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15/02/2016

 

         

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2016                                                Ano 10- N° 2.204

 

     Expodireto é lançada com otimismo

O governador José Ivo Sartori e o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, lançaram, durante concorrido almoço nesta segunda-feira (15/2), a 17ª Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro. Com a presença de autoridades e das mais importantes lideranças do agronegócio gaúcho, Sartori destacou a força do setor e a relevância de iniciativas como esta que, como diz o slogan da feira, são "negócios que inspirem o amanhã". O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, representou a indústria laticinista na solenidade, realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. O Sindilat participará da Expodireto deste ano por meio do 12º Fórum Estadual do Leite, que será realizado no dia 9 de março, no Auditório Central. Um dos paineis de destaque deve ser o que trata da "Evolução da Produção e Produtividade do Rebanho e os Impactos na Composição do Leite", que terá mediação do sindicato. "O Sindilat estará da Expodireto e, em especial, no Fórum do Leite, que é um momento para debater tendência e encarar nossos desafios de frente", pontuou Guerra.

A Expodireto será realizada de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque (RS), e espera movimentar valores próximos aos R$ 2,18 bilhões em negócios encaminhados em 2015. Para isso, a expectativa é contar com mais de 500 expositores, grupo que reunirá as mais importantes indústrias do setor de máquinas e implementos, lembrou Mânica. Segundo ele, várias empresas que se viram obrigadas a escolher apenas uma exposição para participar no primeiro semestre em função da crise optaram pela Expodireto. Segundo o dirigente, a tecnologia e a inovação se mantêm como pilares da mostra, que, no ano passado, recebeu mais de 230 mil visitantes. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Dudu Leal/Fiergs
 
  
Consulta pública sobre normas para pequenas agroindústrias de leite vai até 5ª-feira (18)
Termina nesta quinta-feira (18) o prazo para envio de sugestões ou comentários à proposta que altera normas de procedimentos, instalações e equipamentos exigidas de pequenas agroindústrias de leite e derivados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai adequar a legislação atual para dar segurança jurídica aos pequenos agricultores e, ao mesmo tempo, garantir a inocuidade dos produtos lácteos.

O Mapa editou uma proposta de Instrução Normativa (IN) para estabelecer os requisitos de equivalência ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) relativos a estrutura física, dependências e equipamentos desses estabelecimentos. O principal objetivo é reduzir cobranças incompatíveis com o tamanho da atividade das pequenas agroindústrias de leite e derivados. Hoje, grande parte desses agricultores desenvolve suas atividades informalmente porque as regras levam em conta apenas a realidade das agroindústrias de maior porte.

Em portaria publicada em 21 de dezembro de 2016, o Mapa estabeleceu 60 dias para consulta pública sobre a IN, prazo durante o qual pessoas, órgãos e entidades interessadas podem enviar sugestões ou comentários. Ao fim do período, a proposta do ministério poderá ser alterada de acordo com as necessidades apontadas pela sociedade.

Requisitos
A proposta do Mapa - que ainda poderá ser alterada após a consulta pública - define como pequena agroindústria de leite e derivados aquela que recebe no máximo 2 mil litros de leite por dia para processamento e tem área útil construída não superior 250 metros quadrados. Além disso, deve pertencer a agricultores familiares ou a produtores rurais e ser destinada exclusivamente ao processamento de produtos de origem animal.

O texto da IN não abre mão rigor sanitário com os produtos e determina que os estabelecimentos tenham condições higiênico-sanitárias compatíveis com trabalhos de inspeção sanitária, manipulação de matérias-primas, elaboração de produtos e subprodutos e higienização. Traz ainda, de forma detalhada, exigências em relação às características físicas, condições de temperatura e ventilação e material a ser utilizado em paredes, tetos e pisos.

Ao mesmo tempo, flexibiliza algumas normas ao acabar, por exemplo, com a obrigatoriedade de câmaras frias e de laboratórios em alguns estabelecimentos e com a exigência de altura mínima do pé direito das instalações. (As informações são do Mapa)

 

Cotrijal lança programa de insumos para atividade leiteira

Os produtores da Cotrijal têm programa exclusivo para adquirir insumos, com condições diferenciadas de pagamento, para garantir uma pastagem de inverno de alto valor nutricional e excelente produção de massa.

O ano começou cheio de novidades para os produtores de leite da área de ação da cooperativa. Em uma ação inovadora, a Unidade de Produção Animal antecipou o Programa de Insumos para a Atividade Leiteira, que visa a formação das pastagens de inverno. O lançamento oficial do programa aconteceu na quarta-feira (10.02), para gerentes, profissionais dos departamentos técnico e veterinário e auxiliares administrativos que fazem o atendimento aos produtores.

A campanha estende-se até o dia 22 de março. Até lá, uma série de palestras será realizada nas unidades para divulgar a campanha e fornecer material informativo aos produtores sobre os produtos disponibilizados, as condições de pagamento e os resultados obtidos com cada cultivar na Área Experimental da cooperativa.

Segundo o superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, este é o segundo ano em que a cooperativa testa todos os produtos que estão sendo indicados aos produtores, o que dá uma garantia maior sobre os resultados. "Tomamos o cuidado de indicar apenas aqueles materiais que mostraram no nosso campo experimental o melhor resultado em produção de massa e oferecem alto valor nutricional", informou.

O superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch, disse que a campanha visa auxiliar o produtor a investir em um alimento de qualidade e garantir melhor rentabilidade ao negócio. "Ajudar o produtor para que sobre dinheiro no seu bolso com a produção de leite é a nossa missão com esta campanha", afirmou.

TESTADOS E APROVADOS
O produtor pode ficar tranquilo ao escolher o tipo de pastagem que destinará para o seu rebanho no inverno. Um trabalho em conjunto entre as Unidades Produção Animal e Vegetal levou para campo 14 materiais com opções de aveia, centeio, trigo e seis cultivares de azevém. O ensaio na Área Experimental da Cooperativa teve duração de oito meses, gerando dados e informações que sustentarão as recomendações de plantio, planejamento forrageiro e manejo de pastagens para alto rendimento em leite para o inverno deste ano.

O QUE É O PROGRAMA
No Programa de Insumos para a Atividade Leiteira a cooperativa disponibiliza aos seus produtores a aquisição de fertilizantes, defensivos e sementes com condições especiais pagamento. O objetivo é auxiliar os produtores que trabalham com a cooperativa a oferecer uma pastagem ou silagem de qualidade para os animais, de forma a garantir alta produtividade e a viabilidade da atividade leiteira. Mais informações podem ser obtidas junto aos departamentos Veterinário ou Agronômico das unidades.

CRONOGRAMA DE PALESTRAS - Já estão agendadas palestra nas seguintes unidades:
17/2 - Igrejinha (à noite)
18/2 - Almirante Tamandaré do Sul (pela manhã)
18/2 - Victor Graeff (à noite)
22/2 - Xadrez (pela manhã)
22/2 - Tio Hugo (à noite)
23/2 - Colorado (pela manhã)
25/2 - Saldanha Marinho (à noite)
26/2 - Vista Alegre (pela manhã). (Fonte: Agrolink com informações de assessoria)

Proposta de mínimo regional frustra sindicatos e empresários

A proposta de reajuste do salário mínimo regional deste ano, enviada pelo governo do Estado à Assembleia ontem, desagradou tanto a entidades que representam os trabalhadores quanto a empresários. Depois de muita discussão, o Palácio Piratini defende aumento de 9,612%, que ainda precisa ser aprovado para entrar em vigor.

O reajuste leva em conta a variação do rendimento médio dos trabalhadores do setor privado nacional, apurado pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios entre o terceiro trimestre de 2014 e igual período de 2015. O mínimo regional tem cinco faixas salariais, que atualmente variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.276, conforme o segmento profissional. Com o reajuste, ficariam entre R$ 1.103,66 e R$ 1.398,65.

O projeto foi protocolado com regime de tramitação normal, mas a tendência é de que o governo tente acordo para garantir a votação nas próximas semanas. Se aprovado, os novos valores entrarão em vigor a partir da data de publicação da lei, com efeito retroativo a 1º de fevereiro.

Na opinião do presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), Luiz Carlos Bohn, se a proposta receber aprovação do parlamento, a principal consequência será "uma menor absorção de trabalhadores no mercado". Na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o tom também foi de críticas. A entidade defende a extinção do reajuste.

- A dinâmica industrial gaúcha não está diferente do país e apresenta quedas sucessivas neste que já é o maior ciclo recessivo do setor - alertou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.

Entre os sindicatos ligados aos trabalhadores, a tônica também foi de insatisfação, mas por motivos diferentes. Em nota, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) afirmou que o índice escolhido é "bem inferior à inflação do período, de 11,38%" e que o governo cedeu à "pressão patronal, que historicamente defende o fim do mínimo regional". O índice também é abaixo do aumento do mínimo nacional, de 11,68%.

Segundo o presidente da CTB- RS, Guiomar Vidor, não se justifica reajuste inferior à inflação, porque empresários e governo já teriam repassado esses índices a produtos, serviços e impostos. Conforme a CTB, as centrais sindicais articulam emenda ao projeto para garantir pelo menos 11,38%.

A Centra Única dos Trabalhadores do Estado (CUT-RS) informou ter recebido com "enorme frustração" o projeto, já que a reivindicação das centrais sindicais era de 11,68% - mesmo percentual concedido ao salário mínimo nacional em janeiro. (Zero Hora)

 
 

Agronegócio/RS 
Em declínio e com perspectiva de se manter em queda neste ano, o preço das commodities tem reduzido os resultados da exportação do agronegócio, setor que embora continua crescendo em volume exportado no Brasil, tem obtido menores resultados financeiros por conta dos valores negociados no mercado internacional. Os apontamentos são da Fundação de Economia e Estatística (FEE), que, dia 11/02, apresentou os Indicadores Econômicos do Agronegócio, com dados relativos ao emprego formal e às exportações do agronegócio do Brasil e do Rio Grande do Sul. Segundo o levantamento, as exportações gaúchas do agronegócio totalizam US$ 11,6 bilhões, retração de -6,1% na comparação com 2014. A presença do agronegócio nas exportações gaúchas, no entanto, está longe de perder a importância: representa 66,6% do total exportado pelo Estado em 2015. O volume das exportações também cresceu quando comparado ao ano anterior, com alta de 27,6%. (Jornal do Comércio)
 

 

    

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