Pular para o conteúdo

20/04/2016

         

Porto Alegre, 20 de abril de 2016                                                Ano 10- N° 2.250

 

   Sisbi-POA 

A adesão dos estados ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) foi o principal assunto da primeira reunião da Câmara Temática Temporária do Suasa (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária).

A câmara foi criada no dia 28 de março deste ano e é formada por representantes do governo e do setor produtivo. O Sisbi-POA faz parte do Suasa e tem o objetivo de padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, para garantir a procedência e a segurança alimentar. Os estados que aderem ao sistema garantem às agroindústrias interessadas a autorização para vender seus produtos de origem animal - como queijos, salames, ovos e mel - não apenas para sua cidade ou estado, mas para todo o país. 

A adesão beneficia, principalmente, os pequenos estabelecimentos, que, quase sempre, têm dificuldade em cumprir todos os requisitos burocráticos e técnicos exigidos pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF). Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, a meta é intensificar a adesão dos estados ao Sisbi. "Para alcançar um maior número de adesões, precisamos vencer as dificuldades com legislação e sistemas informatizados, além de capacitação e treinamento por meio da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). "Até agora, já aderiram ao sistema Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo e Goiás. (Mapa)

    
    
 
Indústria da Santa Clara em Getúlio Vargas recebe ISO 9001

A Indústria de Laticínios da Cooperativa Santa Clara em Getúlio Vargas obteve neste mês de abril a certificação ISO 9001. A auditoria foi realizada pelas auditoras Valéria C. Guerra e Eliana Cardoso, do órgão certificador DNV. Os processos auditados foram o desenvolvimento e processamento de leite, queijos, nata, soro de leite e creme de soro de leite cru, sendo que todos os processos do escopo foram certificados. 

A partir da aquisição da indústria em junho de 2014, a Santa Clara iniciou o processo para certificação da ISO, seguindo o exemplo da Indústria em Carlos Barbosa, que foi pioneira no Estado em receber a certificação ISO em 1999. "Fazia parte do nosso planejamento a obtenção da ISO para a unidade de Getúlio Vargas, o que nos proporciona uma ferramenta de marca e de gestão, comprovando a qualidade superior dos produtos que levam a marca Santa Clara. É bom para a indústria e melhor ainda para o consumidor", destaca o diretor Administrativo e Financeiro, Alexandre Guerra.

ISO 9001
A certificação ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa, estabelecendo normas que aumentem a qualidade dos processos de gestão e padronização de serviços e produtos. Quando implementada e cumprida, é estabelecida uma relação de confiança entre empresa e cliente.
Para obter a certificação da ISO, a empresa deve cumprir requisitos, cumprindo suas várias fases de forma adequada, aplicando nos seus processos padrões a serem seguidos para a garantia do sistema de gestão da qualidade. (Cooperativa Santa Clara)

SINDILEITE-SC elege nova Diretoria

O Sindileite-SC, que reúne 19 indústrias associadas responsáveis por 70% do leite processado no Estado, elegeu quinta-feira (14/04) a nova diretoria para o período 2016/2019. O atual presidente, Valter Antônio Brandalise, foi reeleito, ao lado do Vice-Presidente José Baldoíno França entre outros componentes da nova diretoria.
O trabalho realizado pelo Sindileite - SC na gestão anterior foi muito bem avaliado pelos associados, o que credenciou o Presidente a reeleição e a formação de uma nova diretoria para condução dos trabalhos neste novo período.

A entidade vai trabalhar principalmente para buscar aproximar indústria, produtores e governo e garantir a qualidade do produto entregue nas mesas dos consumidores. A intenção, diz Brandalise, é apoiar indústrias e produtores na busca da melhoria contínua dos processos, e garantir que o leite catarinense esteja dentro das normas internacionais de qualidade.

Atualmente Santa Catarina tem aproximadamente 50 mil famílias ligadas à atividade leiteira e figura entre os maiores produtores de leite do Brasil. "É necessário que nos tornemos exportadores de leite e precisamos nos preparar e aproveitar essa oportunidade", diz o Presidente do Sindileite. A entidade também trabalha para preparar a sucessão nas propriedades, garantindo que as atuais áreas dedicadas à criação permaneçam voltadas à atividade depois da aposentadoria dos atuais produtores. (Assessoria de Imprensa Sindileite)

Laços estreitos com os fornecedores

Uma das maiores compradoras de produtos agropecuários do mundo, a suíça Nestlé não pode reclamar de monotonia nas negociações com seus fornecedores. Altas e baixas em mercados como leite, café e cacau, nos quais a atuação da multinacional tem grande repercussão, são a regra, e manter os padrões de qualidade das matérias-primas recebidas e as margens das operações em terreno positivo diante das oscilações, os desafios. Em um parágrafo, talvez seja uma boa maneira de explicar a missão de Hans Jöhr, principal executivo da área de Agricultura da companhia. Mas as coisas não são tão simples assim, e a atual tendência de queda dos preços globais de commodities agrícolas e alimentos, aprofundada no ano passado, em tempos de dólar valorizado, não deixa Jöhr se esquecer no quão complexo pode se transformar o seu trabalho. É sob seu guarda-¬chuva que está o programa "Farm Conect", por meio do qual a Nestlé administra a rede de 760 mil produtores dos quais compra matérias¬primas agrícolas diretamente, sem a intermediação de tradings. E eles estão espalhados por 53 países, o que obriga Jöhr a passar dois terços do tempo longe de seu escritório na Suíça. No início de abril, ele esteve no Brasil. 

Em português fluente ¬ é casado com uma brasileira há mais de 15 anos ¬, Jöhr reconheceu em entrevista ao Valor que, atualmente, dos segmentos em que a Nestlé atua talvez o mais complicado seja o de lácteos, que mundialmente atravessa um período de oferta ampla e incertezas do lado da demanda, sobretudo na China. O executivo lembrou que a Nestlé, maior compradora de leite cru do mundo, adquire metade de sua demanda diretamente de pecuaristas. Cinco mil deles estão no Brasil, onde a múlti também conta com 12 mil fornecedores indiretos. São mais de 2 bilhões de litros por ano no país, tirados de cerca de 1 milhão de vacas. No relacionamento com os fornecedores em geral, realça o executivo, não são apenas as negociações de preço e qualidade que estão em jogo. Boas práticas agrícolas, sustentabilidade e capacitação também consomem tempo e dinheiro, uma vez que a Nestlé investe centenas de milhões de dólares todos os anos em programas de apoio nessas frentes. "Os consumidores estão cada vez mais exigentes. Todos querem saber de onde vem o produto, como ele foi produzido e o que ele contém. 

Quem consegue responder a essas questões, conquista a confiança do cliente, e a maior dificuldade que temos no âmbito do 'Farmer Conect' é escolher produtores com essa visão", afirma Jöhr. Outro desafio é a fidelização dos fornecedores, complicada seja em tempos de bonança ou de vacas magras. Não só para garantir o abastecimento hoje, mas também no longo prazo. "Se quisermos ter matéria¬prima de qualidade, temos que saber quem serão os produtores do futuro. Reter jovens talentos no mundo rural é fundamental". Agrônomo com especialização em, Jöhr conta, para esse trabalho, com uma equipe de mais de 1,3 mil agrônomos, veterinários e zootecnistas. Com alguns deles, o executivo, durante sua passagem pelo Brasil, visitou produtores de cacau na Bahia, cafeicultores no Espírito Santo e pecuaristas no interior do Estado de São Paulo. (Valor Econômico)
 

 
Produção/UE 

A publicação do Regulamento comunitário que autoriza a autorregulamentação da produção de leite, foi publicado recentemente, mas alguns países já começaram a mostrar sua posição a respeito. A França é um grande incentivador da medida. Seu ministro da Agricultura, Stephan Le Foll escreveu uma carta a todos seus homólogos comunitários pedindo que apliquem o controle da produção, uma vez que, em sua opinião, é uma medida que deva ser aplicada ao todos os países.

Também pede que sejam concedidos benefícios financeiros ao nível comunitário, utilizando o Orçamento de Excecução de 2016. Na Espanha, uma reunião do Ministério da Agricultura com o setro lácteos, na semana passada, houve opinião favorável à limitação da produção de leite, desde que a distribuição se comprometa. Hoje a continua a reunição, para acertar detalhes do acordo. Do lado oposto, se encontram países como a Irlanda, que já na reunião do Conselho de Ministros se mostrou contrário à aplicação do acrodo que vai contra sua estratégia de crescimento da produção. O Reino Unido também é pouco provável que apóie ou financie a medida, segundo a organização que representa os produtores, NFU. Também é pouco provável que as cooperativas britânicas executem a medida. São da opinião de que uma empresa, ou um determinado coletivo possa reduzir localmente a produção, mas que será imediatamente ocupada pelo leite de outros produtores, tanto do Reino Unido, como de outros países da UE. A Holanda, tampouco, planeja reduzir sua produção. (Fonte da Notícia:Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

 
 

Isenção na importação de milho não afeta os produtores brasileiros do grão, diz governo
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Andre Nassar, disse que a retirada do imposto de 8% na importação de milho de países fora do Mercosul, autorizada nesta terça-feira, 19, pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), atende à demanda dos criadores de aves, suínos e produtores de leite. "A importação do grão, que serve de base para a alimentação animal, terá impacto positivo nos preços do milho no mercado interno", disse em nota distribuída por sua assessoria. De acordo com ele, a decisão não prejudica os produtores brasileiros. "Como a isenção do imposto valerá entre maio e outubro, a comercialização do milho safrinha não causará prejuízo para quem planta e vende o produto." Como a importação de milho do Mercosul já é isenta, a medida do Gecex estimulará a compra do grão produzido em outros países, como os Estados Unidos. A decisão será publicada no Diário Oficial da União na próxima semana. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *