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15/12/2015

         

Porto Alegre, 15 de dezembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.168

 

   Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em novembro de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

  

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de novembro é de R$ 1,8182/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br/conseleite/. (Fonte: Conseleite/PR) 

 
 
 
GDT: Preços internacionais apresentam leve alta
 
O resultado do leilão GDT desta terça-feira (15/12) registrou alta de 1,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.458/tonelada, repetindo o movimento de alta ocorrido no leilão anterior.

O leite em pó integral apresentou alta de 1,8%, sendo comercializado a US$ 2.304/tonelada. O leite em pó desnatado teve estabilidade, indo a US$1.891/ton (+0,2%). Já o queijo cheddar teve leve alta, chegando a US$2.856/tonelada (+1,1% sobre o último leilão).

Os valores de leite em pó integral são semelhantes aos apresentados no mesmo período do ano passado. No entanto, o mercado se encontra muito distante dos picos de preços ocorridos entre 2013 e início de 2014, quando chegou a US$5.000/ton.

Neste leilão foram vendidas 24.888 toneladas de produtos lácteos, volume cerca de 30% inferior ao mesmo período do ano passado. 

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também tiveram aumento, com os preços futuros oscilando entre US$2.200 e US$2.400/ton. Os dados apontam que a expectativa do mercado é de que não haja grandes oscilações de preço ao longo do primeiro semestre de 2016. (Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência)

 


 

Produção brasileira cai depois de 5 anos de crescimento

Pela segunda vez, nos últimos 18 anos, a produção formal brasileira de leite apresenta uma redução de volumes em relação ao ano anterior. Segundo dados da Pesquisa Trimestral do Leite divulgados hoje (15) pelo IBGE, o volume de leite fresco adquirido pelas empresas entre janeiro e setembro de 2015 foi 2,5% menor que no mesmo período de 2014. Como mostra o gráfico 01, esta variação negativa de volumes nos primeiros 9 meses do ano aconteceu pela primeira vez em 2009 (analisando a série de dados do IBGE desde 1997).

Gráfico 01. Variação do volume de leite fresco adquirido pelas indústrias em relação ao ano anterior (período de janeiro a setembro) - Brasil

 Fonte: elaborado por MilkPoint Inteligência com base em dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE

Dentre os principais estados produtores, a maior queda no período analisado ocorreu em Goiás, onde os volumes este ano estiveram 7,7% abaixo do patamar de 2014. Quedas significativas também foram observadas na Bahia e no Paraná. A variação nos principais estados produtores pode ser observada no Gráfico 2.

Gráfico 2. Variação do volume adquirido de leite fresco pelas indústrias em relação ao ano anterior (período de janeiro a setembro) - Principais estados produtores


Fonte: elaborado por MilkPoint Inteligência com base em dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE

A queda real dos preços aos produtores brasileiros - os preços médios de janeiro a novembro deste ano são 9,3% menores que os valores deflacionados do ano passado (média Brasil Cepea), a consequente baixa competitividade dos preços do leite em relação aos seus principais insumos (milho e farelo de soja) e condições climáticas desfavoráveis ao longo de todo o ano explicam esta redução de produção.

A queda da aquisição de leite (produção de leite formal) vem se acelerando nos últimos meses, notadamente nos estados do sul. Como mostra o Gráfico 03, os problemas com excesso de chuvas, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina fizeram a produção destes estados recuar no último trimestre avaliado. (Fonte: Equipe MilkPoinT)

Gráfico 3. Variação de produção nos estados no primeiro semestre e no terceiro trimestre de 2015 (em relação a 2014)

 Fonte: elaborado por MilkPoint Inteligência com base em dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE

Sociedade de nutrição faz defesa do consumo de leite

Na contramão da onda de dietas sem lactose, a Sban (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição) publicou na quarta-feira um documento em defesa do consumo de leite e derivados.

Segundo o texto, laticínios devem ser consumidos diariamente, por pessoas de todas as idades, porque são as principais fontes de cálcio da alimentação -nutriente essencial para a manutenção da saúde óssea.

"Para indivíduos saudáveis que necessitam 2.000 kcal por dia (...) recomenda-se o consumo de três porções de lácteos (...). Um copo de leite (200 mL) corresponde a uma dessas porções", diz um trecho do documento.

Segundo a entidade, pesquisas já mostraram que a população brasileira ingere menos cálcio do que deveria e isso acontece porque, muitas vezes, as pessoas "reduzem a ingestão de lácteos por se autoperceberem como intolerantes à lactose".

"A percepção de intolerância ao leite de vaca é mais frequente do que aquela realmente confirmada por diagnóstico clínico."

O texto continua dizendo que, se a pessoa não tem intolerância a lactose, não há nenhum motivo para deixar de consumir derivados de leite.

"A recomendação indiscriminada para a restrição ao consumo não encontra, atualmente, respaldo científico com nível de evidência convincente."

O documento vai ao encontro de outros posicionamentos de entidades do ramo, como o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar (da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) e documentos do CRN (Conselho Regional de Nutricionistas SP/MS). (As informações são da Folha de São Paulo)

 
Cooperativa Santa Clara ganha mais assertividade com soluções de Business Intelligence
As soluções de TI têm ganhado destaque nas companhias, principalmente, as ferramentas de Business Intelligence (BI). Com o foco na redução de custos e na otimização nas tomadas de decisão, os gestores têm encontrado na ferramenta uma alternativa para driblar a crise econômica e tornar o negócio mais eficiente. E foi com está visão que a Cooperativa Santa Clara - considerada a mais antiga empresa de laticínios em atividade no Brasil - investiu, no início deste ano, R$ 376 mil no QlikView, para garantir a excelência nos processos de carga e extração de dados dos clientes, com a consultoria da Inteligência de Negócios (IN) como Master Reseller da Qlik no Brasil. (Fonte: Segs, adaptado pela Equipe Milknet)
 

 

    

 

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