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27/11/2015

         

Porto Alegre, 27 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.156

 

 China: Sindilat disponibilizará formulários para aprovação de plantas

Diante das boas expectativas para negócios com o mercado chinês, o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) disponibilizará a partir de segunda-feira (30/11) os formulários para que as empresas façam o registro de suas plantas. Essa etapa é fundamental para que elas estejam aptas a exportar produtos para a China. As informações estarão no site do Sindicato, informou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, nesta sexta-feira, durante a reunião dos associados. "É um passo muito importante para o setor lácteo gaúcho e vamos buscar dar o máximo de apoio às empresas para encaminharem os formulários", pontuou Guerra.

Na ocasião, a representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, e o diretor da Lactalis, Guilherme Portella, detalharam os encontros durante a missão à China organizada pelo Ministério da Agricultura. Ambos ressaltaram que o mercado é importante pelo alto consumo, mas também por ser um parceiro comercial importante. Eles também destacaram ser importante o preenchimento dos formulários e o envio dos mesmos até 10 de dezembro. "Já existe o acordo sanitário entre Brasil e China, mas falta agora apenas que as empresas preencham o formulário e enviem as informações", destacou Michele. A princípio, após a aprovação das plantas é possível dar início às negociações. (Assessoria de Imprensa Sindilat)      
 

Foto: Reunião dos Associados 
Crédito: Divulgação Sindilat

 
 
Zildo de Marchi prestigia reunião

A reunião de associados contou com a presença especial do empresário Zildo de Marchi, que presidiu o Sindicato durante mais de duas décadas (1972 e 1994). Aos presentes, ele falou sobre a sua experiência no setor lácteo e destacou a importância de as empresas estarem sempre atentas às inovações. Ao completar 90 anos, recentemente, ele lançou o livro "Barriga no balcão, olhos no mundo!", no qual relata a sua trajetória profissional. A obra foi escrita pelos jornalistas Danilo Ucha e Paula Sória. (Assessoria de Imprensa Sindilat)    

   

Foto: Alexandre Guerra e Zildo de Marchi 
Crédito: Divulgação Sindilat

Pioneira na adesão do PAS Leite Campo, Piá assina termo de compromisso com programa

Nesta sexta-feira, dia 27, a Cooperativa Piá assinou um termo de compromisso com o Programa Alimento Seguro - PAS Leite Campo, promovido pelo Ministério da Agricultura e aplicado no Rio Grande do Sul pelo SENAI.
 
O PAS-Leite tem o objetivo de aumentar a segurança e a qualidade na cadeia de leite e derivados, evitando contaminações, aumentando a competitividade no mercado e adequando a produção brasileira às exigências do mercado interno e internacional. Além de reduzir custos, otimizar processos e aumentar os ganhos dos participantes.
 
Através da assinatura do termo, a Piá se compromete a utilizar seus profissionais qualificados da área do leite para melhorar a matéria-prima, aumentado a segurança alimentar de toda a cadeia produtiva. "Para nós, essa parceria vem de encontro com as diversas ações que já estamos realizando com foco na qualidade do nosso produto e na excelência do sistema de produção que utilizamos", destaca o presidente da Cooperativa, Gilberto Kny.
 
Cooperativa pioneira na adesão do PAS Leite Campo, a empresa foi também uma das primeiras indústrias no Estado a inovar em processos de qualidade de matéria-prima, com a utilização de tarro de coleta individual e refrigerados, já na década de setenta. "Todas as ações que estamos realizando visam desenvolver a agricultura familiar, promovendo a sucessão familiar e também uma melhor qualidade de vida para os agricultores. Na ocasião da assinatura, também foi realizado um almoço de comemoração pelo encerramento do curso "Capacitação de Instrutores PAS Leite Campo", que qualificou 18 profissionais da assistência técnica da Piá. Durante sete meses, eles serão os multiplicadores das informações sobre as boas práticas de produção para se obter um alimento seguro nas propriedades rurais dos associados. Serão realizadas visitas e aulas teóricas e práticas. Após, o Senai realizará uma auditoria nas propriedades rurais.
 
A Cooperativa já realizou a etapa de capacitação com todos os seus transportadores, do Programa Alimento Seguro - PAS Leite. (Assessoria de Imprensa Piá)

Maior oferta faz preço do leite recuar mais uma vez

Os preços do leite ao produtor voltaram a recuar neste mês no país, reflexo do aumento da oferta no período de safra. A matéria-¬prima entregue em outubro ¬ e paga em novembro ¬ registrou preço médio de R$ 0,959 por litro, queda de 0,4% sobre o pagamento anterior, segundo a Scot Consultoria. A demanda desaquecida por leite também ajuda a pressionar o mercado, afirma Rafael Ribeiro, analista da Scot. Ele avalia que o recuo só não foi mais forte em decorrência do atraso das chuvas em importantes regiões produtoras de leite, como Minas Gerais e Goiás. "Agora o clima está mais regular. O clima vinha segurando a queda", afirma, em referência ao período sem chuvas em outubro. A falta de precipitação afeta o desenvolvimento das pastagens usadas na alimentação do rebanho leiteiro, o que influencia a produção de leite.

 

Além disso, o aumento dos custos da ração por causa da alta do milho e da soja também vinha desestimulando o investimento em suplementação da alimentação, segundo Ribeiro, o que segurou um incremento mais forte da oferta. Mas a disponibilidade voltou a crescer. "A produção deve aumentar de forma mais significativa a partir de dezembro", estima o analista. Com isso, a expectativa é de novas quedas nos preços pagos ao produtor nacional. Pesquisa da Scot com mais de 100 laticínios e cooperativas do país indica que 55% dos ouvidos esperam manutenção dos valores ao produtor no pagamento de dezembro, 35% acreditam em queda e 10% em alta. Embora a demanda esteja enfraquecida, o levantamento da Scot mostra que, na média do mês, houve pouca variação nos preços do leite longa vida. A cotação no atacado paulista ficou em R$ 2,10 em novembro ante R$ 2,12 em outubro. No varejo, ficou em R$ 2,86 em novembro. Havia sido de R$ 2,85 no mês anterior. (Valor Econômico)

 
El Niño
Lideranças do agronegócio reunidas em simpósio em São Paulo nesta quinta-feira, dia 26, veem com apreensão o mercado de grãos em 2016, em função da infraestrutura precária do país e da ocorrência do El Niño, que pode provocar chuva na época da colheita. Um eventual excesso de precipitação em fevereiro provocado pelo fenômeno climático em fevereiro, por exemplo, traria complicações na logística e atrasaria o programa de escoamento da safra, na opinião do presidente e CEO da Bunge Brasil, Raul Padilla. (Canal Rural)
 

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