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07/10/2015

         

 
 


 

Porto Alegre, 07 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.122

 

 Leite com Café
 
Reunido com o setor lácteo nacional, o representante da Receita Federal, apresentou na manhã desta quarta-feira (7/10), em Brasília, estudo desenvolvido com o objetivo de simplificar a forma de apuração e o aproveitamento dos créditos presumidos de PIS/Cofins. Representando o Sindilat, o diretor tesoureiro Angelo Paulo Sartor acompanhou o leite com café da manhã, que também reuniu parlamentares e lideranças. A ideia da Receita Federal é reduzir as diferenças de apuração e cobrança entre os diferentes setores e produtos.representante da receita federal 

Produção de leite da Nova Zelândia cai no ritmo mais rápido desde pelo menos os anos noventa

A queda na produção de leite da Nova Zelândia, cujas perspectivas de declínio têm sido um importante fator na recuperação dos preços globais, deverá ocorrer ainda mais rápido do que se pensava anteriormente - em seu nível mais acentuado desde pelo menos os anos noventa.

O Banco da Nova Zelândia (BNZ) expandiu para 6%, de 4%, a expectativa de queda nessa estação na produção de leite na Nova Zelândia. A previsão veio duas semanas depois de a Fonterra ter revisado sua previsão para queda na produção de leite em 2015-16, que começou em junho, para 5%, de 2%. A produção declinou em três estações até agora nesse século, mas nunca em mais de 3%, mostraram dados do BNZ.

O banco disse que essa redução nas expectativas seguiu uma produção menor do que a esperada de leite até agora nesse ano, até este mês, que tipicamente marca o pico sazonal na produção, o chamado "flush da primavera", ajudado pelas fortes condições de pastagens.

"A Fonterra notou que sua ingestão de leite caiu 8% em uma base semanal até setembro", disse o BNZ, citando condições de seca e o desincentivo aos produtores devido ao preço do leite, que alcançou seu menor valor em 13 anos no começo da estação. "A menor produção nesse ponto reflete uma combinação de clima desfavorável no inverno e começo da primavera, provavelmente menos vacas em lactação e baixo preço do leite".

O El Niño, que tem uma história de causar seca em algumas áreas importantes de produção leiteira, está gerando dúvidas sobre o futuro da produção. "A maior variação na oferta de leite anual ocorre na segunda metade da estação, durante o verão e o outono [no hemisfério sul]. É aí que as condições atuais do El Niño deverão prejudicar mais a produção, se de fato prejudicarem em alguma extensão".

Esses comentários seguem uma forte recuperação nos preços dos lácteos, que aumentaram 48% desde o começo de agosto nos leilões da GlobalDairyTrade, da Fonterra. "As expectativas de menor produção de leite na Nova Zelândia são pelo menos parte do forte aumento nos preços dos lácteos nos últimos dois meses".

A melhor previsão de preços tem potencialmente aumentado em NZ$ 2 bilhões (US$ 1,28 bilhões) as previsões de receitas com lácteos da Nova Zelândia, levando-as para um valor acima das de 2014-15. Entretanto, o valor "ainda será de mais de NZ$ 5 bilhões (US$ 3,21 bilhões) a menos do que o obtido nas duas estações anteriores e quase NZ$ 2 bilhões (US$ 1,28 bilhões) a menos que a média dos últimos cinco anos. 
Em 05/10/15 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,57382 
1,54878 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(Fonte: Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)

PREÇO INTERNACIONAL DE LÁCTEOS TEM NOVA ALTA

Cotação do leite em pó integral em leilão subiu mais 12,9%, para um valor médio de US$ 2.824 por tonelada.
Os preços dos lácteos no mercado internacional voltaram a registrar valorização expressiva ontem no pregão quinzenal da plataforma Global Dairy Trade (GDT), que tem entre seus principais participantes a cooperativa neozelandesa Fonterra.

A cotação do leite em pó integral subiu mais 12,9% sobre o leilão anterior, para um valor médio de US$ 2.824 por tonelada, enquanto o leite em pó desnatado teve alta de 13,4%, para um preço médio de US$ 2.267, conforme dados divulgados pela plataforma. Os preços negociados nesse leilão são referência para o mercado internacional de lácteos.

O pregão de ontem teve 180 participantes e vendeu 35.243 toneladas de produtos lácteos. No leilão anterior, no dia 16 de setembro, houve 186 participantes e 36.050 toneladas de lácteos foram vendidas.

Com a nova valorização, o leite em pó brasileiro fica mais competitivo no mercado internacional, apesar de o dólar ter baixado em relação ao real nos últimos dias, dizem analistas.

Depois de atingirem baixas históricas em agosto, os preços dos lácteos no leilão da plataforma GDT começaram a subir em meados daquele mês, depois que a Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, anunciou que reduziria suas ofertas nos pregões. O efeito foi imediato e houve alta em todos os leilões desde o anúncio.

Para Laércio Barbosa, do Laticínios Jussara, a nova valorização ainda reflete a estratégia da Fonterra de reduzir as ofertas de lácteos. Mas Valter Galan, analista da consultoria especializada em lácteos MilkPoint, considera que a alta de ontem já é resultado do aumento da demanda por lácteos por parte de países africanos e do Oriente Médio.

Além disso, segundo o analista, também há negociações com lácteos a preços mais elevados fora do leilão, o que influenciou os valores no pregão. Na Europa, por exemplo, tem havido negócios com leite em pó integral por entre US$ 2.600 e US$ 2.800 e na Oceania, a US$ 3.000 por tonelada.

A China, no entanto, um dos clientes que têm capacidade de influenciar os preços internacionais, continua fora do mercado, de acordo com Galan. Para o analista, a redução da oferta pela Fonterra tem influência nas cotações negociadas no leilão, mas não é mais a principal razão. Ele acrescentou que também começa a haver queda nos estoques de lácteos dos EUA, outro importante exportador de lácteos.
(Fonte: Valor Econômico, adaptado pela Equipe Milknet)
 

 
Estudo aponta que se governo concedesse à iniciativa Privada 42% dos R$ 198 bi anunciados, PIB avançaria R$ 256 bi
A concessão de apenas uma parte do Programa de Investimento
em Logística (PIL), lançado em junho pela presidente Dilma Rousseff, seria suficiente para dar novo gás ao Produto Interno Bruto(PIB), que neste ano deve cair 2,85%. Cálculos da GO Associados mostram que se o governo conseguisse conceder à iniciativa privada 42% dos R$ 198 bilhões anunciados, havería um incremento de R$ 256,4 bilhões no PIB do Brasil. Os dados, constantes no 5º Boletim Trimestral da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apcop), mostram que, para cada R$ 1 investido, há um aumento de R$ 3 no PIB. A concessão de R$ 84 bilhões em estradas, aeroportos, ferrovias e portos criaria 4,9 milhões de novos postos de trabalho - até o segundo trimestre o setor havia perdido 700 mil empregos formais e informais por causa da crise econômica. "Quando uma empresa faz uma obra, ela compra insumos e contrata gente. É um círculo virtuoso, que terá impacto numa série de setores e atividades", afirma o sócio e economista da GO Associados, Gesner Oliveira. Segundo ele, os números que incluem apenas projetos considerados mais fáceis de serem implementados - são uma demonstração de como a infraestrutura pode contribuir para o crescimento da economia. Mas, apesar dos benefícios claros para combater a atual crise econômica, o governo empacou na agenda de concessões. Na melhor das hipóteses, apenas um leilão será realizado este ano: a Rodovia do Frango, entre o Paraná e Santa Catarina. Segundo o Ministério dos Transportes, os estudos foram encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU) em 31 de agosto, com expectativa de ser liberado em 45 dias. Só a partir daí o governo poderia lançar o edital e marcar o leilão das rodovias, de R$ 3,5 bilhões. "O investidor olha com pessimismo para a economia brasileira, mas tem apetite por esses projetos", afirma o presidente da Apeop, Luciano Amadio. Para ter ideia do interesse da iniciativa privada, apesar da crise que assola o setor, a entidade formou79 grupos, cada um com três ou quatro empresas, para analisar projetos em 35 áreas diferentes. "Mas está tudo parado, seja em concessões do governo federal ou estadual. "Segundo o Ministério dos Transportes, duas rodovias estão em fase de audiência pública e outra deve ter os estudos enviados em breve para o TCU. Há ainda 11 lotes de estradas que estão em processo de procedimento de manifestação de interesse (PMI), em que as empresas frisem os estudos e apresentam para o governo fazer o leilão. Nas ferrovias, as PMIs começam a ser entregues pela iniciativa privada. O projeto mais avançado é o trecho Rio de Janeiro- Vitória. No setor de portos, o governo avançou na autorização de renovação antecipada de alguns contratos de arrendamentos. Até agora a Secretaria de Portos liberou a prorrogação do contrato de seis terminais, que devem representar investimentos de R$ 5 bilhões nos próximos anos. Há ainda expectativa de que o governo consiga fazer os leilões de áreas no Porto de Santos e Pará ainda este ano. "Temos de correr atrás para recuperar o prejuízo que o setor teve até agora", afirma Amadio. (Fonte: CNI)
 
 
Minas Gerais eleva ICMS sobre energia elétrica
A partir de 2016, vários segmentos econômicos no Estado de Minas Gerais vão pagar mais ICMS. Foram publicados no Diário Oficial do Estado o aumento da alíquota da energia elétrica para comerciantes e prestadores de serviços, de 18% para 25%, e a revogação de benefícios fiscais concedidos para uma série de produtos ¬ tratores, medicamentos, lâmpadas e uniforme escolar, entre outros. A alíquota do ICMS sobre a energia elétrica foi alterada por meio da Lei nº 21.781. A norma também inclui na legislação mineira a tributação sobre o comércio eletrônico interestadual ¬ bens ou serviços destinados a consumidor final não contribuinte. Estabelece os percentuais da nova partilha entre os Estados de origem e destino, segundo a Emenda Constitucional nº 87, publicada este ano. Já o Decreto nº 46.859 revogou benefícios fiscais que reduziram a alíquota do ICMS ¬ de 18% para 7% ou 12% ¬ recolhido em operações internas de uma lista longa de produtos, que inclui ainda telhas, embalagens, fios têxteis e água sanitária (12%) e blocos pré¬fabricados (7%). "Com a revogação dos benefícios, automaticamente volta a vigorar a alíquota original de 18%", afirma o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária. Ambas as novidades entram em vigor em janeiro. "O mais temerário é que as medidas, especialmente a relacionada à energia elétrica, vão aumentar o custo das empresas, o que deverá ser refletido no preço dos produtos comercializados ou serviços prestados", afirma Jabour. Segundo ele, porém, não há ilegalidade ou inconstitucionalidade nas normas.

 

    

 

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