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17/11/2015

         
 

 
 


 

Porto Alegre, 17 de novembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.148

 

 Rodada de negócios reunirá cem empresários chineses com setor lácteo gaúcho

A comitiva brasileira que está em missão internacional à China reúne-se amanhã (18/11) com um grupo de cem empresários chineses para prospecção de negócios. Segundo a representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, que representa o setor lácteo gaúcho, a expectativa é positiva uma vez que o mercado chinês se abriu à produção brasileira recentemente. "Queremos fazer uma abordagem mais específica para o leite", ressaltou ela, que está acompanhada do diretor da Lactalis, Guilherme Portella.

Segundo Michele, neste momento, as empresas brasileiras precisam apenas preencher os formulários do cadastro de suas plantas, para formalizar os negócios. O documento foi encaminhado na semana passada às empresas interessadas. A projeção do Mapa é que as exportações poderão ter incremento de US$ 45 milhões por ano. 
Nesta mesma linha, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância da presença do Sindicato nas negociações na China. "O mercado chinês é estratégico para as indústrias brasileiras pelo seu grande potencial. Teremos condições de exportar ao maior importador do mundo de lácteos, além da atuação que estamos tendo com a Rússia", afirmou o presidente.
À tarde, a comitiva irá visitar uma Feira de Alimentos, também em Pequim, onde poderão ver novos produtos. Nesta terça-feira (17/11), a comitiva recebeu as boas vindas da Embaixada da China. Na ocasião, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou a força de consumo de lácteos do Oriente Médio e detalhou os avanços obtidos durante o início da comitiva, que já passou pela Arábia Saudita e Índia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Sindilat propõe parceria com Seapa para atender normas do Sisbi
 
O Sindilat apresentou nesta segunda-feira (16/11) uma proposta de cooperação técnica à Secretaria Estadual de Agricultura (Seapa). A proposta apresentada à secretária-adjunta da Seapa, Ildara Vargas, prevê o treinamento dos agentes para o atendimento das não conformidades das exigências da MAPA. A medida é fundamental para a homologação no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi - POA). O assunto será retornado em novo encontro na próxima semana.
A importância do Sisbi-POA se dá porque as exigências para inspeção estadual são iguais às do padrão nacional, liberando, desta forma, acesso a novos mercados. Além dos benefícios fiscais que advém da medida, ela também representa abertura de mercado e estimula a concorrência dos produtos lácteos gaúchos em outras praças. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o fato ainda colabora para o escoamento dos excedentes de produção do Rio Grande do Sul, atualmente em torno de 60% da produção local.
Segundo a médica veterinária e consultora de Qualidade, Letícia Vieira Cappiello, que também esteve presente no encontro, o treinamento deve ocorrer em três âmbitos: autocontrole; APPCC (análise de perigos e pontos críticos de controle) e Análise de projeto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Leilão GDT: Preços de lácteos voltam a despencar no mercado internacional

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (17/11) segue em queda, dessa vez de 7,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.345/tonelada. Já é a terceira queda seguida nos preços de lácteos.

O leite em pó integral apresentou queda de 11,0%, sendo comercializado a US$ 2.148/tonelada. O leite em pó desnatado também sofreu queda, indo a US$1.851/ton (-8,1%). O queijo cheddar também teve redução nos preços, chegando a US$2.874/tonelada (-5,0% sobre o último leilão).
Neste leilão foram vendidas 30.044 toneladas de produtos lácteos, valor cerca de 24% inferior ao mesmo período do ano passado. 
Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também tiveram quedas, com os preços futuros oscilando entre US$2.065 e US$2.320/ton. (A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade)

 
 
 
Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em outubro de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de novembro é de R$ 1,7981/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br/conseleite/. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
Mercosul X UE 
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse que Mercosul e União Europeia devem trocar propostas para um acordo bilateral de comércio entre os blocos ainda neste ano. A expectativa do ministro é de que o acordo seja aprovado em 2016 e entre em vigor em 2017. Segundo Monteiro, a proposta do Mercosul já está pronta e abrange 90% dos bens que fazem parte do comércio entre os blocos. "O Mercosul nunca preparou uma oferta de acesso a mercados tão ambiciosa", disse o ministro nesta segunda feira, durante evento promovido pela Eurocâmaras, grupo que reúne as câmaras de comércio dos países da UE, em São Paulo. Ele afirmou que nenhum setor da economia ficou de fora da proposta, que incluiu até o setor de serviços, considerado um dos mais sensíveis ao acordo bilateral, e compras governamentais. O ministro destacou, porém, que a proposta da UE na área agrícola precisará ter maior alcance em comparação à oferta anterior. "Essa é uma condição essencial para avançarmos nas negociações." Para Monteiro, o acordo pode proporcionar aumento da produtividade e da competitividade das empresas brasileiras, ao estimular a internacionalização de empresas e o aumento do fluxo de investimentos. (Fonte:Folha de SP)

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