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Aliança Láctea Sul propõe ações para exportar com qualidade

DSC 2614A segunda reunião técnica da Aliança Láctea Sul Brasileira aconteceu nesta quinta-feira (23/04) no auditório da Farsul, em Porto Alegre, onde reuniu lideranças do setor do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O presidente da Comissão de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná e também coordenador da Aliança Láctea, Ronei Volpi, afirmou que é fundamental o envolvimento de forma equânime do setor público e o privado através de ações que acelerem o processo de qualificação e de produtividade do segmento lácteo. Desta forma, preparar o setor para ser cada vez mais competitivo no mercado global.

Durante a manhã, cinco grupos temáticos criados na reunião anterior, em Florianópolis, reuniram-se para discutir a criação de programas de pagamento por qualidade, transferência de tecnologia, assistência técnica e qualificação, a sanidade e inspeção, a gestão industrial e de transporte e a política tributária e desenvolvimento de mercado.

À tarde, com a presença dos secretários de Agricultura, Pecuária e Abastecimento dos três estados do Sul e a coordenação do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, foram apresentadas propostas de ações definidas pelos grupos de trabalho. Estas ações envolvem os setores público e privado num esforço de desenvolver todos os elos da cadeia láctea no sul do país. Com a união dos três estados, o Sul pode se tornar ainda este ano a região de maior produção do País, superando pela primeira vez o Sudeste.

José Augusto Horst, da Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, fez um relato das propostas do Grupo da Qualidade, entre elas a revisão e atualização do Instrução Normativa 62 de 2011.

O grupo salientou a importância do pagamento por qualidade da indústria para o produtor, com bonificação e penalização via preço.
O grupo da Sanidade, representado por Inácio Kroetz, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), propôs a busca de harmonização na identificação dos animais sob o programa Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e atualizar o cadastro agropecuário. Além disso, ampliar a participação da União nas compensações financeiras com os animais doentes e ações complementares, como manter a apresentação da salvaguarda sanitária, exigência básica para obter as compensações.

A organização de um workshop por Estado com resultados já na próxima reunião da Aliança Láctea, que acontecerá em 17 de julho, em Florianópolis, foi a proposta do grupo Qualidade e Sanidade, representado por Andreia Claudino, engenheira química, baseado nas necessidades detectadas pelos grupos.

O grupo Desenvolvimento Industrial, representado pelo vice-presidente do Conseleite do Paraná, Wilson Thiesen, propõe uma política tributária harmônica entre os três estados do Sul, evitando a guerra fiscal. Ressalva que é necessário esperar o Senado definir as alíquotas interestaduais. “Até lá, devemos lutar contra a ação predatória, de outros estados que levam a matéria-prima dos estados do Sul e utilizar incentivos fiscais para produzir leite UHT”, afirmou Thiesen. O grupo entende também que é necessária uma maior participação das indústrias dos três estados nas reuniões da Aliança Láctea.

Pelo Sindilat estiveram presentes Renato Kreimeier, Darlan Paharini, Jéferson Farias e Fernando Staggemeier. (Com Efeito Comunicação Estratégica/Sindilat)

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