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17/08/2015

 


 

Porto Alegre, 17 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.086

 

   Primeiro robô de ordenha começa a funcionar no Estado

Um robô com capacidade de identificar e ordenhar vacas começou a funcionar nesta sexta-feira (14/08) numa propriedade leiteira no município de Paraí, no Interior do Rio Grande do Sul. Esse é o primeiro equipamento a entrar em operação no Estado. Sozinho, ele tem capacidade de identificar o animal, por meio da leitura de um sensor, destinar a quantidade de ração ideal, fazer a higienização e, posteriormente, a ordenha. E mais do que isso. Durante o processo de retirada do leite, o robô consegue identificar a qualidade do leite, separando aquele que não seja adequado.
 


A aquisição foi feita pelo proprietário Pedro Nólio, associado da cooperativa Santa Clara. Além da automatização, outra vantagem é que o equipamento funciona 24 horas. O valor total do investimento foi de R$ 1 milhão, que envolve o equipamento (importado da Holanda) e as adequações na propriedade. A capacidade é de retirada de 2 mil litros de leite por dia, similar à produção atual.

Segundo o presidente do Sindilat e da Santa Clara, Alexandre Guerra, o equipamento é um passo a mais na busca pela excelência do leite produzido no Estado. Isso porque há maiores garantias da qualidade e um cuidado mais detalhado do animal. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Comércio Global de Lácteos começou a diminuir em 2014

As aquisições por parte dos grandes compradores começaram a cair, após cinco anos de crescimento sustentável.

Enquanto os mercados globais de lácteos caem ao mínimo em muitos anos neste verão, o abrandamento do crescimento da demanda global podia ser rastreado desde o ano passado.

As importações de leite em pó, queijo, manteiga e soro de leite de oito dos principais compradores de lácteos - que representam um pouco mais da metade do total mundial do comércio - totalizou 4,62 milhões de toneladas no ano passado, uma fração do anterior. A performance veio quando o grupo formado por - China, Sudeste asiático, Argélia, México, Japão, Rússia, Estados Unidos e Venezuela - cresceram 8% ao ano, nos últimos cinco anos, conforme dados do Global Trade Atlas.

As importações da China - perto de 1,5 milhões de toneladas no último ano - foram 6% superiores às de 2013, com enorme crescimento no primeiro semestre do ano, seguidas de forte declínio no segundo. Com uma cesta de produtos, a China foi responsável por 17% de todo comércio mundial, incluindo mais de um quarto do comércio de leite em pó integral e do soro de leite.


 
O Sudeste Asiático (Indonésia, Filipinas, Malásia, Tailândia e Cingapura) importaram 1,2 milhões de toneladas, 3% mais que no ano anterior. Malásia e Tailândia tiveram crescimento de dois dígitos, enquanto a Indonésia e Filipinas reduziam as compras. Estes cinco países importaram cerca de um quarto do leite em pó desnatado comercializado.

A Argélia importou 422.000 toneladas, 38% mais que em 2013. A maior parte das importações foram de leite em pó, ficando a Argélia com a compra de 16% de todo o leite em pó comercializado no mercado mundial.

O México importou 400.000 toneladas - queda de 2% - foi responsável por aproximadamente 10% do leite em pó desnatado negociado no mercado mundial, e foi o quarto maior importador mundial de queijo e o terceiro maior importador de produtos de soro de leite.

O Japão importou 343.000 toneladas, 4% mais que no ano anterior. O Japão é o maior importador mundial de queijos, responsável por mais de 10% do comércio mundial.

Excluindo as compras efetuadas dentro da parceria com a Bielorrússia, as importações feitas pela Rússia perderam 37% e ficaram em 311.000 toneladas. As importações caíram nos últimos cinco meses do ano, depois do embargo aos produtos lácteos procedentes da Europa. A Rússia fora o maior importador mundial de manteiga e o segundo maior importador de queijo no ano anterior, respondendo por 8 e 10% do comércio mundial de cada um dos produtos.

Os Estados Unidos importaram 238.000 toneladas, quase a mesma quantidade que no ano anterior. Desta cesta de produtos, as importações dos Estados Unidos são predominantemente de queijo, sendo o terceiro maior importador mundial.

A Venezuela importou pouco menos de 189.000 toneladas, queda de 15% em relação ao ano anterior. A Venezuela compra principalmente, leite em pó integral. (Usdec/Tradução Livre: Terra Viva)

 
Fenômeno El Niño de 2015 deve ser um dos mais fortes da história 
 
Especialistas alertam que o fenômeno climático El Niño atualmente em curso pode ser um dos mais fortes da história. Segundo climatologistas, este já é o segundo mais potente registrado para esta época do ano. 
 
Caracterizado por um aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na região tropical, o El Niño pode afetar o clima regional e global. Os principais efeitos são mudanças dos padrões de vento, com reflexos sobretudo sobre os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Devido à sua provável potência, o El Niño atual foi informalmente batizado de Bruce Lee, célebre ator de filmes de artes marciais, pelo blog da Noaa (agência de atmosférica e de oceanos do governo dos EUA). Segundo a agência, as temperaturas médias da superfície do mar em uma zona chave do Pacífico equatorial "poderiam alcançar ou superar os 2 graus Celsius acima do normal, o que só foi registrado três vezes nos últimos 65 anos". 
 
Extremos
 
Um El Niño mais intenso significa boas notícias para algumas áreas do planeta, mas perspectivas de catástrofes climáticas para várias outras regiões. O fenômeno costuma tornar a temporada de furacões do Atlântico menos intensa. Já os ciclones registrados no Pacífico costumam ficar bem mais fortes do que o habitualmente registrado. Cinco anos atrás, no último El Niño, houve uma série de eventos extremos, com destaque para secas anormais na Austrália, Filipinas e Equador, ondas de calor no Brasil e várias inundações no México. O fenômeno tem influência direta sobre a circulação atmosférica e, no caso do Brasil, pode provocar mais chuvas no Sul e secas ainda mais extremas no Nordeste. No Sudeste, a tendência é que haja uma elevação nas temperaturas. Até agora, o El Niño mais forte já registrado ocorreu em 1997 e 1998. Mas, ao contrário do deste ano, ele começou fraco e terminou intenso. (Folha de SP)
 
Aliança pede vaga na Câmara
A Languiru, de Westfália, e o Pool de Leite da intercooperação ABC apresentarão seus sistemas de pagamento por qualidade durante reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, quarta-feira, em Florianópolis. A importância do cumprimento das exigências previstas na Instrução Normativa (IN) 62 também será abordada. "Nem todos os produtores cumprem e nem todas as indústrias exigem", reconhece o coordenador geral da Aliança Láctea Sul Brasileira, Ronei Volpi, que também é criador de gado de leite e presidente do Conseleite Paraná. O coordenador da Câmara Setorial do Leite no Rio Grande do Sul, Danilo Cavalcanti, destaca que o Estado, segundo maior produtor de leite do país, com 11,5 milhões de litros por dia, não tem representação na Câmara Setorial Nacional do Leite. Por isso, durante o encontro em Florianópolis, será elaborada solicitação de cadeira para a Aliança Láctea Sul Brasileira. (Correio do Povo)
 
 
 

 

    

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