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16/12/2015

 

Porto Alegre, 16 de dezembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.169

 

   Sindilat apoia ação de natal

O Sindilat apoiou a ação de natal desenvolvida pelo gabinete da primeira dama maria Helena Santori na tarde desta quarta-feira em Porto Alegre.

Parceiro de diversos projetos sociais em 2015, o sindicato colaborou com o lanche das crianças que foram convidadas para o espetáculo O Pequeno Príncipe, no Theatro São Pedro.

Além de achocolatado e sanduíche, o sindicato ainda entregou a cada criança um caderno escolar.

As crianças participantes vêm de várias entidades como Brigada Mirim, Fundação de Proteção 
Especial e ONG's.

"A ideia é oferecer uma atividade diferenciada a essas crianças, um momento lúdico que marque as festas de fim de ano", pontuou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 
Argentina anula barreira à importação

Alvo de constantes críticas de industriais brasileiros que perderam mercado na Argentina, as Djai (Declaração Jurada de Autorização à Importação), um procedimento burocrático para se vender no país, vão deixar de vigorar em 31 de dezembro e não haverá prorrogação.

A informação foi dada pelo novo ministro da Produção argentino, Francisco Cabrera, que adiantou que o governo vai implantar, até o fim do mês, um sistema de monitoramento das importações, que pretende liberar automaticamente a maior parte das compras do país no exterior.

Segundo o ministro, dos cerca de 19.000 itens da pauta de importação argentina, 18.000 poderiam ter licenças automáticas de entrada, pois "têm a ver com a produção e o emprego, e não foram paralisadas por questões comerciais e sim por falta de divisas. Isso não deveria ocorrer".

O ministro anunciou o fim do trâmite burocrático a uma plateia de empresários argentinos, reunidos pela UIA (União Industrial Argentina). A maior parte aplaudiu a novidade, mas houve os que ficaram em silêncio.

Criadas em 2012, as Djai funcionam como uma barreira à entrada de importados no país. Para entregar uma mercadoria na Argentina, o exportador tem que solicitar essa autorização ao governo, e não há prazo para se obter a resposta, seja ela positiva ou negativa.

O motivador dessa medida foi a escassez de dólares durante o segundo mandato da presidente Cristina Kirchner (2007-2015). Sem disponibilidade de moeda estrangeira, o governo passou a limitar as compras e despesas no exterior.

Mas as declarações acabaram funcionando também como um escudo para a indústria local contra a concorrência de importados. O protecionismo de Cristina e seu discurso nacionalista tinham a simpatia de boa parte do empresariado, que agora teme perder nacos do mercado doméstico para importados. Cabrera demonstrou conhecer o racha no setor industrial. "Alguns aplaudem, outros ficam preocupados", constatou. "Todos devem aplaudir. Não vamos prejudicar ninguém, seremos cuidadosos e vamos cuidar do emprego argentino".

Até a retirada da barreira burocrática, porém, o novo governo terá que lidar com a herança kirchnerista no comércio exterior. O presidente da Fiat Argentina, Cristiano Rattazzi, revelou que a fábrica de automóveis de Córdoba - que fabrica entre 500 e 600 veículos por dia - interrompeu a produção nesta segunda, por falta de peças.

Os equipamentos viriam do Brasil e estão parados na fronteira à espera das autorizações do governo. "Os funcionários se foram, levaram formulários, informações que estavam nos computadores, tudo", disse. A Toyota passa por problema semelhante, revelou uma fonte ligada à empresa, mas ainda não parou a produção na Argentina.

O efeito prático deste problema, segundo Rattazzi, é o desabastecimento do mercado doméstico, que sofre com a alta dos preços dos automóveis. "Não queremos oferecer automóveis (no mercado doméstico), porque não podemos pagar (as importações). E isso automaticamente aumenta os preços", afirmou.
Rattazzi integra a parte dos empresários argentinos que apoiam a reabertura da economia argentina ao mundo, após o isolamento dos anos kirchneristas. "Não podemos ter uma indústria limitada apenas ao mercado interno, precisamos olhar as exportações, como fazem os países que têm desempenho mais positivo", disse. "Os países que estão fechados terminam como a Venezuela, e eu gostaria que Argentina fosse mais aberta às trocas com o mundo."

O executivo diz esperar ainda que o novo governo retire os impostos que incidem sobre as exportações industriais. No setor automotivo, eles representam 5% do valor do automóvel. "Já que haverá a eliminação dos impostos sobre os produtos agrícolas, me parece óbvio que retirem também os impostos sobre a exportação de automóveis. É um disparate, que não existe em nenhum outro lado do mundo", afirmou. (Jornal do Comércio)

Seapi prepara Operação Verão

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) abre sábado (19) a Operação Verão 2016, voltada à garantia da segurança alimentar dos veranistas. Para tanto, terá equipes em duas frentes. Uma no Litoral Norte, com sede em Capão da Canoa, contará com quatro veterinários e auxiliares. Outra no Litoral Sul, no balneário Cassino, em Rio Grande, com três veterinários e auxiliares. Além disso, serão utilizados dois motorhomes para divulgação das atividades e educação sanitária. A tarefa dos grupos será fiscalizar produtos de origem animal em trânsito e por demanda de propriedades diante de situações de abate ilegal e clandestino. 

A estratégia de fiscalização inclui barreiras fixas em postos das Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, em diferentes momentos, e móveis, nas quais as equipes mudam de posição constantemente e abordam veículos em trânsito com carga suspeita. Na temporada de verão 2016 também será feita ação conjunta com as Secretarias da Saúde e de Segurança em estabelecimentos comerciais. O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Seapi, Antonio Carlos Ferreira Neto, diz que o foco principal da fiscalização será o abate ilegal e clandestino, mas também será dada atenção especial para o abigeato. Na temporada de verão 2015, foram apreendidos e inutilizados 31,1 mil quilos de produtos e 1,5 mil dúzias de ovos. Também foram identificados 740 animais em situação irregular. O principal problema foi o transporte de produtos em veículos com temperatura inadequada à conservação. A Operação Verão 2016 se estenderá até o final de fevereiro. 

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, considera as ações importantes para coibir a produção informal, mostrar à população que ocorre controle e que o serviço oficial está atento para protegê-la. Observa que a fiscalização busca alcançar a produção, com viés de proteger a saúde pública, mas de forma indireta também protege a sanidade animal, pois identifica desvios e possíveis abates clandestinos. (Correio do Povo)
 

Produtividade 
Estimativas indicam que a oferta de alimento deverá crescer 80% até 2050. Rodrigo Santos, da Monsanto, acredita que 95% dessa necessidade de alimentos virá do aumento de produtividade. Apenas 5% virão de ocupação de novas áreas produtivas. O executivo da multinacional acredita que um dos caminhos para a elevação da produtividade seja a agricultura digital. Esse novo sistema permitirá a compilação e utilização de informações hoje de uso limitado pelo produtor. Após avaliadas as informações, elas serão transmitidas aos produtores, por meio de um aplicativo. Este indica as melhores ações de manejo na respectiva área. O sistema, que já está em operação nos Estados Unidos, ocupando 30 milhões de hectares, ainda passa por testes no Brasil. Por ser um país tropical e ter um sistema de produção mais complexo, a tecnologia tem de ser desenvolvida por aqui.  (Folha de SP)
 

 

    

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