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14/04/2016

         

Porto Alegre, 14 de abril de 2016                                                Ano 10- N° 2.246

 

   Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 14 de Abril de 2016 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Março de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Abril de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 
    
 
Governo garante doação de vacinas contra febre aftosa a produtores com até 10 animais

A vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul terá início em 1º de Maio. Para esta etapa, o governo do Estado irá disponibilizar a doação de vacinas para produtores que possuem até 10 animais, o que representa 38% dos pecuaristas gaúchos. Para que recebam as doses, os produtores precisam estar enquadrados no Pronaf e PecFam. O Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro a doar vacinas contra a Febre Aftosa. A campanha de imunização vai até o dia 31 de maio. Há 14 anos o Estado é livre da doença - último foco foi registrado em 2001.

Devido a grave situação financeira do Estado, não haverá aquisição de novas vacinas. Desta forma, a secretaria da agricultura, pecuária e irrigação irá utilizar as cerca de 900 mil vacinas que possui em estoque e que vão permitir a vacinação gratuita para produtores que possuem até 10 animais.

A partir desta realidade, a secretaria irá concentrar seus esforços nas ações de Defesa Sanitária.  "Temos uma meta de avançar no status sanitário do RS e para isso vamos aumentar as ações no sistema de Defesa Agropecuária, para que possamos, em um cenário até 2020, retirar a vacinação do rebanho gaúcho", afirma o Secretário da Agricultura, Ernani Polo.

O secretário ressalta ainda que o compromisso com a imunização é uma importante ferramenta contra a febre Aftosa: "Os  produtores precisam estar atentos as medidas de defesa sanitária e vacinar adequadamente o seu rebanho. Precisamos concentrar esforços, trabalhando juntos e ampliando as iniciativas em defesa sanitária", alerta o secretário.

O presidente do FUNDESA, Rogério Kerber, afirma que "A vacinação é apenas um dos aspectos para garantir um estado livre de febre aftosa. Todos têm o compromisso de cumprir com esta tarefa e contribuir para a avanço do status sanitário do Rio Grande do Sul", diz. (SEAPI)
 
 
Apex-Brasil firma parceria para promoção das exportações de lácteos

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vai assinar na próxima sexta-feira um convênio com a Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) para a promoção internacional dos produtos lácteos brasileiros. O convênio da Apex com a Viva Lácteos envolve inicialmente 12 empresas e a meta é que as exportações desses laticínios alcance US$ 205 milhões em 2017. Hoje, a Viva Lácteos tem 26 associadas.

Entre os objetivos do convênio está a diversificação das exportações de lácteos. Segundo a Apex, a pauta brasileira de exportações de lácteos hoje é muito concentrada em leite em pó. A parceria entre Apex e Viva Lácteos também busca os mercados de Angola, Arábia Saudita, Argélia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Rússia.

Além do convênio com o setor de lácteos, a Apex também assinará na sexta-feira, a renovação da parceria que mantém desde 2000 com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), para a promoção internacional do setor de couro. Ao todo, o projeto da Apex com o CICB receberá um aporte de R$ 15,8 milhões. O objetivo da renovação da parceria é ampliar de 87 para 106 o número de empresas atendidas pelo programa, além de elevar a receita com as exportações de US$ 2 bilhões para US$ 2,3 bilhões em 2017.

De acordo com a Apex, a entidade também firmará ou renovará parcerias nas áreas de implementos rodoviários, energia, engenharia, componentes para calçados e defesa. A cerimônia para renovação e assinatura de novos convênios ocorrerá em São Paulo. Ao todo, a Apex investirá R$ 44,8 milhões nesses projetos. Somando os investimentos das entidades do setor, o investimento total nesses projetos chegará a US$ 69,9 milhões. (As informações são do Valor Econômico)

 
 
Campo evita tombo ainda maior no PIB

Mesmo que a agricultura tenha evitado um tombo ainda maior na economia, o PIB gaúcho fechou 2015 com queda de 3,4%, a maior retração desde 1995, quando a valorização cambial, uma das bases do Plano Real, derrubou as exportações e teve forte impacto na indústria gaúcha. Os números divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) mostram que, à exceção do campo, todos os demais setores, arrastados pela crise que assola o país, tiveram desempenho negativo.

- É uma baixa expressiva. Há 20 anos que não acontecia. Está associada à questão nacional - avaliou o coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Roberto Rocha.

A retração do PIB do Rio Grande do Sul foi inferior à brasileira - de 3,8% ano passado - graças ao crescimento de 13,6% da agropecuá- ria, puxado pela safra de soja, enquanto no país a alta em 2015 foi de apenas 1,8%.

- Se tirássemos o desempenho da agropecuá- ria, a queda do PIB do Estado seria de 4,4% - calcula Patricia Palermo, economista-chefe da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).

Na indústria, o recuo no Estado foi bem maior: 11,1%, ante queda de 6,2% no Brasil. Nos serviços, o resultado também foi ruim, com encolhimento de 2,1%, mas inferior à performance nacional (-2,7%).

Na indústria gaúcha, o segmento de transformação foi o que apresentou maior queda, encolhendo 13,5% ano passado, puxado pelas fábricas de máquinas e equipamentos, que tiveram recuo de 26,3%. Destoou a celulose, com alta de 37,9%, influenciada pela ampliação da unidade produtora da commodity, em Guaíba, pertencente à chilena CMPC.

RS aumenta participação na economia do País

O presidente da FEE, Igor Morais, salientou que a situação gaúcha está interligada aos desdobramentos da economia brasileira. O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a prever contração de 3,8% do PIB nacional em 2016, enquanto analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central, no último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, estimam baixa de 3,77%.

- Seguimos o Brasil, a não ser que haja um evento não previsto, como uma seca, por exemplo - observou.

Apesar de a recessão atravessada pelo país também afetar o Estado, o Rio Grande do Sul aumentou a participação na economia nacional. Em 2014, foi de 6,3%. No ano passado, subiu para 6,6%.
Em 2016, ao sabor do Brasil
Colchão que suavizou o impacto da crise no Estado ano passado, a agropecuária não deve ser capaz de gerar efeito igual em 2016. Há previsão de uma safra maior de soja, mas no arroz e no milho a tendência é colher menos. Com isso, o campo pode até ter desempenho positivo, mas o crescimento não seria significativo.

Assim, o Estado deve ser influenciado pela situação nacional. Para Marcelo Portugal, professor de Economia da UFRGS, há chance de o ano não terminar tão mal quanto a expectativa atual devido ao desfecho do processo de impeachment. No caso de a presidente Dilma Rousseff não ser afastada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiria as rédeas do governo e, apesar do discurso de esquerda, na prática adotaria medidas mais responsáveis, aposta Portugal.

- De qualquer maneira, trocaremos de governo. O presidente será Temer ou Lula, e qualquer um deles é melhor que a situação atual. Teremos uma política econômica mais coerente - diz Portugal, que vê a possível melhora, ancorada principalmente na recuperação da confiança, como um início de retomada a partir de 2017.

O setor mais afetado pela crise, por enquanto, enxerga 2016 ainda pior. Em janeiro e fevereiro, o faturamento das empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs) caiu 28%. E março também foi ruim, aponta Getulio Fonseca, presidente da entidade, à espera de alguma guinada em Brasília.

- Dinheiro, os grandes compradores têm. Falta confiança para investir - afirma.

Para Patrícia Palermo, economista-chefe da Fecomércio, sem o empurrão da agricultura e com uma situação pior da indústria gaúcha, a tendência é de o Estado ter, neste ano, retração do PIB um pouco maior em relação ao país. (Zero Hora)
 
  
 

Produtividade 
Desde o ano 2000, a produção leiteira no Brasil cresceu 104%, um recorde entre todos os demais países. Quinto maior produtor do mundo, o País também tem um preço médio 18% superior frente a outros países exportadores (como EUA, Argentina, Chile e Uruguai), o que mostra como o produto nacional é valorizado lá fora. Contudo, a produtividade no segmento leiteiro ainda é um desafio para o Brasil, em função da alta carga de tributos e dos custos trabalhistas e sociais. Este panorama - e as dicas para aumentar a produção de leite no país - é destaque do boletim de tendências produzido pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae. Quando falamos em produtividade, devemos lembrar que vários fatores são determinantes para este indicador, como a alimentação do rebanho (em quantidade e qualidade) e a administração do negócio (que deve ser eficiente no uso dos recursos e competitivo para enfrentar a concorrência do mercado mundial). No Brasil, a região Sul lidera o setor leiteiro em termos de volume e de produtividade. (SNA)

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