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20/01/2016

 

Porto Alegre, 20 de janeiro de 2016                                                Ano 10- N° 2.189

 

  GDT: preços de lácteos continuam estáveis em baixos patamares

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (19/01) registrou queda de 1,4% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.405/tonelada.
O leite em pó integral apresentou queda de 0,5%, sendo comercializado a US$ 2.188/tonelada. O leite em pó desnatado teve queda, indo de US$1.890/ton a US$1.835/ton (-2,9%). Já o queijo cheddar teve leve queda, chegando a US$2.867/tonelada (-3,3% sobre o último leilão).

Neste leilão foram vendidas 21.930 toneladas de produtos lácteos, volume cerca de 30,0% inferior ao mesmo período do ano passado. 

Apesar da ligeira queda nos preços, os contratos futuros de leite em pó integral apresentaram altas (exceto o de março), com projeção de preço para julho na casa dos US$2.400/ton. Tal movimento é reflexo das expectativas de que a produção da Nova Zelândia apresente quedas expressivas durante 2016, devido aos baixos preços que vem sendo praticados. (Fonte: Global Dairy Trade)

 

 
 
Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em dezembro de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

   

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Janeiro de 2016 é de R$ 1,8347/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 

Uruguai: preço do leite em pó integral caiu 53% em 2015

Os volumes de leite em pó integral e desnatado exportados pelo Uruguai em 2015 aumentaram 65% e 23%, respectivamente, mas o valor da tonelada de leite em pó integral baixou 53% e do desnatado 30% em um ano, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale). Refletindo a volatilidade que dominou todo o mercado de lácteos em 2015, no final do ano, o valor das exportações de lácteos do Uruguai registrou uma queda de 22% com relação a 2014.

As vendas de leite em pó integral ao longo de todo o ano passado geraram US$ 286,263 milhões, de leite em pó desnatado geraram US$ 70,603 milhões; de queijos, US$ 144,266 milhões; e de manteiga, US$ 60,825 milhões. O total de lácteos exportados gerou US$ 631,388 milhões, segundo dados do Inale.

Em volume, as exportações foram de 96.409 toneladas de leite em pó integral, 25.854 de leite em pó desnatado, 32.026 toneladas de queijos e 20.380 toneladas de manteiga. Porém, além dos volumes, o que mostra bem a volatilidade do mercado são os preços por produto. Esses valores de mercado internacional se refletem também nas receitas dos produtores uruguaios que, por sua vez, sofreram com a seca de outono - quando, em geral, o fenômeno climático se registra na primavera ou no verão -, que golpeou forte os produtores.

A tonelada de leite em pó integral vendida pelo Uruguai teve um preço médio no final de 2015 de US$ 2.347; o leite desnatado teve um preço de US$ 2.033 por tonelada; o queijo, de US$ 3.510 por tonelada; e a manteiga, de US$ 2.708 por tonelada. Segundo os dados estatísticos do Inale, em dezembro de 2015, os preços dos queijos exportados pelo Uruguai caíram 25% com relação a novembro de 2015, ficando em média em US$ 3.510 por tonelada vendida.

Por sua vez, os preços recebidos pela Oceania se mantiveram com relação a novembro de 2015 em US$ 3.150 por tonelada. Também, o preço médio do leite em pó integral exportado pelo Uruguai em dezembro de 2015 caiu 25% com relação ao mês anterior, ficando em US$ 2.347 por tonelada vendida. O preço do mesmo produto exportado pela Oceania e pela Europa mostrou uma queda de 6% para ambas as regiões e ficou em US$ 2.250 por tonelada. (As informações são do El País Digital)

 
CNI quer tirar acidentes no trajeto do cálculo de risco de trabalho 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai insistir com o governo na retirada dos acidentes de trajeto do cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), mecanismo adotado para reduzir ou aumentar as alíquotas dos Riscos Ambientais de Trabalho (RAT). O RAT é uma contribuição previdenciária paga pelo empregador para cobrir os custos com trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. O entendimento é que as empresas não têm como realizar medidas de prevenção para um tipo de acidente que ocorre fora da companhia. Levantamento da CNI mostra que, enquanto a taxa de acidentes dentro das empresas sofreu redução, as ocorrências no percurso entre o serviço e a casa do trabalhador cresceram 41,2% entre 2007 e 2013 e representam 20% dos acidentes de trabalho no Brasil. Aplicado desde 2010, o FAP dá bônus às empresas que investem em prevenção de acidentes e pune as que têm um número elevado de ocorrências. As companhias podem ter uma diminuição de 50% ou aumento de 100% na alíquota dos RAT ¬ de 1%, 2% ou 3% sobre a folha de pagamentos com base nos índices de frequência, gravidade e custo dos acidentes. 

O presidente do Conselho das Relações do Trabalho da CNI, Alexandre Furlan, explicou que, apesar dos investimentos feitos para reduzir acidentes de trabalho, as empresas acabam não tendo uma diminuição das alíquotas do seguro, pois os acidentes de trajeto não param de crescer. Em 2013, do total de óbitos registrados no Brasil como acidente de trabalho, 43,4% ocorreram no trajeto. Furlan já conversou com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, sobre o assunto, mas ainda não teve uma resposta. Na avaliação de Furlan, as empresas não têm como controlar ou adotar medidas para evitar os acidentes de trajeto. "Não tem razão para incluir como acidente de trabalho. É um risco fora do controle da empresa", diz. Segundo ele, mesmo em situações em que a empresa oferece ônibus fretado, por exemplo, não está livre de acidentes no trajeto. "Adotamos todos os mecanismos para evitar acidente." Para a CNI, o aumento progressivo no número de acidentes de trajeto é preocupante, porque contrasta com a queda na taxa observada nos últimos anos. Segundo dados repassados pela entidade, com base nas estatísticas do Ministério da Previdência, o número de Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) subiu 7,8% enquanto o mercado formal de trabalho teve expansão de 30,2% ente 2007 e 2013. 

Com isso, segundo o levantamento, o número geral de acidentes de trabalho caiu de 1.378 para 1.142 a cada mil trabalhadores. A confederação também quer retomar as negociações de outras questões de interesse da indústria com o governo, caso da flexibilização de norma de segurança no trabalho para uso de máquinas e equipamentos, a chamada NR¬ 12. A medida vem gerando reclamações dos empresários, porque os ajustes na norma regulamentadora podem custar à indústria cerca de R$ 100 bilhões, segundo estimativas do setor. A CNI defende a retirada da retroatividade para adequação dos equipamentos, além do estabelecimento de obrigações distintas para fabricantes de equipamentos e os usuários e tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas. Instituída em 1978, a norma regulamentadora abrange todo o parque industrial brasileiro e estabelece requisitos para a prevenção de acidentes de doenças do trabalho. Em 2010, a norma foi modificada e ampliou de 40 para 340 os itens obrigatórios a serem cumpridos pelas empresas, inclusive com exigências relativas ao maquinário já existente. (Valor Econômico)

 
 
Milho 
O mercado brasileiro pode enfrentar nova escassez de milho no segundo semestre de 2016, com possibilidade de importar alguns volumes dos Estados Unidos e da Argentina, em função de uma safra praticamente estável e de mais uma temporada com fortes exportações, projetou nesta terça-feira a consultoria Agroconsult. (Fonte: Reuters)
 
 

 

    

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