Pular para o conteúdo

04/12/2015

         

Porto Alegre, 04 de dezembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.161

 

 Conhecidos os finalistas do 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo

O 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo conheceu nesta quinta-feira (3/12) seus finalistas. Após uma tarde de muito trabalho, a Comissão Julgadora apontou três nomes em cada uma das quatro categorias: impresso, eletrônico, fotografia e on line. Os vencedores serão divulgados em jantar no dia 10/12, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS).

O presidente da Comissão Julgadora e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, Milton Simas Júnior, ficou satisfeito com a qualidade dos trabalhos apresentados. "As matérias mostram a inovação na ordenha e nos processos do campo", pontuou.  

O grupo de julgadores ainda contou com a coordenadora da Assessoria de Imprensa da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Regina Sakakibara, a jornalista da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag) Izabel Rachelle, o 1º tesoureiro da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (Arfoc), Itamar Aguiar, e o diretor da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Francisco Vitorino. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), participaram o presidente Alexandre Guerra e a consultora Letícia Vieira.

OS FINALISTAS

Impresso

- Bruna Karpinski / Correio do Povo (RS) -  Queijo com identidade serrana
- Cleidi Pereira / Zero Hora (RS) - Foco no futuro do Leite
- Danton Jr e Bruna Karpinski / Correio do Povo (RS) - Robô substitui mão de obra na ordenha

Eletrônico

- Bruna Essig / Canal Rural (RS) - Chuva traz impactos à produção de leite
- Dulciana Sachetti / RBSTV Santa Rosa (RS) - Modelo Confinamento Free Stall: tecnologia leiteira garantindo a sucessão familiar no campo
- Marcelo Kielling / Rádio Diário-Diário da Manhã (RS) - Produtividade e os Desafios da produção leiteira no RS

Fotografia

- Diogo Zanatta / Zero Hora (RS) - Para não deixar furo
- Diogo Zanatta / Zero Hora (RS) - Qualidade Remunerada 
- Tarsila Pereira / Correio do Povo (RS) - Produtores de leite protestam contra a crise

On-Line
- Ângela Prestes / Destaque Rural (RS) -  Compost Barn - Mais Produtividade e Conforto 
- Bruna Essig / Canal Rural (RS) - Mapa investe R$ 387 milhões na cadeia do leite 
- Carlos Guimarães Filho / Gazeta do Povo (PR) - Campos Gerais, onde o leite e a soja se encontram 
(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
Sistema permite controle e quantidade

Já implementada em outros estados do Brasil, a robotização da atividade leiteira é vista como uma forma de aumentar a produtividade por vaca, que hoje é de 1,6 mil quilo por ano no país -- embora em algumas regiões esse índice passe de 7 mil quilos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a produção chega próxima de 9 mil quilos. "Para ter uma maior produtividade temos que fazer inovações e agregar valor para poder manter o ciclo viável para produtor e indústria", afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Alexandre Guerra. Além disso, a robotização minimiza um problema antigo do setor, que é o déficit de mão de obra para a atividade. "Pelo tempo de trabalho que a atividade exige, a automação é uma solução para o produtor", acrescenta o presidente do Sindilat.

Professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), o veterinário Carlos Bondan recomenda que, ao instalar o sistema, o produtor volte suas atenções ao controle do ambiente em que os animais se encontram, de forma a diminuir o estresse animal. "Como a ordenha acaba tirando muito tempo dos envolvidos, com a ordenha robotizada sobra esse tempo para encontrar pontos que estão falhos e corrigi-los", observa. O calor é apontado como o principal fator de estresse. Por isso, a preocupação com a ventilação dentro do condomínio é considerada fundamental. "Se o produtor se preocupa com o controle da temperatura interna dos galpões, os animais sofrerão menos estresse confinados do que expostos às condições ambientais que temos no verão", acredita Bondan. Em um ambiente confortável, a tendência é aumentar a produção. 

A preocupação crescente com a qualidade do leite também é contemplada pelo sistema robotizado. Como se trata de um circuito fechado, o leite sai direto da vaca, a uma temperatura entre 36 e 38 graus, para dentro do tanque de refrigeração, onde a temperatura cai para 2 a 4 graus. Segundo Bondan, esse processo faz com que não ocorram proliferações microbiológicas. "No momento em que a vaca está sendo ordenhada neste equipamento, uma análise indica como se encontram alguns parâmetros que indicam a qualidade do leite", acrescenta. "O equipamento só tem um problema: é muito caro." (Correio do Povo)

 

Santa Clara realiza 15º Encontro de Criadores com Registro

A Cooperativa Santa Clara promove no dia 11 de dezembro a 15ª edição do Encontro de Criadores de Gado de Leite com Registro. Todos os produtores associados que registram seus animais estão convidados a participar do evento, que é gratuito.

O evento acontecerá na Sede da ASCLA, em Carlos Barbosa (em frente à indústria de Laticínios) e contará com palestras técnicas sobre período de transição e estratégias de sucessão, além de um painel com a senadora Ana Amélia Lemos sobre o Cenário Político e da Agricultura.

Programação
9h30min - Recepção
10 horas - Abertura
10h30min - Palestra "O Cenário Político e as Perspectivas para a Agricultura em 2016", com a senadora Ana Amélia Lemos
11h30min - Palestra "Estratégias para a sucessão nos empreendimentos rurais familiares", com o Consultor em Pesquisas e Gestão Empresarial da Consultoria Macrovisão, Lucildo Ahlert
12h30min - Almoço 
13h30min - Palestra "Ambiência e Conforto para Vacas no Período de Transição", com o médico veterinário da Elanco, Márcio Lima
14h30min - Apresentação da Cooperativa Santa Clara
15 horas - Encerramento
(Assessoria de Imprensa Santa Clara)

Uruguai suspende exportações para a Venezuela por falta de pagamento

Em julho, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sorria ao fechar um acordo multimilionário de importação de alimentos do Uruguai, destinada a combater a escassez antes das eleições legislativas da Venezuela. Mas, em vez de pagar os US$ 267 milhões acordados, os venezuelanos depositaram em novembro menos de um quinto dessa quantia, segundo o governo uruguaio. Isso interrompeu os carregamentos para a Venezuela. Os exportadores uruguaios afirmam que apenas um terço do leite e um décimo do queijo previstos no acordo foram despachados para a Venezuela. Os carregamentos não chegaram nem perto das 235 mil toneladas contratadas. 

Atingida pela recessão e uma queda nos preços do petróleo, a Venezuela sofre com falta de divisas, o que afeta o objetivo de Maduro de encher as prateleiras com carne importada, lácteos e medicamentos antes da votação em que seu partido, o PSUV, pode perder a maioria na Assembleia Nacional, no domingo. Fornecer aos venezuelanos uma ampla variedade de produtos com preços controlados funcionou no passado.

Cinco fontes que trabalham nos dois principais portos venezuelanos, no entanto, afirmam que o total de importações caiu 60% em comparação a 2014. Maduro afirma que o país perdeu mais de 60% da renda de que dispunha em 2014, devido ao crash do petróleo. Essas perdas têm minado a estratégia de abastecer o país à véspera da eleição. (As informações são da Reuters)

Brasil mantém cota para importação de leite em pó argentino

Empresários do setor de produtos derivados do leite do Brasil e da Argentina acertaram nesta segunda-feira, 28, em Buenos Aires, a manutenção, ao longo deste ano, do acordo para exportação de leite em pó argentino destinado ao mercado brasileiro. Os limites foram renovados para o período de fevereiro deste ano a janeiro de 2014. A informação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que acompanhou as negociações.

A renovação mantém em 3,6 mil toneladas mensais a quantidade de leite em pó que os argentinos podem exportar para o Brasil. A medida visa a proteger o mercado doméstico e evitar que se repitam episódios como o ocorrido em 2009, quando a exportação de 10 mil toneladas do produto em um único mês prejudicou o mercado brasileiro. De acordo com a CNA, as importações do leite em pó da Argentina e do Uruguai dobraram entre 2008 e 2009. A entidade pediu ao governo uma política de licenças não automáticas para importação de lácteos, que resultou no primeiro acordo em 2009 e vem sendo renovado. (Agência Brasil)

 
 
Mercado do leite em queda no Uruguai
Segundo o Instituto Nacional de La Leche (Inale), a estimativa do preço médio do leite pago ao produtor no Uruguai em outubro ficou em US$0,26 por litro. Este é o menor valor nominal registrado desde outubro de 2009. Na comparação com o mês anterior, o preço caiu 1,7%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o produtor está recebendo 32,3% a menos por litro de leite. Com relação à captação, os números apontam, para outubro, 204,8 milhões de litros de leite, contra 189,3 milhões captados em setembro deste ano, ou 8,2% mais. Porém, na comparação com o volume do mesmo período do ano passado, houve redução de 1,9% na captação. (Scot Consultoria)

 

    

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *