Pular para o conteúdo

07/01/2016

 

Porto Alegre, 07 de janeiro de 2016                                                Ano 10- N° 2.180

 

  Sindilat quer colaborar na regulamentação da Lei do Leite 

Por meio de publicação no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (7/1), o governador José Ivo Sartori sancionou a "Lei do Leite" - Lei 14.835, que institui o programa de qualidade do leite no Rio Grande do Sul. A regulamentação deve ocorrer no prazo de 90 dias. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o próximo passo é "construir regramentos que assegurem resultados eficazes para a qualidade do leite gaúcho". 

A partir do início de abril, com a nova legislação, os transportadores deverão ser capacitados para a coleta e transporte do leite, além de integrar cadastro e ter vínculo obrigatório com as indústrias. "É preciso definir nesses 90 dias como será realizado o cadastro desses profissionais e quais as prerrogativas para os treinamentos", salientou Guerra. O Sindilat irá reunir seus associados e a equipe técnica ainda em janeiro para discutir formas de colaborar na regulamentação da lei. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
 
UPF 2016 - Contribuições Fundesa 
 
Segue abaixo a publicação no Diário Oficial do Estado da IN 099/2014, pela qual a Receita Pública Estadual - SEFAZ fixa a UPF para 2016, base para o cálculo das CONTRIBUIÇÕES ao FUNDESA e, das retenções da parte devida pelo produtor, conforme disciplina as letras a) e b) do artigo 6º da Lei 8.809/85, alterações introduzidas pela Lei 12.380/05. (Fundesa)

 

Sistema ajudará a monitorar qualidade do leite no Brasil

Está sendo realizado na Embrapa Gado de Leite um treinamento  que visa capacitar técnicos com atuação na área de Tecnologia da Informação (TI) para acompanhar o desenvolvimento de um sistema de inteligência para análise dos dados da qualidade do leite no Brasil. O treinamento reúne analistas de quatro unidades da Empresa: Gado de Leite, Informação Tecnológica, Informática Agropecuária e Monitoramento por Satélite, além do Departamento de Tecnologia da Informação e do Departamento de Transferência de Tecnologia.

O sistema a ser desenvolvido reunirá informações geradas pelos laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite (RBQL) e pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) a partir dos últimos 10 anos. De acordo com o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, trata-se de um projeto estratégico que vai consolidar dados gerados pelos laboratórios e transformá-los em conhecimento para subsidiar o Mapa e o Governo Federal no acompanhamento da qualidade do leite produzido no país. "O objetivo é criar condições que favoreçam a desenvolvimento de estratégias, o estabelecimento de políticas públicas, a proposição de normas e legislações, enfim, criar um painel para aumentar a competitividade do leite brasileiro", afirmou.

O treinamento, ministrado pela empresa First Decision, é composto de dois cursos que compreendem o preparo e a organização dos dados para geração de conhecimento para apoiar processos decisórios. A First Decison trabalha com foco em Business Inteligence (BI), Data Governance e Data Quality, e é representante brasileira da SAP, empresa alemã de inteligência de negócios. (Fonte: Embrapa Gado de Leite)

Mercado internacional de lácteos sob pressão neste semestre

O mercado internacional de lácteos começou 2016 pressionado e deve continuar assim no primeiro semestre deste ano, acreditam analistas. No leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) ¬ que é referência para o mercado de lácteos ¬, realizado ontem, os preços dos leites em pó integral e desnatado voltaram a registrar queda. As cotações do integral caíram 4%, saindo de um valor médio de US$ 2.304 por tonelada no leilão de 15 de dezembro, para US$ 2.210, conforme dados divulgados pela plataforma. Já o leite em pó desnatado alcançou valor médio de US$ 1.890 por tonelada, levemente abaixo dos US$ 1.891 de 15 de dezembro passado.

A nova queda registrada neste início de ano reflete o nível elevado de produção de leite na União Europeia ¬ após o fim do sistema de cotas, desde abril de 2015 ¬ e nos Estados Unidos. Decorre ainda do recuo da demanda da China, que vem reduzindo suas importações de lácteos desde o ano passado. Outro importador relevante, a Rússia, também tem demandado menos. 

De acordo com Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, a produção deve avançar 1% a 2% na Europa e 0,5% a 1% nos EUA. "Há um crescimento em cima de uma produção que já é grande", afirma. Ele acrescenta que os estoques de leite em pó desnatado estão em níveis elevados na UE, o que também pressiona o mercado. Em outubro passado, segundo Galan, eram 51 mil toneladas em estoques. Um ano antes, os volumes estocados somavam 12 mil toneladas no bloco. Diante do quadro de oferta grande e preços baixos do leite, a tendência é que a produção da matéria¬-prima cresça em ritmo mais lento nos países da União Europeia, avalia o analista. Segundo ele, já há relatos de empresas europeias pagando bônus a produtores que entregarem menos leite. Na Nova Zelândia, a estimativa também é de uma queda de 6% na produção de leite na safra 2015/16. 

O especialista da MilkPoint mantém a expectativa de que os preços dos lácteos no mercado internacional comecem a se recuperar no segundo semestre deste ano. Isso vai depender, em grande parte, da volta da China ao mercado. Mas quando isso vai ocorrer ainda é uma incógnita, admite. Para o Brasil, a expectativa da MilkPoint é de queda de 2% a 3% na produção de leite no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período de 2015, quando ficou em 11,8 bilhões de litros, conforme o IBGE. Segundo Galan, os maiores custos por causa da alta de milho e da soja e o recuo no preço do leite desestimulam a produção. (Valor Econômico)

 
 
Leite na Venezuela
Uma das atuais apostas da Cosulati é a consolidação da exportação de leite em pó para a Venezuela, maior importador do produto brasileiro. O primeiro carregamento, de 300 toneladas, está previsto para hoje. Segundo dados do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), de janeiro a outubro de 2015 as indústrias brasileiras exportaram 33 mil toneladas de leite em pó. Quase todo o volume foi destinado à Venezuela. (Correio do Povo)
 

 

    

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *