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24/05/2016

Porto Alegre, 24 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.273

 

   Associados reúnem-se com o Ministério Público

Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se com a procuradora do Ministério Público Estadual, Caroline Vaz, na sexta-feira passada (20/5), para tomar conhecimento sobre as ações que estão sendo adotadas para intensificar o controle sobre o fatiamento de produtos lácteos e embutidos. O encontro ocorreu na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a programação da Fenasul.(Assessoria de Impresnsa Sindilat)
 
 
 
Concurso de Sólidos premiou criadores de Santo Augusto e Serafina Corrêa
 
Crédito Foto: Ana Smidt/Gadolando

O Concurso Leiteiro de Sólidos 2016 consagrou as vacas Dália Propriedade Giliotto 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta) e CR Judde 1352 Super CSP, da Cabanha Rottili & Rodrigues, de Santo Augusto (categoria jovem) como as grandes vencedoras desta edição. A premiação, realizada pelo Sindilat, ocorreu na noite de sábado (21/5) durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, em Esteio/RS.

Primeira colocada na categoria Vaca Adulta, a Dália Propriedade Giliotto 567 registrou produção de 8,85 quilos de proteína, gordura e lactose em 64,51 quilos de leite. Já a vaca CR Judde 1352, primeiro lugar na categoria Jovem, produziu 7,74 quilos de sólidos em 60,45 quilos de leite. Além do troféu, cada criador recebeu o valor de R$ 2,5 mil pela conquista. Foram reconhecidas também as vacas que tiveram o segundo e terceiro melhor resultado em cada categoria, que receberam R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Ao todo, o sindicato entregou R$ 10 mil em prêmios.

O concurso, organizada em parceria com a Seapi, Ufrgs, Embrapa e Gadolando, é realizado com o objetivo de valorizar as vacas que produzem leite com maior quantidade de gordura e proteína, aspectos altamente valorizados pela indústria.

Confira os vencedores:
CATEGORIA ADULTA
1º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 567
Produção: 8,85 kg de sólidos em 64,51 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
2º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 517
Produção: 7,72 kg de sólidos em 65,93 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
3º LUGAR
Vaca: Festleite P. Ferraboli 220 Shottle
Produção: 7,38 kg de sólidos em 65,82 kg de leite
Expositor: Paulo Ferraboli
Município: Anta Gorda/RS

CATEGORIA JOVEM
1º LUGAR
Vaca: CR Judde 1352 Super CSP
Produção: 7,74 kg de sólidos em 60,45 kg de leite
Expositor: Cabanha Rottili & Rodrigues
Município: Santo Augusto/RS
2º LUGAR
Vaca: Tang Letícia Spirte Shottle 8139
Produção: 6,58 kg de sólidos em 54,96 kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
3º LUGAR
Vaca: Tang Melinha Alexander 8136
Produção: 6,551 kg de sólidos em 55kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
(Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Leite/UE 

O leite vendido através de uma cooperativa ou não, parece não proteger muito o pecuarista da volatilidade de preços do leite, mas, os produtos que são elaborados e a proporção das exportações, tem um peso importante na volatilidade. De acordo com os dados do Departamento de Agricultura (DG Agri) da Comissão Europeia, os países que mais recorrem à elaboração do leite em pó desnatado (LDP) e manteiga e que mais exportam são os que apresentam mais volatilidade no preço do leite que recebe o produtor.

O gráfico a seguir analisa a volatilidade do preço do leite entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2016 como diferença entre o mais alto e o mais baixo recebido pelo agricultor. Segundo o gráfico, países como Bélgica e Irlanda que destina de 75-80% do seu leite para esses produtos têm uma elevada volatilidade, com mais de 22-24 centavos/kg de diferença entre o maior e o maior preço que recebe o produtor. A Holanda, que só destina 40% de sua produção para industrialização, exporta muito, e também tem elevada volatilidade. No extremo oposto está a Itália, onde menos de 20% de sua produção é destinada a LDP e manteia e onde a volatilidade é muito pequena, com variação que não ultrapassa 10 centavos/kg. França, Polônia, Reino Unido e República Checa também são países que têm menor volatilidade de preços e que dedicam menos de 60% do volume de leite para produtos industrializados, concentrando a maior parte da produção à elaboração de leite fresco e queijo. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)


 

 
Leite/França

A captação de leite em março da França caiu 1% em março, em relação ao mesmo mês de 2015, depois de subir 1,9% em janeiro e 4,9% em fevereiro (tendo que lembrar que houve um dia a mais) de acordo com dados do Ministério da Agricultura da França. Houve aumento de 1,8% no acumulado do trimestre, em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 6.377 milhões de litros.

É preciso considerar que nos dois primeiros meses de 2015 as cotas ainda estavam em vigor, era final de temporada, e houve contração da produção para evitar multas. A produção durante a campanha 2015/16 chegou a 24.700 milhões de litros, representando 1,3% a mais que na temporada anterior. Segundo a FranceAgrimer, a expectativa é de que a produção continue caindo em abril. O preço do leite no mês de março foi de € 287/1000 litros, com queda de € 5,1/1.000 litros em relação ao preço de fevereiro e de € 18,5/1.000 litros em relação a março do ano anterior. 

No conjunto da UE, a produção de leite continua aumentando. Nos dois primeiros meses do ano, a captação subiu 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério francês. A evolução por país é variada. Na Alemanha o crescimento foi de 7,8%, na Polônia 10%, e na Holanda 18,5%. Enquanto isso, na França houve aumento de 3,3%. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Blairo Maggi viaja à China em sua primeira missão oficial ao exterior

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) viaja para a China, no início de junho, em sua primeira missão internacional à frente do ministério. Ele vai participar da Reunião de Ministros de Agricultura do G20 - grupo formado por 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, além da União Europeia. Durante a viagem, o ministro também se reunirá com o governo chinês para discutir temas de comércio bilateral.

A chegada a Pequim está prevista para o dia 1º de junho, quando o ministro se reunirá na Administração para Supervisão da Qualidade e Quarentena (AQSIQ). O órgão é responsável pela política de controle sanitário e fitossanitário das importações chinesas de produtos agropecuários.

Blairo Maggi vai tratar de temas sanitários, como o pedido de missão chinesa de auditoria ao Brasil para a ampliação do número de estabelecimentos habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para aquele país. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, mais de 100 frigoríficos pedem abertura de mercado.

Depois do encontro em Pequim, o ministro seguirá para a Reunião de Ministros de Agricultura do G20, no dia 3 de junho, na cidade de Xian. O bloco de países discutirá medidas para promover a segurança alimentar, o desenvolvimento rural e o crescimento agrícola sustentável em escala global, além de assegurar a contribuição da agricultura para o alcance dos objetivos da Agenda 2030, que visa o Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da fome e da pobreza extrema.

Além da reunião do G20, a agenda do ministro prevê reuniões bilaterais com os ministros de Agricultura da China, Argentina, Japão, Rússia e Coreia do Sul, entre outros. (As informações são do Mapa)

 

Produção/AR

O vice-presidente da Confederação Rural Argentina (CRA), Jorge Chemes, disse que a produção de leite neste último ano, teve queda de 50%, em decorrência do congelamento de preços e de problemas climáticos. "O setor lácteo vive uma crise estrutural há muitos anos", declarou Chemes ao program da Radio 10. Acrescentou que nesse último ano "foi muito mais grave porque não somente tivemos um congelamento mas, também queda de preços. Na realidade não encontramos solução", completou o produtor de leite, acrescentando que: "A indústria tem que fazer muitos ajustes e os supermercados também". O produtor "está sendo o fator de ajuste da cadeia" e não pode mais continuar. "Estou há 40 anos produzindo leite e estou cansado de pagar os desajustes dos outros elos da cadeia", se queixou. (Ambito - Tradução livre: Terra Viva)

 

 

 

    

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