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19/01/2017

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.426

 

Contribuição Sindical permitiu avanços em 2016 

 Os desafios enfrentados pelo setor lácteo gaúcho ao longo deste ano foram auxiliados pela atuação do Sindicato da Indústria de Lacticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). Ações como a participação em comitivas do governo para a abertura do mercado asiático, a presença nos debates da Aliança Láctea Sul Brasileira, que une Santa Catarina e Paraná, só se tornaram realidade em função das importante e decisiva   Contribuição Sindical patronal. As guias para o pagamento da contribuição de 2017, que vence dia 31/01, deverão ser emitidas diretamente no site do Sindilat (www.sindilat.com.br), no banner Contribuição Sindical.

Outras iniciativas que contaram com a participação intensa do Sindilat foram a criação, junto à Fiergs, da ASLORE, que busca o gerenciamento da logística reversa no Estado. Além disso, ao longo do ano, o sindicato pode participar de reuniões da Câmara Setorial do Leite em Brasília e em São Paulo. O Sindilat ofereceu ainda aos seus associados orientação para o desenvolvimento do projeto de Crédito Presumido PIS/COFINS e no assessoramento às empresas para obtenção do SISBI-POA Leite, que terá como objetivo habilitar indústrias para venderem para fora do Estado e manutenção e avanço de política fiscal (créditos presumidos) para fazer frente a guerra fiscal.
 
A contribuição sindical é calculada proporcionalmente ao capital registrado das empresas, seguindo os parâmetros da Confederação Nacional da Indústria (CNI), como demonstrado na tabela.  No caso daqueles que tiverem também filiais e outros estabelecimentos no RS é preciso emitir guia individual para cada um. Após o prazo, há o acréscimo de multa, juros. Maiores informações podem ser adquiridas nos telefones (51) 3211.1111 ou (51) 3028.1529. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 Tabela para Contribuição Sindical

Linha

Classe de Capital Social (R$)

Alíquota (%)

Valor a Adicionar (R$)

1

De

0,01

  a  

14.070,17

Contrib. Mínima

112,56

2

De

14.070,18

  a  

28.140,34

0,80

0

3

De

28.140,35

  a  

281.403,35

0,20

168,84

4

De

281.403,36

  a  

28.140.335,29

0,10

450,25

5

De

28.140.335,30

  a  

150.081.788,20

0,02

22.962,51

6

De

150.081.788,21

 

Em diante

Contrib. Máxima

52.978,87

 
 
Qualidade do leite é o foco do noroeste gaúcho

O projeto de implantação de sistemas de aferimento do funcionamento de equipamentos de ordenha e de resfriamento do leite foi escolhido como prioridade para ser submetido em edital da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI). A decisão veio de reunião de integrantes da governança do Arranjo Produtivo Local do Leite da Região Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul (APL Leite FN), nesta terça-feira (17/01), no Auditório da Unijuí, no campus Santa Rosa. O objetivo do encontro foi avaliar os projetos prioritários de APLs, referentes ao Edital Nº 05/2016 da AGDI. 

A professora do curso de laticínios da Setrem, Vanessa Gass da Silveira, esteve presente representando o Sindilat. Ela explica que a decisão do grupo em tornar esse projeto prioridade tem como objetivo desenvolver cada vez mais a qualidade do leite produzido na região. "É muito importante que técnicos verifiquem se os aparelhos de ordenha e de resfriamento do leite estão funcionando corretamente, e que ensinem os produtores a utilizá-los de maneira adequada", afirma. 

Além deste, e também identificado como uma necessidade para a região, os participantes farão a submissão de um segundo projeto, previsto pelo edital, que contempla a avaliação laboratorial da qualidade nutricional da alimentação das vacas leiteiras, visto que é um importante fator relacionado à eficiência dos sistemas de produção de leite.

Definiu-se em votação que os projetos serão enquadrados na categoria de "Geração local e disponibilização de serviços técnicos, tecnológicos, de metrologia e/ou de certificação de produtos e serviços, bem como a capacitação referente ao uso destes serviços". O projeto prioritário será submetido pela categoria II, correspondente à faixa de valores entre R$ 200.000,00 e 400.000,00, enquanto o outro será enquadrado na categoria III, entre R$ 400.000,00 e 600.000,00. De acordo com o gestor do APL Leite FN, Diórgenes Albring, o enfoque dos projetos é dar sustentabilidade à Governança e trazer soluções aos agentes da cadeia produtiva, tornando-a mais competitiva. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 


Crédito: Diórgenes Albring
 
 
Saldo do Fundesa supera R$ 68 milhões

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), composto de recursos arrecadados da cadeia dos suínos, aves, ovos, bovinos, ovinos e leite, apresentou saldo de R$ 68 milhões em 31 de dezembro de 2016, com destaque de R$ 2,4 milhões para repasses a produtores de leite. O valor inclui indenizações por abate de animais com tuberculose e brucelose e recursos para reembolso de vazio sanitário em propriedades com criação de gado de leite. Entre contribuições e rendimentos financeiros, foram R$ 16,1 milhões. Os dados foram divulgados na segunda-feira (16/01), em Porto Alegre, durante assembleia de prestação de contas referente ao exercício de 2016. No exercício de 2015, o saldo total foi de R$ 56,5 milhões. 

Segundo o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o destaque no setor leiteiro demonstra que mais produtores estão buscando o saneamento do rebanho para tuberculose e brucelose. "Essas enfermidades são graves para o setor, por isso avaliamos como positiva esta adesão", afirma. Os investimentos do fundo, de R$ 4,45 milhões, foram realizados também em outras áreas como treinamento de técnicos do serviço veterinário oficial e aquisição de insumos e equipamentos. Além disso, o Fundesa recuperou mais de R$ 1,2 milhão em contribuições que estavam pendentes no último ano. Com isso, mais empresas e produtores ficaram regularizados e aptos a receber indenizações. 

O Fundesa é composto por nove entidades, entre elas o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), e tem a missão de propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito da foto: Thais D'Avila

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 19 de Janeiro de 2017 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Dezembro de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Janeiro de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 

 
Câmara Setorial Regional do Leite promove reunião para articular ações de desenvolvimento do setor
No intuito de discutir e articular propostas de ações para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região Norte do Estado, que contempla os 42 municípios das regiões Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea, a Câmara Setorial Regional do Leite promoveu uma reunião na manhã desta quarta-feira (18/01), no Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen. Entre as entidades representadas na reunião, participaram a Emater/RS-Ascar, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Regional Sindical da Fetraf e Fetag, Cotrifred, Cooper A1, Coopac, Instituto Federal Farroupilha, Universidade Regional Integrada, Laticínio Stefanello e Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do RS (Apil). O assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar na área de leite, Jaime Ries, e o médico veterinário da SDR, Ivandré Merlin, participaram da reunião como representantes da Câmara Setorial Estadual do Leite. A atividade foi conduzida pelo assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar e coordenador da Câmara Setorial Regional do Leite, Valdir Sangaletti. Para iniciar a discussão, foi feito um relato das ações desenvolvidas em 2016 e apresentação do resultado da atualização da pesquisa sobre a cadeia produtiva do leite nos 42 municípios da região, realizada em julho do ano passado. Além disso, o grupo discutiu propostas de ações de cada entidade visando o apoio às famílias que produzem até 4,5 mil litros de leite por mês. Na oportunidade, os representantes da Câmara Setorial Estadual do Leite fizeram uma apresentação ao grupo, falando sobre a regionalização das Câmaras Setoriais. Foi solicitado à Câmara Setorial Regional do Leite o envio de um documento que descreve os objetivos e funcionamento do grupo, juntamente com a indicação de dois nomes como representantes para compor a Câmara Setorial Estadual do Leite. Durante a reunião, o grupo elegeu como titular o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Valdir Sangaletti, e o presidente da Coopac, Ivor Vicentini, como seus representantes. "Outro encaminhamento que ficou dessa reunião foi separar uma agenda com o secretário da SDR, Tarcísio Minetto, e com o secretário da Seapi, Ernani Polo, para discutir uma proposta de apoio, em nível de Estado, para as famílias com baixa escala de produção de leite e que queiram continuar na atividade e evoluir. Depois dessa agenda articulada pela Câmara Setorial Regional e pela Emater, levaremos a discutição novamente aos prefeitos da região para intensificar as ações em nível local, de acordo com a realidade de cada município, trabalhando de forma articulada com produtores, poder público nos três níveis, empresas que adquirem leite, Emater e demais entidades envolvidas no setor", esclareceu Sangaletti. A intenção da Câmara Setorial Regional do Leite é fomentar e manter a articulação dos grupos locais de leite constituídos no último ano nos 42 municípios da região. As próximas reuniões da Câmara Setorial Regional acontecerão de forma itinerante. A partir do momento em que a Câmara Setorial Regional for oficializada ela passará a ser vinculada e seguirá o regimento interno da Câmara Setorial Estadual do Leite. (Emater)

 

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