de NZ$ 6,25/kgMS na temporada 2017/18. A Fonterra relatou que seu braço australiano agora está contribuindo positivamente para o resultado geral, depois de muitos anos de resultados decepcionantes. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)
 

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